Ultimamente não tenho aparecido muito por aqui, mais por falta de vontade que de temas (que os há), mas não podia deixar de passar por cá para desejar a todos
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Isto promete...
Início de constipação, noite mal ou mesmo nada dormida, chuvada logo à saída de casa puxada a vento, sapatos molhados (vá lá, parece que só por fora), comboios atrasados ou suprimidos, uma máquina de ponto que me devolve a indicação "Sem dados de funcionário"...
E ainda não são 9 da manhã!
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Dúvidas de um contribuinte
O governo (?) português anda a preparar uma grande revolução/renovação/re-qualquer coisa na estrutura do estado. Para isso conta com o auxílio de técnicos do FMI, aquela organização que não foi capaz de prever que as medidas que, em conjunto com o BCE e CE, impôs a países como o nosso e a Grécia iam provocar o que estão a provocar.
Pergunta: se para fazer uma reforma do sector público o governo (?) português recorre a técnicos do FMI, para que servem os muitos "especialistas" nacionais que este governo contratou?
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Adriano Correia de Oliveira
Adriano Correia de Oliveira (Avintes1, 9 de Abril de 1942 - Avintes, 16 de Outubro de 1982)
Faz hoje 30 anos que desapareceu...
Faz hoje 30 anos que desapareceu...
1 Encontrei também uma referência ao Porto como local de nascimento, mas optei por usar Avintes por ser a referência que mais vezes encontrei (o que não significa que seja essa a naturalidade correcta).
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domingo, 7 de outubro de 2012
Canal Desperdício
Nas minhas deambulações pelo Facebook descobri a página do Canal de História (versão portuguesa, porque também existe a versão espanhola).
Pelo que li nos comentários dos utilizadores que "gostam" da página (e do canal), vejo que não sou o único a pensar que aquele canal por cabo já conheceu melhores dias. E, ainda mais, os programas mais criticados são precisamente aqueles que eu crítico e considero que nada têm a ver com o espírito (pelo menos inicial) do canal.
Alguém do canal defende-se que aquilo representa o pluralismo... Só é pena é que muitos dos programas nada tenham a ver com História, como o nome do Canal de História assim parece indicar.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Dizem que é música
Dizem que é um "complemento específico do projeto "Lisboa em si" (obra musical, a realizar em 2013, utilizando apenas os sons da cidade de Lisboa e onde se incluem, naturalmente, os sons dos elétricos e autocarros da CARRIS) e no qual o autor, o músico Pedro Castanheira, utilizou os sons dos mais variados objetos do espólio do MUSEU DA CARRIS." e chama-se Carris em Si.
Não há dúvida que ando a ficar velho e extremamente retrógrado!
Não há dúvida que ando a ficar velho e extremamente retrógrado!
Post propositadamente não etiquetado para não ferir susceptibilidades! Já o vídeo ostenta no Youtube a categoria Música!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A agridoçura da situação
A vontade é cada vez menor!
Para tudo!
Há três semanas que não escrevo nada aqui! O meu hobby de eleição, o modelismo, está parado ainda há mais tempo!
Nada me anima.
A reacção dos portugueses às medidas recentemente anunciadas e que deu origem à maior manifestação desde a do 1º de Maio de 1974 deixou-me um sabor agridoce. Se por um lado parece que o pessoal começa a despertar, por outro entristece-me que só agora é que muita gente se apercebeu do mal que se tem andado a fazer à causa pública.
Como trabalhador de uma empresa do sector do estado acabo por levar por tabela dos dois lados, tendo "direito" a tudo o que há de mau na função pública (mas sem ter direito ao que possa haver de bom no funcionalismo público - afinal de contas não sou funcionário público) e ao que há de mau nas empresas privadas (mas sem ter direito ao que possa haver de bom no sector privado - afinal de contas trabalho para o Estado).
Há quase 2 anos que tenho cortes no meu vencimento, mas quando reclamava disso havia sempre quem me dissesse que eu tinha que aguentar, que as coisas estavam más e que eu e os meus pares só olhavamos para o nosso umbigo e que para o bem da nação teríamos que fazer um esforço!
Agora que esse esforço se "democratizou" para a restante classe média, algumas dessas pessoas mudaram de opinião. Agora a hora não é para "aguentar" e para se fazer um "sacrifício". Agora as coisas já "não podem ser assim" e "temos que ir à luta"!
E a sensação com que fico é que se houver um recuo nas medidas anunciadas há 15 dias, tudo voltará ao que era até ao tal anúncio, comigo e os meus pares a levarmos com as medidas de contenção "porque tem que ser", sem qualquer solidariedade dos que agora tanto gritam que "não pode ser", continuando com os cortes no vencimento que sofremos desde Janeiro de 2011 e ainda com a agravante de no próximo ano irmos receber o subsídio de férias que não recebemos este anos, em suaves prestações mensais, prestações que poderão aumentar ainda mais a carga fiscal, pois não está posto de lado o risco de todos (eu e os meus pares) subirmos de escalão do IRS à conta disso e desse imposto ainda ser pago a "preços" de 2013!
De facto, não há mesmo nada que me anime!
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Realidade ignorante
Depois de refeita a azinhaga existente entre a Avenida Infante Dom Henrique e o que sobrou da Avenida da Ribeira das Naus, o trânsito na zona da Praça do Comércio voltou ao que era até ao mês passado e com essa alteração também as paragens da Carris voltaram ao "sítio"!
