segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Menos um bocado de Xabregas

Rua da Manutenção, nº 82, durante a noite passada

domingo, 19 de dezembro de 2010

Boas Festas e um Óptimo 2011

Curiosidade

No site da revista da especialidade "Transportes em Revista" sempre que é noticiada qualquer coisa sobre comboios (de preferência de passageiros) a imagem é invariavelmente a que aqui mostro: uma carruagem à escala H0 (1/87) da marca Lima, a fingir ser qualquer coisa da CP. A foto foi tirada, com a referida carruagem num módulo Maquetren, chamado Baixa da Banheira! Não terão fotos de comboios reais?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jornalismo II

Em Setembro escrevi aqui um post sobre uma notícia publicada no Jornal de Notícias sobre um acidente de viação onde o autor (nem me atrevo a chamar-lhe jornalista) resolveu descrever o que viu (ou se calhar apenas lhe contaram) como se de um romance ou um drama de cordel se tratasse!
Hoje, cerca de três meses depois, alertaram-me para mais outra pérola deste senhor, sobre o mesmo tema (acidentes rodoviários) e escrita com a mesma "paixão" com que a anterior o foi!
E há tanto jornalista desempregado!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CTT III

Finalmente, pela primeira vez desde Maio, tenho todas as revistas que assino em ordem! Mas não por obra e graça dos CTT.
Das revistas que me faltaram, 5 foram reenviadas pelos editores e uma comprada no comércio, por opção minha!
No final de tudo isto fico com a sensação de que no futuro voltarei a ter problemas e que os CTT são mais um daqueles serviços públicos em que os cidadãos não podem confiar (ainda tenho atravessada na garganta a resposta de que a morada onde recebi correspondência durante perto de 10 anos estava errada)!
Vamos a ver o que me espera no novo ano que se avizinha.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Acabou, já não há mais

Acabou o Contra!
Dizem os senhores responsáveis da RTP que tudo tem um príncipio e um fim e por isso o Contra acabou!
Se calhar, se se tivesse mantido a receita original, com o Contra colado ao Telejornal, o fim não teria chegado tão cedo. Se calhar!
E ainda mais se calhar, talvez o Contra ainda existisse se, para além de o terem tirado de junto do Telejornal, não lhe tivessem dado um horário aleatório, que dependia dos jogos de futebol, dos concursos do Malato e das farras Catarina-Furtadocêntricas.
Espero que este fim tenha sido apenas um intervalo e que o espectáculo continue dentro de momentos, mesmo que seja noutra tenda!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Cavalo de Tróia

Primeiro espreitou para dentro da loja, muito a medo. Depois de alguma hesitação acabou por entrar e sair logo de fugida.
Quando passei pela porta daquele mini-mercado lá estava a marca do crime: um monte de Dicas da Semana em cima da prateleira da caixa que tinha ficado, temporariamente, sem guarda!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Electro-saudosismo

Vá-se lá saber porquê, mas esta noite sonhei que ainda podia sair de e voltar a Xabregas de eléctrico. 
E soube-me tão bem voltar a passar pela Bica do Sapato num atrelado do 16, descer a Afonso III a bordo do 27 e subir a Almirante Reis até aos Anjos no 3!
Saudades de um tempo em que não me custava tanto usar os serviços da Carris.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A discussão

O nível da vozearia foi aumentando, até atingir o limite do suportável para quem, na sala ao lado, procurava trabalhar descansadamente.
E tudo isto porque ou era ou deixou de ser fora-de-jogo!
A única coisa que me veio ao pensamento foi que enquanto estes, que aqui discutem, têm ataques cardíacos e AVC's, os outros, os protagonistas, estarão à mesma hora descansadamente a saborear os (muitos) euros que ganha(ra)m por realizarem uma tarefa de tão grande importância social: criarem ou descriarem foras-de-jogo!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Grande Barreto