Só que pelos vistos há tripulantes que ainda não sabem da nova alteração e continuam a seguir pelo desvio de percurso que funcionou durante as obras!
E depois os passageiros é que são ignorantes!
(Se alguém da Carris ler esta coisa, o autocarro 2335 deve ter o ar condicionado avariado)
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Renovação
A primeira coisa que fiz esta semana (sem contar com as tarefas que as pessoas normais fazem antes de sair de casa, claro) foi entregar o formulário para renovação do cartão do passe.
Vamos lá a ver se não me arrependo de ter gasto aqueles 7 euros (mais foto)...
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
As montras do Grandella
Há 24 anos, sensivelmente à hora a que publico este post, um autocarro de dois pisos da Carris parou no semáforo do cruzamento entre as ruas do Ouro e da Assunção. Do piso de cima daquele autocarro e enquanto aquele semáforo não abria, deixei-me ficar a olhar para os televisores que se encontravam nas montras que aparecem à direita da imagem.
Menos de 12 horas depois tudo tinha desaparecido em chamas e fumo...
Foto retirada do Street View do Google Maps.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Diário do Passageiro
Está muito calor e por isso hoje resolvi apanhar o 759 nos Restauradores, em vez de fazer a habitual caminhada desde a Estação do Rossio até Santa Apolónia, onde costumo apanhar o autocarro.
O azar começou logo que cheguei à paragem: o autocarro tinha acabado de partir.
Como o próximo seria daí a 12 minutos (às 18:14) e estava realmente muito calor, deixei-me estar, embora com algum receio por causa das obras do Terreiro do Paço e do caos que elas provocam.
Por volta das 18:10 fiquei mais tranquilo: tinha chegado um 759 ao outro lado da praça, do lado dos CTT!
Às 18:14, hora da suposta partida, nada! O tal autocarro continuava parado do outro lado!
Às 18:15 aparece um segundo 759 que pára atrás do primeiro. Cerca de dois minutos depois arranca! Pode ser que tenhamos sorte e este segundo autocarro seja afinal o das 18:14 que se atrasou!
Desilusão: o tal segundo autocarro acaba por estacionar já do lado do Palácio Foz, atrás de outro autocarro que fazia a carreira 709!
Três minutos depois, por volta das 18:20, o primeiro autocarro, o tal que tinha chegado às18:10, arranca finalmente, dá a volta no cruzamento da Avenida com o Largo da Anunciada e... segue em direcção ao Rossio pela faixa central dos Restauradores com a bandeira de RESERVADO (e a chapa bem visível da carreira 759!)!
Finalmente, às 18:23, o segundo autocarro lá saiu do sítio onde tinha estacionado (entretanto o 709 já havia partido) e lá tivemos, finalmente direito a um autocarro, dentro do horário da carreira, mas 24 minutos depois do último ter saído!
No final...
- Acabei por chegar a casa mais tarde do que é habitual com a tal caminhada;
- Não percebi a razão daquele primeiro autocarro ter saído à hora a que saiu como reservado, depois de ter estado 10 minutos parado, e ainda por cima em direcção a nenhuma estação de recolha (se o fizesse iria, com toda a certeza, pela Avenida e não pelo Rossio e ainda justificaria a sua saída de serviço com uma hipotética avaria);
- Verifiquei que apesar do caos no trânsito, os autocarros até estão a chegar a horas ao terminal dos Restauradores, a Carris é que depois não os põe a andar;
- Fiquei com vontade de deixar de ser cliente e passar a ser apenas utilizador!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Lucretia Divina
Para mim um dos mais interessantes projectos dos inícios dos 1990... Pena terem durado tão pouco tempo (em 1994 acabaram), tal como muitos outros...
Maria...
Maria...
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Guetos de Lisboa
Na década de 1980 e início da seguinte, toda a zona a que actualmente se dá o nome de Chelas era considerada como um gueto dentro de Lisboa, tal era a falta de ligações entre aquela enorme zona e o resto da cidade.
Basicamente podia-se entrar e sair de Chelas (refiro-me à parte nova, não à antiga junto ao Convento de Chelas) através da Avenida Dr. Augusto Castro, da qual saiam algumas radiais de acesso aos bairros que a circundavam e do lado do rio até à Avenida Infante D. Henrique (criando-se assim um outro acesso). Esta avenida terminava em antigas azinhagas através das quais se acedia a outras zonas de Chelas, entre as quais a famosa J. Seguindo esse trajecto através da Zona J, o caminho bifurcava-se, podendo-se aceder, mais uma vez através de azinhagas, a outras duas ligações de Chelas ao resto da cidade, uma através do Vale Fundão e da ligação deste ao troço da Av. Infante D. Henrique que na altura terminava junto à estação de Braço de Prata, e a segunda através de mais azinhagas em direcção ao Bairro da Madre de Deus e daí até Xabregas, caminho que tinha um estrangulamento sobre a linha de cintura, já a chegar ao referido bairro, e por onde apenas passava um carro de cada vez (incrivelmente, esta azinhaga foi substituída no ano passado por um novo arruamento que tem o mesmo problema: largura insuficiente para o cruzamento de dois veículos).
Os transportes públicos da zona reflectiam este estado de coisas, com as carreiras de autocarros a usarem todas as quatro formas de chegar e sair de Chelas, com mais ou menos variantes dentro da zona em questão.
Para inverter este estado de coisas (e a partir de meados da década de 1990, com o impulso criado pela necessidade de criar acessos à zona oriental/Expo '98) a Câmara Municipal de Lisboa viu-se forçada a pôr em marcha alguns dos muitos projectos que vegetavam no papel há décadas. O resultado é que no final da década de 1990 e depois de muitos milhões gastos, Chelas (nova) ficou como uma das zonas com mais e melhores acessos de toda a cidade, tendo ganho várias ligações directas ao lado ocidental (Olaias, Av. EUA e Av. D. Rodrigo da Cunha), uma ligação directa entre a Av. Marechal Gomes da Costa e a zona antiga de Chelas/Xabregas e beneficiando ainda da conclusão da Av. Infante D. Henrique. Todas estas inaugurações tiveram igualmente reflexo na rede de transportes da zona, passando a haver mais ligações/opções por autocarro que antes, facto ainda reforçado com a inauguração da primeira linha de metro construída de raíz depois da inauguração deste meio de transporte.
Depois desta introdução histórico-urbanística lanço uma questão: tendo a Câmara Municipal de Lisboa gasto milhões em abrir acessibilidades em Chelas para acabar com o gueto (era a palavra que se usava oficiosamente na altura), por que motivo gasta actualmente tantos milhões em obras para fazer exactamente o contrário na zona histórica da cidade?
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terça-feira, 7 de agosto de 2012
Cheira mal, cheira a Lisboa
É impressão minha ou Lisboa deixou de ser limpa?
Para além do muito lixo a voar por todas as ruas da cidade, são muitos os pontos onde se sente sempre um forte cheiro a podre!
Para além do muito lixo a voar por todas as ruas da cidade, são muitos os pontos onde se sente sempre um forte cheiro a podre!
Algo vai muito mal na gestão da minha terra!
sábado, 21 de julho de 2012
Todos diferentes e realmente todos iguais
Com o recente falecimento de José Hermano Saraiva, assisti, através da internet, a um fenómeno que já antes havia visto quando do falecimento desse outro grande vulto da cultura nacional, de seu nome José Saramago: uma chuva de mensagens que minimizam ou desprezam por completo o trabalho intelectual e cultural da pessoa em causa devido às suas posições políticas.
Não concordo, nem concordei ou concordarei com as posições políticas de José Hermano Saraiva (ainda ontem na RTP 1 foi emitida uma entrevista dele onde dizia que "Salazar era um santo"!), da mesma forma que não concordo, concordei ou concordarei com posições tomadas por José Saramago, nomeadamente no que dizia respeito a Cuba. Mas não querer conhecer ou querer esconder a importância dos seus trabalhos "não-políticos" é revelador de uma pobreza de espírito atroz e de uma enorme falta de tolerância.
Perante isto, apenas posso concluir que o autor (ou autores) do famoso slogan contra o racismo e a discriminação racial estavam mais que certos: toda a gente se arma em diferente e melhor que o adversário, mas logo no topo - sem precisarmos de ir ao fundo - somos mesmo todos muito iguais.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Informação ao público - Opus 500
Parece que estamos a 4 dias de alterações na rede da Carris!
Parece!
Informação é que é coisa que continua a ser nula!
É mais útil ao passageiro ver cartazes nos autocarros a convidá-lo a viajar com cervídeos do que saber com que carreiras pode contar já no próximo Sábado!
Opus 500 por ser esta a 500ª publicação neste blog.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Redes sociais
Ao início metiam-me medo e eu fugia delas. Mas à medida que fui aprendendo o que eram e, principalmente, como funcionavam e quais os cuidados a ter, fui-lhes tomando o gosto, primeiro no Hi5, depois no Facebook.
Hoje não consigo passar sem este último e, confesso, tornei-me num viciado.
Para quem, como eu, prefere estar em casa, longe das pessoas, as redes sociais acabam por ser um escape, mas com o efeito perverso de fazer com que as pessoas se fechem ainda mais em si mesmas, limitando-se a tomar a "aspirina social" contra a solidão que as redes sociais proporcionam.
Por outro lado, graças a sites como o Facebook acabamos por reencontrar pessoas de quem não se sabia nada desde os tempos de escola (no meu caso reencontrei pessoas que não via há quase 30 anos) e ficamos a conhecer melhor outras com quem lidamos todos os dias, seja através do que publicam (que por vezes revela mais sobre a personalidade de quem publica do que se possa pensar),seja pelos gostos que cada um coloca no seu perfil.
Aliás, através dos gostos que lá se põem muita gente (incluindo familiares!) ficou a saber do meu gosto pelo modelismo ferroviário, tendo desde então passado a receber alguns pedidos de esclarecimento de gente que gosta de comboios eléctricos, mas ou nunca teve ou pô-los de lado no final da sua infância.
Temos também os casos caricatos. Um dos que entram nessa categoria foi o de uma pessoa que na minha "vida real" não foi propriamente aquilo a que se possa chamar de amigo, muito pelo contrário, mas que mesmo assim me enviou o pedido de amizade no Facebook. Talvez considere que ser amigo no Facebook seja uma coisa muito virtual, uma espécie de Second Life, uma realidade virtual completamente desligada da realidade física! Preciso dizer o que fiz a esse pedido?
Se as redes sociais são más ou boas?