Ia eu a descer a Rua Augusta quando dou de caras com o meu amigo Barreto, de quem não sabia há muito tempo. E como temos muitos gostos em comum, a conversa foi desfilando entre a nossa Lisboa, os eléctricos, os autocarros e o site e o blog da história da Carris do Luís Cruz-Filipe. Ao fim de meia hora lá tivemos que nos despedir e seguir cada um o seu caminho. Só quando o 782 estava a chegar a Xabregas  é que reparei que tinha ficado com os pés completamente gelados, mas o que é que isso importa quando se reencontram os amigos?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Sobre a utilidade de alguns serviços

Garanto-vos que a única coisa que fiz quando digitalizei esta carta foi tapar a morada que lá constava.

sábado, 20 de novembro de 2010

Baixa política

Em Alcântara-Mar dei de caras com o cartaz que ilustra este post: "Afinal, quem ganha com isto?". Segue-se uma lista de itens: "Mais 350 camiões por dia | 500 milhões de euros dos contribuintes | 6 anos de obras". Pelo local onde o mesmo se encontra e pelos "mais 350 camiões por dia", depreendo que o conteúdo do cartaz é relativo ao terminal de contentores da Liscont. Quem o assina é a concelhia de Lisboa do CDS[-PP], o mesmo partido cujo líder, enquanto ministro da defesa, assinou contratos de muitos milhões e que agora se diz terem sido lesivos aos interesses do Estado! Ainda para mais sendo o objecto destes contratos a aquisição de coisas de utilidade questionável, ao contrário de um porto comercial que, independentemente da forma como foi concessionado, sempre será uma mais valia para a cidade e país onde se encontra, sejam eles quais forem!
Do outro lado da cidade, no Parque das Nações, o primeiro-ministro português anunciou aos seus congéneres nateiros que Portugal se encontra em condições de enviar mais homens para o Afeganistão! Mais tarde, já para os jornalistas, explicou que isso é possível devido à saída de forças portuguesas de outras missões. Ora, se a partir de 1 de Janeiro, teremos todos nós que pagar mais impostos, nalguns casos passar a receber menos ordenado bruto e estando o Estado "obrigado" a reduzir a despesa (cortando, como sempre, na parte que não deveria cortar), porque motivo não poderão essas forças que saem de uns palcos de operações voltar à base poupando assim mais uns quantos milhões?
É esta a alta política portuguesa que explica o crescente desinteresse dos eleitores nacionais por tudo o que diz respeito a quem nos dirige.

sábado, 13 de novembro de 2010

O Número 1 na Confiança dos Portugueses

Não há dúvida: eu sou de facto um português atípico!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CTT II

A saga continua.
Hoje chegou-me à tal "morada errada" uma revista, já deste mês. As fotos abaixo mostram o estado em que chegaram a revista e o envelope que a continha!
A revista vem com a lombada toda dobrada e o canto inferior direito todo dobrado (e não ficou mais dobrada porque nas páginas centrais vem uma cartolina com imagens para recortar)! O envelope, para além de rasgado num dos lados tinha sido aberto, sem qualquer dúvida (de tal forma que tirei a revista sem necessidade de o abrir).
Se o foi por motivos de segurança e em resposta aos vários casos de embalagens armadilhadas que têm assolado a Europa ou por causa da "gastadeira" da NATO que ocorre na próxima semana, não sei, nem quero saber!
O que sei é que se é para perder revistas ou para que elas me cheguem neste estado então prefiro não renovar mais nenhuma assinatura, voltando a comprá-las no comércio, garantindo assim que consigo tê-las a horas e em bom estado. Tal acto representará para mim uma agravamento de custos, mas para os CTT será uma perda de receitas que muito me alegra!

Fica para outra altura, se ficar, a estória das peças que me faltavam num kit e que o fabricante teve a amabilidade de enviar por correio. O carteiro conseguiu colocar a grelha que faltava dentro da caixa do correio, com o resultado esperado: bastantes peças partidas!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CTT

Começou em Junho. Uma das revistas que assino não me chegou. No mês seguinte, a história repetiu-se. E em Agosto.
Entretanto ia escrevendo ao editor a queixar-me da falta das revistas. O editor, bastante solícito, reenviava-me os números em falta, por correio aéreo e em envelope opaco (ao contrário do que acontece nos envios regulares).
Queixei-me aos CTT. A resposta foi tão clara quanto estúpida:
- A morada que indicou está errada.
- Ai está? Então como se explica que toda a outra correspondência enviada para a mesma morada não se extravia, incluindo outras revistas que, por acaso, são enviadas em envelope opaco?.
Nunca tive resposta. Optei por alterar a morada para onde são enviadas as revistas de envelope transparente, passando a recebê-las em casa em vez de recebê-las no emprego, situado na "morada errada".
Em Setembro correu tudo bem. Em Outubro...
A do envelope transparente, que está endereçada para minha casa, ainda não chegou. Uma das outras, de envelope opaco, endereçada para a tal "morada errada", também não chegou!
A única satisfação que sinto em reclamar junto dos CTT é saber que alguém terá trabalho em inventar desculpas para justificar a (e peço perdão pelo termo) merda de serviço que têm vindo a prestar ultimamente, porque se estiver à espera de resultados mais práticos...

domingo, 31 de outubro de 2010

Eu queria ser piloto de rallies...

Dia n
Rua estreita, carros estacionados do lado em que circula, pé no acelerador. Que chato, vêm carros em sentido contrário. Pé no travão e com força! Ainda deu! Não passei antes dos outros carros mas ainda parei antes de bater nos carros estacionados. Que se lixem os gritos que oiço atrás de mim.
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Dia p
Rua estreita, a descer e com curva. Pé no acelerador. Que chato, um autocarro em sentido contrário. Pé no travão e com forçaaaaa... Não vai dar! OK, subo o passeio, mas não bati no autocarro e também não ia ninguém a passar pelo passeio.
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Dia r
Rua de largura normal, ligeira subida a seguir a uma curva, com uma passagem de peões, piso molhado devido à chuva que acabou de cair. Que chato, está um peão já no meio da faixa de rodagem! Ainda por cima é daqueles velhos que não se mexem. Pé no travão. Rodas bloqueadaaaaaaas (merda para a chuva)... OK. O velho deve-se ter borrado de medo, mas consegui parar ainda antes de lhe ter batido.
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Dia z
Rua com ligeira descida. Paragem seguida de semáforo que está fechado. Deixar o veículo seguir desengatado a 5 km/h ou menos a ver se o semáforo abre. Que chato, a porra do semáforo não abriu. Pé no trav... Não, é mais giro puxar logo pelo travão de estacionamento! Novamente, que se lixem os gritos que oiço atrás de mim.
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(extractos do diário de um tripulante da Carris)

Esclarecimento: não quero com isto dizer que todos os tripulantes da Carris são assim. Felizmente que há óptimos profissionais nesta empresa. Mas, convenhamos, andando eu apenas 10 a 12 vezes por mês de autocarro, é muito estranho que na maioria das viagens que faço de autocarro tenha sempre coisas destas para contar!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sensor de qualidade

Na terça uma operação a uma hérnia discal.
Na quarta alta do hospital e regresso a casa num automóvel a percorrer a 30 km/h o percurso entre a CUF-Infante Santo e Xabregas.
A zona operada ficou com uma espécie de sensor que mede a qualidade do piso. E que maravilha de piso!
As zonas asfaltadas até passariam bem no teste, não fossem as bossas ou depressões (há das duas) provocadas pelos constantes trabalhos de abre-e-fecha vala e as teimosas tampas de tudo e mais alguma coisa que ficam sempre ou acima ou abaixo do nível correcto e localizadas naquele ponto preciso onde o carro tem que passar com a roda.
As zonas de empedrado...
Uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuui!
O mais curioso (ou será doloroso?) é que das duas zonas empedradas por onde passei, Janelas Verdes e Terreiro do Paço, a que se encontra em pior estado é a mais recente, com um ano ou até menos de uso, o Terreiro do Paço.
Não haverá fiscalização do trabalho que se faz nestas obras públicas?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os dobra-espinhas, Parte II

Chego de manhã ao emprego e vejo os mails que chegaram fora de horas. Um deles tem um assunto desinteressante: "USER login do user", sendo este login o de um dos membros do Conselho de Administração.