Depende de muita coisa, mas principalmente de como e de qual uso se faz delas, tal como um martelo, que tanto serve para esculpir o David de Miguel Ângelo, como para ser usado por um psicopata...
Aliás, através dos gostos que lá se põem muita gente (incluindo familiares!) ficou a saber do meu gosto pelo modelismo ferroviário, tendo desde então passado a receber alguns pedidos de esclarecimento de gente que gosta de comboios eléctricos, mas ou nunca teve ou pô-los de lado no final da sua infância.
Temos também os casos caricatos. Um dos que entram nessa categoria foi o de uma pessoa que na minha "vida real" não foi propriamente aquilo a que se possa chamar de amigo, muito pelo contrário, mas que mesmo assim me enviou o pedido de amizade no Facebook. Talvez considere que ser amigo no Facebook seja uma coisa muito virtual, uma espécie de Second Life, uma realidade virtual completamente desligada da realidade física! Preciso dizer o que fiz a esse pedido?
Se as redes sociais são más ou boas?
Depende de muita coisa, mas principalmente de como e de qual uso se faz delas, tal como um martelo, que tanto serve para esculpir o David de Miguel Ângelo, como para ser usado por um psicopata...
sábado, 7 de julho de 2012
Horário de Verão
É giro apanhar-se autocarros em paragens com painel electrónico durante a vigência do horário de Verão.
Nem imaginam a quantidade de gente que vai até à paragem, olha para o tempo de espera indicado pelo painel e segue viagem a pé!
Nem imaginam a quantidade de gente que vai até à paragem, olha para o tempo de espera indicado pelo painel e segue viagem a pé!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Terreiro do Paço - Le grand final?
Acabaram (esperemos) as obras da Praça do Comércio!
Passei por lá num destes dias para ver o resultado (e esquecendo-me de ir, propositadamente, à zona da Rua da Alfândega, ao Sul e Sueste e à Ribeira das Naus).
Não consigo chegar a uma conclusão sobre o que sinto. Deixo as imagens e alguns comentários "explicativos".
Antes de mais, fico satisfeito por não terem posto árvores a rodear a praça e que ainda tenham tido o cuidado de terem colocado as placas das paragens de autocarro e eléctrico em autocolantes colocados nos vidros dos abrigos.
Antes de mais, fico satisfeito por não terem posto árvores a rodear a praça e que ainda tenham tido o cuidado de terem colocado as placas das paragens de autocarro e eléctrico em autocolantes colocados nos vidros dos abrigos.
Só assim se consegue uma vista desafogada para as arcadas, sem empecilhos visuais a tapar o extraordinário conjunto arquitectónico, facto, aliás, comprovado pelas imagens seguintes.
Falando em conjunto, fiquei bastante agradado com a ideia de harmonizar as cores dos equipamentos. Temos então candeeiros modernistas cinzentos, lado a lado com postes da Carris igualmente cinzentos...
... fazendo um conjunto coeso com o piso escolhido.
E falando em piso, também os adeptos das actividades mais radicais foram contemplados com uma profusão de surpresas espalhadas um pouco aleatoriamente e por toda a praça.
Voltando ao tema da ideia de conjunto, para nossa felicidade visual, a CMLisboa acabou com aquele eléctrico vermelho que durante anos fazia de bilheteira para os eléctricos do turismo, tendo o mesmo sido substituído por um quiosque igualmente cinzento. Assim não destoa. E ainda tem a particularidade de permitir uma vista desafogada para as arcadas do lado poente.
E como tudo está bem enquadrado nesta obra, termino com mais três belos exemplos do mesmo: enquadramento!
O primeiro exemplo é na Rua do Arsenal...
... seguindo-se os dois últimos no troço final da Rua do Ouro, onde o passeio merece um pouco de cimento para indicar aos peões que estão a entrar numa zona cinzenta e onde toda a rua faz uma estranha cova, descendo no final da Rua do Ouro para depois subir para a brilhante obra que aqui apresentei.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Cenas do quotidiano lisboeta II
Conversa escutada no café do bairro...
- Agora a igreja daqui está com muito menos gente porque agora elas [As pessoas? As senhoras?] vão todas à igreja de blablabla porque parece que há lá um padre novo!
É esta a fé do povo.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Cenas do quotidiano lisboeta
Era uma carreira expresso.
Mas apesar disso, o condutor daquele autocarro insistia em circular atrás de outro que fazia uma carreira que servia todas as paragens do percurso.
O burburinho entre os passageiros ia aumentando de paragem para paragem, até que um dos passageiros não se conteve mais e gritou:
- Isto é um expresso, isto é o 82, não é o 28! Anda lá com esta merda que isto só pára na próxima.
O motorista defendeu-se com um:
- Eu nunca fiz esta carreira! Só sei o trajecto, não sei quais são as paragens onde ele pára!
Por explicar ficou aquele sorriso que eu via passar na cara do motorista sempre que o burburinho do pessoal aumentava de tom nas muitas paragens extra que aquele expresso pouco expedito fez!
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terça-feira, 22 de maio de 2012
Morrissey...
... no dia do seu aniversário.
Suehead, do seu primeiro albúm a solo, Viva Hate, de 1988.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Sobre as mulheres (em 1952)
Retirado da Gazeta dos Caminhos de Ferro, nº 1544 de 16 de Abril de 1952, secção de Curiosidades da Imprensa Estrangeira
terça-feira, 15 de maio de 2012
Praça das Flores
Um grupo de cidadãos resolveu ocupar um espaço na Praça das Flores como forma de protesto contra a intenção da CMLisboa transformar aquele espaço em mais um lugar de estacionamento.