O conteúdo do e-mail é ainda mais insípido, para mim, mas de grande interesse para qualquer estudioso das relações sociais dentro das empresas:

Ricardo,
Não sei o que se passa com o user acima, parece ter pedidos pendentes que invalidam o meu pedido de acesso à
aplicação.
"Não é possivel efectuar a alteração, existe um pedido pendente relativo ao utilizador"
É possível tratares logo de manhã, pois é para o Administrador?
O utilizador tem o seguinte perfil:
segue-se uma lista dos acessos que o utilizador deverá ter


Questão 1: se o utilizador não fosse administrador, poderia eu borrifar-me para o pedido?
Questão 2: se houver coisas realmente graves para resolver, deverei eu borrifar-me para elas, mesmo que isso implique que fiquem centenas de pessoas sem trabalhar, só para poder criar o utilizador do senhor administrador?

Nota: as palavras a azul foram alteradas pela Comissão de Leitura Prévia das Coisas que Aqui se Escrevem

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A sério?

Se o refrigerante é de limão, haveria de ter sabor a quê?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Marketing Directo


Não dá logo vontade de comer? (foto vinda daqui)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os dobra-espinhas

Foi um corrupio!
Alguns entupiam a Administração de Sistemas com e-mails relativos a queixas que se revelavam infundadas.
Outros, mais distraídos, deslocavam-se à Administração de Sistemas para a resolução "rápida e urgente" de um qualquer problema, abandonando de seguida o gabinete da Administração de Sistemas para se refugiarem rapidamente o seu "posto de trabalho", sem chegar a dizer qual o problema.
Um terceiro grupo preferia sair mais tarde e dar explicações lá em casa para o sucedido.
E tudo isto porque "o Senhor Administrador vem cá hoje", que era ontem!
Hoje não há e-mails queixosos, o tal problema que nunca se chegou a saber qual era miraculosamente não se repetiu e o terceiro grupo já não precisou dar explicações porque hoje já chegou a casa à hora de sempre.
Não há dúvida que um título pomposo ainda mexe com muita gente!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

É grave

Li hoje no site do DN uma notícia já de ontem em que um grupo de cidadãos denominado de "Fórum Cidadania Lisboa" criticou as esplanadas da cidade devido, não à anarquia com que entopem a via pública, mas sim devido ao uso de "de mobiliário caótico, carregadas de publicidade, com design e materiais desqualificados".
É, sem qualquer dúvida, o problema mais grave e preocupante neste momento da cidade! Ao ler isto até me esqueci do caos que é o tráfego na zona da Baixa depois das "melhorias" impostas pela tripla Costa-Salgado-Fernandes, das obras intermináveis em quase toda a frente ribeirinha, da péssima rede de transportes, do desordenamento do território,.......................................... (até me está a faltar o ar!).

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A consulta

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Médico: Pois, isto terá que ser operado, não há outra hipótese!
Doente: E quanto tempo de baixa isso implica?
Médico: Se for profissional liberal no dia seguinte já está a trabalhar, se for por conta de outrém, como recebe sempre, vai dizendo que dói e vai ficando de baixa!
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Regresso dos Pinguins ou O Recomeço das Aulas

Quando, na década de 90 do século passado, andei na universidade, apenas os membros das tunas e outros calões é que usavam traje académico e mesmo nesse grupo restrito apenas uma minoria é que o usava diariamente, sendo que os restantes apenas o usava nos "dias de festa". Era assim, pelo menos em Lisboa.
Actualmente assim que recomeçam as aulas a cidade fica invadida de pinguins. Serão todos membros de tunas? Serão todos calões? Ou terão todos eles (e elas) um qualquer complexo de inferioridade que os impele a mostrar ao resto do Mundo que eles são estudantes universitários?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Jornalismo

Duplo milagre: o condutor esteve duas horas e meia encarcerado na cabina do camião que virou, mas saiu quase incólume; tombou na encosta, mas por uma nesga caía em cima dos carros da A4. Como ficou, todo estampado de costas, o atrelado tombado de lado na encosta, carga espalhada e os 12 rodados indignamente virados ao ar, o grande Scania R440, um muito possante semi-reboque, vermelho vivo, novo, parecia um Transformer que correu horrivelmente mal. Bastava ver-lhe a cara que é a sua cabina - pareceu ter levado um soco do céu: testa de vidro partida, grelha metida pelas fuças adentro, todo amarrotado como papel, um sem-número de fios e mecânicas vísceras, a escorrer, à mostra de todos. Metia dó, como um escaravelho que capota e não se pode levantar. Mas, mais do que isso, metia medo.

O que mete medo é que isto foi publicado hoje num jornal (o Jornal de Notícias)!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Afinal sempre sou omnívoro!

A boca humana revela que somos comedores para toda a obra, pois temos diversos tipos de dentes. Os nossos dentes da frente, os incisivos, são lâminas achatadas especializadas para o corte. Os dentes posteriores, os molares, são mais achatados, com um padrão distintivo que consegue macerar tecido vegetal ou animal. Os pré-molares, no meio, possuem uma função intermédia entre os incisivos e os molares.

Retirado de "Quando éramos peixes", de Neil Shubin, página 66, capítulo 4. Edição portuguesa de Estrela Polar.
(Homenagem a todos os que agora me aborrecem com a história do vegetarianismo e com o "facto" de que comer carne é cultural e não biológico)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Carrisices

No terminal de autocarros da Estação de Campolide amontoam-se 3 autocarros da carreira 751. Junto a um deles outros tantos motoristas discutem qualquer coisa. A dada altura um deles diz para os outros "esta merda está a cair aos bocados, por isso não pode continuar a andar".
Mais à frente duas filas enormes aguardam pelo 713, que já lá está estacionado, mas com a porta fechada, e por um dos três 751 que lá se encontram. Na paragem do 702 há 3 ou 4 pessoas à espera.
Subindo as escadas que dão acesso à que já foi a Calçada da Estação aparece um 702 a caminho da Serafina, fazendo o percurso que a carreira deixou de fazer a 26 de Junho. O motorista apercebe-se do erro ao chegar à antiga paragem já desactivada. Encolhe os ombros como quem diz "que se lixe" e segue a caminho da Serafina, sem sequer se dar ao trabalho de dar meia-volta para passar pelo local correcto. As 3 ou 4 pessoas que esperam por ele mais abaixo sempre podem aguardar pelo próximo ou, se tiverem pernas para tal, trepar a colina.
E estamos em Setembro, apesar dos horários em vigor continuarem a ser os de Agosto!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sinalização


Rua do Grilo, Lisboa

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Lioz dos Pobres

Na Rua D. Pedro V, no seu número 34, encontramos esta preciosidade/curiosidade: um prédio em muito maus estado, como muitos outros, forrado com estes azulejos de gosto duvidoso. O que são todos aqueles rabiscos? Nada mais, nada menos que uma tentativa bastante ingénua de imitar a pedra de lioz e os seus fósseis.
(Informação ganha no Sábado passado durante a actividade Fósseis ao Virar da Esquina, do programa Ciência Viva no Verão, realizada pelo Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cidade Ingrata

Isto é rua que se dê aos amigos?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Incêndios florestais