Fazem-no indicando que "O espaço pedonal da Praça das Flores (em Lisboa) está prestes a perder 18m2, transformados num lugar de estacionamento".
E que espaço era aquele que tanta contestação está a gerar? Pois, pelo que li no Público, e de acordo com a CMLisboa, aquele espaço era um antigo ecoponto.
E de facto, indo ao Google Earth o que se vê é de facto um ecoponto...
A questão que fica no meio desta história toda é: mas afinal o que é que os peões vão perder, numa praça que até tem bastante espaço pedonal?
A questão que fica no meio desta história toda é: mas afinal o que é que os peões vão perder, numa praça que até tem bastante espaço pedonal?
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Bernardo Sassetti
Num dia bem triste para a música...
Post editado a 11 de Junho de 2013 - substituído o vídeo inicialmente escolhido, por o mesmo já não existir no Youtube. Manteve-se a canção Em dias consecutivos.
O Isaltino é patriota
Em tempos, recebi na área de moderação deste blog um comentário onde me ofereciam uma carga de porrada. Motivo: sou iberista (e, acrescentava o autor, anti-patriótico e mais uns quantos lugares-comuns)!
Nunca cheguei a publicar o tal comentário, não por achar que algum dia fosse receber a tal oferta, mas porque o conteúdo do mesmo nada tinha a ver com o post onde o mesmo havia sido criado.
Tudo isto vem a propósito desta notícia: nem quero pensar na oferta que aquele homem fará a gente desta ao ler estas notícias.
Lembranças para Sendim, Vila Real, que foi o que ficou registado como local de origem da visita do tal senhor.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Chegámos a Maio...
Maio Maduro Maio, Cantigas do Maio, Zeca Afonso, 1971
Músicos que participaram na feitura deste albúm (tal como aparecem na ficha técnica):
Carlos Correia - guitarra, coros e passos
Michel Delaporte - darbuka, bongo berbere, tumbas, tamborim brasileiro e adufe
Christian Padovan - guitarra baixo (eléctrica)
Tony Branis - trompete
Jacques Granier - flauta
Francisco Fanhais - coros, passos, apitos de fole e guimbarda (tipo berimbau)
José Mário Branco - coros, passos, acordeão, orgão Hammond e piano Fender
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
30 de Abril de 2012 - 1º Dia Internacional do Jazz
No 1º Dia Internacional do Jazz, aqui fica Miles Davis, com Tempus Fugit, gravação de 20 de Abril de 1953.
Miles Davis - trompete
J. J. Johnson - trombone
Gil Coggins - piano
Jimmy Heath - sax tenor
Percy Heath - contrabaixo
Art Blakey (genial, como sempre) - bateria
Lou Donaldson - sax alto
Blue Mitchell - trompete
Horace Parlan - piano
Laymon Jackson - contrabaixo
Dave Bailey - bateria
Ray Barretto - conga
Fonte consultada para as fichas técnicas: Volumes 7 (Trompete) e 10 (Sax alto) da colecção Let's Jazz em Público, Edição do Público, projecto de José Duarte com o Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro, 2005.
Miles Davis - trompete
J. J. Johnson - trombone
Gil Coggins - piano
Jimmy Heath - sax tenor
Percy Heath - contrabaixo
Art Blakey (genial, como sempre) - bateria
E para terminar, aquela que para muitos é sinónimo de jazz na rádio portuguesa, Lou's Blues de Lou Donaldson, gravação de 1959.
Lou Donaldson - sax alto
Blue Mitchell - trompete
Horace Parlan - piano
Laymon Jackson - contrabaixo
Dave Bailey - bateria
Ray Barretto - conga
Fonte consultada para as fichas técnicas: Volumes 7 (Trompete) e 10 (Sax alto) da colecção Let's Jazz em Público, Edição do Público, projecto de José Duarte com o Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro, 2005.
sábado, 28 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
25 de Abril de 2012
A festa foi de facto bonita...
... agora é tempo de reavivá-la!
... agora é tempo de reavivá-la!
Chico Buarque, Tanto Mar, 2ª. versão desta canção fantástica, (re)feita já depois da festa.
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domingo, 15 de abril de 2012
Erro de casting
É o que eu acho que esta senhora é! O "negócio" dela não é mesmo este! A juntar à grande fé que tinha de que a seca iria acabar (como se apenas fosse importante que chovesse e não a altura do ano em que a chuva cai), ontem brindou-nos (depois de emborcar uma ginjinha) com esta:
Assunção Cristas diz que pescadores estão a ganhar mais - País - Notícias - RTP
sábado, 31 de março de 2012
Resumo da semana
Não foi grande coisa esta semana, mas apanhei duas coisas interessantes.
A primeira é a campanha do Canal História e dos cartazes que a acompanham. Gosto do desenho (pena ter ficado com tanto reflexo, mas com um telemóvel não há muito a fazer).
A segunda é o fim anunciado dos antigos candeeiros da Praça do Comércio, ou melhor, dos que restam na Praça do Comércio para serem substituídos por outros modernistas. Isto, na mesma altura em que o Vereador Fernandes propõe (ou impõe) regras para as esplanadas da Baixa e do Chiado, nomeadamente para o seu mobiliário.