A imagem que anexo foi retirada do site da FAO, que possui uma ferramenta gráfica para se "visualizar" os incêndios dos últimos dias (no caso escolhi o valor já marcado de 48 horas). Cada ponto vermelho é um incêndio.
A dúvida com que fiquei ao ver este mapa foi em saber se em Espanha não há nada para arder ou se o tempo por lá esteve mais ameno que cá.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Protecção de Dados

A Comissão Nacional para Protecção de Dados (CNPD) anda numa fona para que a empresa Google não faça mais fotos das ruas nacionais, porque, dizem, aparecem as lusas caras de todos os que se passeiam, provavelmente, em sítios, horas ou com companhias onde, quando e com quem não eram susposto estar.
Ao mesmo tempo continuamos a ver a nossa privacidade invadida com telefonemas a qualquer hora do dia, feitos por empresas com as quais nunca tivemos contacto, mas que mesmo assim conseguem saber os nossos números de telefone, nome e hábitos.
Viva a CNPD!
(Em jeito de oferta grátis, típica desses tais telefonemas, fica uma foto comigo, acompanhado do meu pai, e que foi retirada, precisamente, do street view da Google. Continuo vivo e de boa saúde, apesar de tudo).

sábado, 31 de julho de 2010

A semana que passou

Foi uma semana atípica.
Houve dias de demasiado calor, principalmente para quem 25ºC já são demais.
Em Lisboa começa-se a sentir o cheiro de Agosto, principalmente pela redução de passageiros nos comboios à hora de ponta, mas, ainda mais notória, pela redução de horário da Carris.

Também se houve falar muito da Carris, mas pelas alterações da nova fase da Rede 7, implementadas há pouco mais de um mês. Ninguém ficou satisfeito! E é curioso ver/ouvir agora pessoas que me criticavam por eu criticar a empresa mais a sua redefinição de rede virem agora fazer o mesmo. Para esses novos críticos a diferença entre o "antes" e o "depois" é meramente geográfica: não andavam por zonas que já tivessem sido afectadas pela Rede 7. Agora já percebem por que reclamei (ainda reclamo?) eu tanto.

Outra grande medida de gestão veio do grupo Jerónimo Martins, que resolveu acabar com a marca "Feira Nova" e concentrar tudo na marca "Pingo Doce". Até aqui tudo bem, tanto se me dá que se chame "Manel" ou "Jaquim". O problema está no resto: agora vai-se aos antigos "Feira Nova" e é um desconsolo, principalmente na parte dos frescos. E o resultado já se nota, como o supermercado cheio, mas com quase ninguém a comprar nada de hortaliças ou frutas. Simplesmente não há ali nada que apeteça comprar! Felizmente que nessa parte dos frescos o Lidl marca pontos!
Pingo Doce, eu é que não volto lá! (para ser lido cantando a canção do anúncio do Pingo Doce)

Mas a semana fica mesmo marcada pela morte do António Feio. Foi com ele (e o José Pedro Gomes e outros da mesma geração) que eu comecei a ir ao teatro e a gostar de ir ao teatro. Antes ia ao teatro quando me obrigavam a ir na escola e geralmente saía de lá sem perceber patavina do que tinha visto ("mas a peça era sobre o quê?", perguntava eu aos meus colegas). Com as peças encenadas pelo António Feio nada disso acontecia. Aquilo que estava naquele palco eram "fotos" do que se passava na rua, no dia-a-dia. Eram pessoas normais, não eram metáforas ou símbolos, como sempre acontece no teatro dito sério. Ainda há muitos da mesma "escola" dele, mas como ele... Tenho medo de passar a ir menos ao teatro a partir de agora.
Que pena e que vazio!

terça-feira, 27 de julho de 2010

"Bom" tempo

Mas porque é que todos os anos por esta altura eu tenho que ouvir daqueles que passam o Inverno a lamentar-se que "o Verão e o calor nunca mais chegam" coisas como "que calor, não gosto nada deste tempo"?
Sejam coerentes, senhores!

sábado, 24 de julho de 2010

Ideias e coisas soltas

Hoje andei num autocarro da Carris a fazer serviço de uma carreira "encarnada" mas que ostentava uma bola azul. Não me perdi e não me pareceu que alguém tivesse deixado de entrar no tal autocarro por causa desse pequeno erro.
Também hoje reparei como funciona o cérebro humano quando o mesmo se encontra instalado num corpo que vai à praia: entra em modo desregulado! Ou então são as pessoas que andam para trás no tempo, metaforicamente, e tornam-se imbecis de todo! Ainda não percebi ao certo o que acontece.
As novas Máquinas de Venda Automática (MVAs) da CP são um sucesso. Pelo menos a julgar pela quantidade de gente que se amontoa à frente delas para comprar bilhetes. Já me disseram que é por não terem teclas de atalho para indicar o destino pretendido, coisa que existia nas antigas. Acho que isso é só fruto das más línguas e que as MVAs novas são mesmo um sucesso!
Continuo a ter medo, muito medo mesmo, de sair de casa aos fins-de-semana. É que nesses dias as ruas de Lisboa estão invadidas por ciclistas desconhecedores tanto do código da estrada como das mais básicas regras de civismo. Quem se lhes atravessa à frente que tome atenção ao que faz, mesmo que tenha um sinal verde mesmo à frente ou esteja a passear calmamente numa zona pedonal!

sábado, 17 de julho de 2010

Ciberlixo

É o que isto aqui é! :P

Sou ateu não por ser contra ninguém ou contra pensamentos, mas por ver e entender o Mundo e o Universo de uma forma que não necessito de Deus.
Mas quando me falaram nesta coisa e eu vim ver se era mesmo verdade fiquei com vontade de dizer "Graças a Deus que sou ateu".
Felizmente que conheço cristãos de várias tendências e muçulmanos pelo que sei que isto que aqui está é meramente resultado de uma mente extremamente doente e que nada tem a ver com a religião, seja ela qual for, professada pelo(s) autor(es) desta coisa!
Já agora, que tenham a decência de dar o nome nas coisas que escrevem!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu vi bem?

Há cerca de uma hora vi num autocarro um cartaz onde em vez do slogan "Andamos a pensar em si" me pareceu lá estar "Andamos a pensar em poupança"!
Como ia de saída não deu para olhar uma segunda vez, pelo que agora só me resta esperar por sexta-feira, dia em que provavelmente voltarei a andar de autocarro, pelo que até lá ficarei com esta dúvida lacinante!
Andarei eu a imaginar coisas? É que este slogan é bem mais sincero e honesto que o outro!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Coisas de hoje

Logo de manhã reconfirmei que estou saturado do Verão e de todos os anormais que vão para as praias da Linha e enchem os comboios com aqueles ruídos a que eles chamam de música!
O resto do dia foi passado a reverificar que 4 (quatro) semanas depois do regresso de férias já não noto qualquer diferença entre o como eu estava antes das férias e o como eu estou agora!
Ao fim do dia verifiquei que a Carris teve finalmente vagar para alterar as espinhas das paragens da carreira 718, quase 3 semanas depois da sua alteração (nem me vou dar ao trabalho de me pronunciar sobre a "bondade" das alterações)!
Pronto, desabafei!

sábado, 10 de julho de 2010

Temperaturas agradáveis

Dizia o locutor de serviço de uma rádio:
- Hoje, as temperaturas vão estar, segundo os homens do tempo, muito agradáveis!
Seguiu-se a lista de temperaturas para as várias cidades: 38º, 37º, 35º, ...
Imaginem se ele tivesse dito que as temperaturas iriam estar altas!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Antiguidades do presente