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sexta-feira, 23 de março de 2012
Sindicatos
Estou hoje a sofrer as consequências da greve de ontem.
Para além das dores nas pernas, conseguidas com a caminhada desde a Estação de Campolide até Xabregas, ainda tenho que levar com as acusações de "tenho o que mereço" por parte de quem, ao contrário de mim, optou por fazer greve.
E digo "optou", não só por ter sido isso o que todos fizemos, optar por uma coisa ou por outra, mas principalmente para frisar que sendo a greve um direito e não um dever, a mesma não pode, nem deve, ser imposta à força a quem não pretenda fazê-la, independentemente dos motivos que levaram a essa decisão.
Para além disso, e aqui entro na parte mais discutível da questão, neste momento da minha vida não sei para que servem as greves! Servem para que se lute pela defesa dos direitos dos trabalhadores? Ou para que os/alguns sindicatos demonstrem publicamente a força que têm?
E esta dúvida nasceu em mim porque nos dias que antecedem as greves somos sempre inundados por apelos da parte dos sindicatos para que participemos nas greves por eles marcadas, sendo nesses apelos passada a ideia de que só assim se consegue defender os trabalhadores e os seus direitos. Contudo, noutras situações, como a que ocorreu no dia de Carnaval, não vejo os sindicatos actuarem tal como tinham obrigação de o fazer, pautando-se a sua conduta por uma passividade completamente incompreensível.
No caso da notícia do DN (e penso que do seu "irmão" JN), nunca vi em lado nenhum uma resposta àqueles "factos" vinda de qualquer estrutura organizada de "defesa" dos trabalhadores, fossem sindicatos ou comissões de trabalhadores, posição que, a meu ver, acabou por dar razão a quem a não tinha. As únicas vozes de desagrado e repulsa que surgiram na imprensa foram de trabalhadores a título particular, como aliás foi divulgado pelo Provedor do Cliente do DN.
Assim, quando me criticam por não ter feito greve ontem (e aos outros que tomaram a mesma opção) e que por isso perco "o direito de andar a criticar o governo nos outros dias" (sic), apenas lhes respondo que uma coisa é defender aquilo em que acredito, nomeadamente os direitos e garantias a que tenho direito, seja através do estipulado na lei, seja através de contratos assinados, outra é ser peão de quem se arvora em defensor dos trabalhadores e dos seus direitos, incitando-os a fazer greves (que na prática e para o trabalhador significam a perda de um dia de salário e trabalhar a dobrar no dia seguinte para recuperar o trabalho em atraso) mas que se cala quando não se deve calar.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Carris desalinhados - Parte II
Descobri hoje que afinal existe alguma informação sobre o paradeiro das paragens da Praça do Comércio.
Existem umas placas colocadas na vedação da obra, junto à Rua da Prata e Augusta (não vi se existem na Rua do Ouro). Não sei quem as colocou, se a Carris ou a C.M.Lisboa, mas pelo aspecto, parecem-me ter sido colocadas por esta última, já que juntamente com elas há a indicação do desvio para os peões.
Claro que não há bela sem senão!
Assim, a informação referente à paragem da R. Arsenal além de já estar desactualizada (desde a sexta-feira passada que todos aqueles autocarros fazem paragem na Rua do Comércio, no quarteirão entre a Rua Augusta e a Rua do Ouro) está igualmente errada, pois aparece logo a seguir ao 28 a indicação de 706, carreira que deixou de passar por ali em Março de 2011! Seria o 760?
A informação da última paragem ali referida (a da Rua da Prata) também está errada. Logo à cabeça aparece a carreira... 1? Para além não existir na rede actual da Carris nenhuma carreira 1, aquela que poderia ser considerada como 1, a 701, nem sequer passa na Baixa!
Escapa assim a informação da Rua da Alfândega, a qual, além de correcta, ainda está actualizada. Vejamos por quanto tempo.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Carris desalinhados
Algo vai mal no sector da Carris responsável pela informação ao público.
Desde a informação sobre alterações de serviço, sejam provisórias ou "mais definitivas", até aos mapas das duas redes, nada parece correr bem naquela empresa ultimamente.
Há informações que aparecem fora de prazo, como aconteceu no princípio deste mês, quando andavam demasiado ocupados a alterar os horários: só na segunda-feira, dia 5, é que apareceram avisos de alterações devido a eventos ocorridos... no fim-de-semana de 3 e 4!
Noutros casos, a informação nem aparece. Na terça-feira dia 6, as obras na Praça do Comércio obrigaram a alterar a localização das paragens, acção efectuada a meio do dia (por culpa da C.M.Lisboa, o seu a seu dono), ficando todas elas fora da praça e da linha de vista de quem as procurava no local habitual. Até hoje, dia 16, a empresa não foi capaz de publicar em parte alguma um aviso com a localização das várias paragens!
Já esta semana, não sei se ontem, se hoje, nova alteração de trânsito na mesma zona e nova alteração de paragens e até de percursos de carreiras e, mais uma vez, nada de informação sobre as mudanças.
Exceptuando o aviso sobre a greve que hoje termina, quem vai ao site da empresa apenas vê inutilidades como campanhas promocionais, convites para visitar exposições e pouco mais.
Mas, como disse logo de início, não é só neste tipo de informação que as coisas andam mal. Também os actuais mapas da rede, tanto diurna como nocturna, editados pela empresa já com as alterações do dia 3 são uma amalgama de erros, alguns que se repetem da versão anterior.
No da rede diurna há bairros que mudaram de sítio, o Hospital Militar passou da Estrela para o Palácio de S.Bento, a Av. General Roçadas que na "vida real" é uma recta com uma ligeira curva junto à Praça Paiva Couceiro, é na planta da Carris uma recta com um pronunciadíssimo zig-zag para acertar com a referida Praça.
Há carreiras que apenas têm um terminal, havendo um caso particular, o da 797, que nem percurso tem (deve passar o dia a dar voltas ao Largo de Sapadores)! Ainda nessa zona, ficamos a pensar que a carreira 30 segue pela mesma rua que a 735, separando-se algures a meio dessa rua, voltando-se a juntar mais à frente, quando na realidade ambas se separam em Sapadores, indo a primeira pela Rua da Penha de França e segunda pela Av. General Roçadas, juntando-se, realmente, ambas em frente à Escola Nuno Gonçalves.
Outras carreiras terminam a meio do seu percurso, apesar de mais à frente no mapa o seu número ainda figurar (caso do 760 que "termina" no Desterro, mas continua a subir até ao Campo dos Mártires da Pátria, mas já não aparecendo em Gomes Freire, terminal real da carreira)! E falando em Desterro e Campo dos Mártires da Pátria, por que motivo alguém achou por bem ligar estes dois nomes através de outros tantos traços a duas bolas situadas em cima da Almirante Reis?
Temos depois os casos das carreiras-fantasma. Na 2ª circular apenas passa a "cinzenta" 750, mas a planta mostra uma outra linha, azul, de uma carreira que terminou há um ano, a 780! Outra carreira-fantasma aparece na planta da rede nocturna/madrugada: a carreira 203 (Boa-Hora - Chelas) terminou a 3 de Março, mas por algum motivo alguém resolveu deixar uma linha no seu percurso entre Santo Amaro e Chelas! Restos de algum outro plano em que o 203 ainda figurava? O que sei é que no mapa da Rede da Madrugada aparece agora uma carreira transversal, não numerada, e que faz toda a primeira circular, com prolongamento a Chelas, via Bº. Madre de Deus, à qual não corresponde qualquer carreira real!
E perante toda esta confusão informativa, ainda somos brindados com comentários jocosos feitos por alguns tripulantes num conhecido blog, onde se fica a saber que os passageiros são ignorantes.
E têm de facto toda a razão!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Poupanças metropolitanas
Comboios mais vagarosos fora das horas de ponta (mas que a mim também parecem ser nas horas de ponta), composições reduzidas na linha verde durante todo o período de funcionamento e também nas restantes linhas à noite e fins-de-semana, equipamentos avariados e estações com manutenção reduzida...
Tudo isto para que o metro de Lisboa possa poupar dinheiro.
Só não consigo arranjar uma razão válida para que a escada rolante da linha (ou cais?) 2 da Estação de Santa Apolónia esteja a funcionar, sendo que aquela é uma linha que não é usada, estando inclusivamente o seu acesso vedado ao público!
segunda-feira, 12 de março de 2012
De regresso às caminhadas
Durante 4 anos e meio usei a caminhada como parte integrante do meu percurso casa-trabalho-casa. Depois, por motivos que não interessam para este post, deixei-me disso.
Hoje voltei à carga e tenciono passar a fazer o trajecto Rossio-Santa Apolónia a pé.
Só peço é uma coisa à Câmara Municipal de Lisboa: por favor, arranjem o chão desta cidade! E não me refiro às habituais "peladas" na calçada: falo das verdadeiras crateras que aparecem por todo o lado, algumas delas a conseguirem abarcar o passeio e a faixa de rodagem!
Andará alguém a roubar o sub-solo desta cidade?
terça-feira, 6 de março de 2012
Definição
Cozinha gourmet: estilo culinário que consiste na confecção de refeições completas compostas exclusivamente por entradas.
domingo, 4 de março de 2012
Fim de linha!
Provavelmente a fita amarela usada para tapar o número da carreira não cola em cima de letras, só de algarismos!
sábado, 3 de março de 2012
Sociedade de desinformação - Provedor do DN
Fui hoje alertado pelo meu pai para um texto do provedor do leitor do DN, publicado na edição de hoje daquele jornal e relativo à "notícia" do passado dia 21 sobre as alegadas regalias que os funcionários das empresas públicas de transporte têm.
Vale a pena a sua leitura, quer pela posição ali defendida pelo provedor do leitor do DN em relação à "noticia", quer pela incrível argumentação apresentada tanto pelo "jornalista" (Francisco Almeida Leite) que a escreveu (eu diria "copiou") como pelo apoio dado a este pelo sub-director (Nuno Saraiva de seu nome).
Perante estes argumentos e pela aprovação do que ali se passou pela Direcção daquele jornal, sinto-me feliz pela decisão que tomei naquele dia 21 de Fevereiro de não voltar a ler o DN (juntando-se assim à TSF e pelas mesmas razões) e orgulhoso por a ter mantido desde então, mesmo tendo o DN um provedor do leitor merecedor desse cargo.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Bem encaminhados
Portugal está no bom caminho, mas o consumo privado, o consumo público e as exportações devem baixar.
Pelo menos, foi isto o que eu percebi do que ouvi sobre a avaliação da Troika!
Pelo menos, foi isto o que eu percebi do que ouvi sobre a avaliação da Troika!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
José Afonso
José Afonso (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 - Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987).
E já passaram 25 anos!
E já passaram 25 anos!
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Sociedade de desinformação II
No mesmo dia em que vieram a público aquelas pseudo-notícias sobre as regalias dos trabalhadores do transportes públicos, a Carris resolveu fazer o horário de...
Pois, ninguém sabe.
Dada a falta de informação por parte da empresa, na véspera resolvi perguntar a um motorista qual o horário em vigor no dia seguinte. Respondeu-me que eram os de feriado.
No entanto, na página da Carris no Facebook (sim, porque no site oficial da empresa nunca houve qualquer informação) um funcionário - a título particular - respondia à mesmo pergunta dizendo serem os de Sábado.
E eu viajei numa carreira que não funciona nem aos Sábados nem aos feriados!
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Sociedade de desinformação
Cada vez mais me custa ler notícias!
Pior! Cada vez mais me custa dar credibilidade ao que leio, ouço e vejo na comunicação social!
Pior! Cada vez mais me custa dar credibilidade ao que leio, ouço e vejo na comunicação social!
Mais uma vez fiquei a saber que "tenho" regalias enquanto funcionário de uma das empresas públicas de transportes que eu nem sonhava ter! E tudo isto graças à leitura dos jornais de hoje!
Dizem que a fonte de tais informações é um (mais um) estudo do ministério da Economia, Transportes, e sei lá que mais.
E como bons papagaios que são, os jornalistas limitam-se a fazer copy-paste daquilo que vêem no tal estudo, sem se darem ao trabalho de verificar a veracidade dos factos (não seria difícil, bastaria contactarem as empresas para terem acesso aos AEs)!
Mas como não se dão a esse trabalho e se limitam a publicar o que lhes mandam publicar, acabam esses jornalistas por participar na tremenda manobra de propaganda contra todos os que trabalham nas empresas públicas de transportes que este governo tem vindo a executar desde os tempos em que ainda estava na oposição (lembram-se de um deputado do PSD chamado Adriano Moreira? O tal que dizia que na CP havia excesso de chefias? O mesmo que se esqueceu de dizer que boa parte dessas chefias foram criadas durante a administração de que ele fez parte?).
E quando leio coisas destas sobre assuntos que eu conheço, questiono-me: será que só mentem neste caso? E nas outras notícias, naquelas sobre coisas de que eu nada sei? Como é? Estarei eu a ler a verdade? Como é que posso saber?
E como posso eu decidir conscientemente sobre o que for numa democracia que desceu tão baixo que já nem é capaz de informar os cidadãos?
Que se medite sobre isto...
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Foge, Maria, foge!
Ela: Oh Aníbal, aquilo ali não são estudantes?
Ele: São Maria, são! Foge, Maria, foge!
Foto gentilmente roubada daqui!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Será da crise?
O metro chega à linha de partida da estação do Oriente e abre as portas para que os passageiros entrem.
E em vez de entrarmos, como habitualmente, aos encontrões para apanhar aquele lugar sentado, ficámos todos parados educada e civilizadamente a dar passagem aos restantes!
Ainda conseguimos entrar naquele metro antes dele partir!
sábado, 21 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Evento notável
Hoje é sexta-feira, 13!
Este é um evento notável que só acontece quando a quinta-feira calha a 12 e o Sábado a 14!
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Crise no sector publicitário
Do Pingo Doce
Da ZON
Do Meo
Está ou não está o sector publicitário em crise... de criatividade?
Já os clientes das agências que fazem estas coisas devem estar também com uma crise, mas mental!
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Povo estúpido
É o povo português!
É um povo estúpido!
Acredita em tudo o que lhe enfiam à frente sem se dar ao trabalho de se questionar sobre aquilo que lhe dizem.
Um exemplo: as empresas públicas de transportes públicos devem ser privatizadas porque aquilo é só prejuízo e gajos a ganhar à grande e à francesa.
É esta história que vendem ao povo e o povo acredita.
Agora vamos meditar, coisa que o povo não faz.
As empresas públicas de transportes públicos dão de facto prejuízo e isso deve-se essencialmente aos custos financeiros que as mesmas têm, mercê dos inúmeros empréstimos que tiveram que ir contraindo ao longo dos anos, dado que o Estado, que por sinal é o seu dono, lhe impôs tarifários e a obrigação de prestar serviços não rentáveis, que nenhum privado está disposto a fazer, a troco de nada ou quase.
Se se venderem (isto se não as extinguirem) as empresas públicas, as receitas que elas geram (que não cobrem os tais custos financeiros, mas ainda cobrem uma parte deles), passarão para as mãos de privados. Mas, e os custos financeiros? Passarão para quem comprar as empresas?
Não me parece! E isso preocupa-me, não como funcionário de uma delas, mas principalmente como contribuinte!
É que passando as receitas dos transportes para as mãos de privados, os custos terão que ser pagos inteiramente com os impostos que eu (e vocês) pago!
Então? Vamos privatizar tudo por tuta e meia e pagar a dívida com os nossos impostos?
domingo, 8 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
Feliz 2012
Apesar de toda a angústia que o ano de 2012 me causa, não quero deixar de desejar a todos
UM BOM ANO 2012
com trabalho e muita saúde
(que o resto vem por arrasto)
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