Toda a gente fala nos eléctricos "antigos" de Lisboa, até a própria Carris, que no seu site os trata como "eléctricos históricos", mas nunca ninguém vem "à praça" desmentir esta história.
Os eléctricos que actualmente circulam todos os dias em Lisboa (incluindo os do turismo) têm 15 anos! A carroçaria usada nos carros mais pequenos veio de eléctricos mais antigos apenas para dar o ar antigo à coisa, mas tirando isso aquilo é um veículo com tecnologia da década de 1990.
As únicas excepções são 6 carros da série 700, construídos na década de 30 do século passado e que são usados de forma esporádica prinicpalmente em alugueres, mas também, muito raramente, no serviço regular, quando há falta de veículos.
Espero que com isto parem de falar nos eléctricos antigos, coisa que me irrita porque nunca gostei de aldrabices!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Linha de Cascais

Andei ontem na Linha de Cascais pela segunda vez no espaço de uma semana. Anteriormente tinha andado nos comboios de lá no príncipio de Junho, em dias em que o tempo não estava muito convidativo para uma ida à praia.
E que diferença...
No Sábado passado fui de manhã a Santo Amaro de Oeiras (mas não à praia). A viagem para lá foi feita com a "companhia" de um "grupinho" de jovens que passaram o tempo a saltar de uma carruagem para a outra para fugir ao revisor. No regresso, também durante a manhã, a viagem foi mais tranquila, com o comboio ocupado pelos "passageiros habituais", sem mais problemas.
Ontem ao fim do dia voltei a fazer o mesmo percurso. A viagem para lá foi "acompanhada" de vários (sim, vários, não um) grupos de "jovenzinhos" que passaram o tempo a passar de uma carruagem para a outra, a entrar e a sair do comboio e sei lá que mais até Caxias onde, finalmente, se apearam de vez.
A chegada a Santo Amaro foi uma experiência para esquecer! A estação estava pejada, tanto num lado como no outro, de grupos, todos eles bastante numerosos, que se entretinham a provocar-se mútua e gratuitamente. Os passageiros que por ali passavam tentavam fazê-lo o mais rapidamente possível e, notava-se, com um certo "nervosismo".
No regresso optei por chegar à estação mesmo na hora do comboio e para apanhá-lo em direcção a Oeiras onde apanhei um segundo comboio vindo de Cascais e que não parava em Santo Amaro de Oeiras, evitando assim aquela "manada de gado bravo".
Da minha experiência de Sábado e, principalmente, da de ontem fiquei com a certeza de que a comunicação social não anda a empolar nada quando relata o que se tem passado naquela linha. E fiquei igualmente com uma grande vontade de que o Verão acabe, para que se possa voltar a andar tranquilamente nos comboios da Linha de Cascais.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Barracadas sucessivas

Primeiro foi a terceira fase da Rede 7 mais a informação errada quer nas paragens, quer no site!
Agora (hoje) é o aumento das tarifas dos transportes que não conseguiram "chegar" ao site (noutras empresas encontraram forma de o fazer)!
Realmente, algo não está mesmo nada bem em Miraflores!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Não havia necessidade!

Nas últimas férias, passadas em Lisboa, minha terra de nascimento e de vida, fui visitar a Sé de Lisboa, importante edifício religioso e monumento nacional do qual apenas conhecia a nave central.
Logo à entrada duas senhoras atenderam-me convidando-me a visitar a exposição situada alguns (muitos mesmo) metros acima, com entrada pelo torreão sul e na qual, para além de muitos paramentos e outras alfaias litúrgicas, estava exposta a Custódia da Sé de Lisboa a qual, segundo palavras das tais senhoras, "é muito mais antiga e valiosa que a Custódia de Belém". Não pensei mais e lá comprei o bilhete, motivado por tão entusiástica descrição da peça e, principalmente, com a comparação feita com a ainda mais famosa Custódia de Belém, a qual tinha tido o privilégio de a ver uns meses antes no Museu Nacional de Arte Antiga.
Depois de uma subida por uma escada que parecia nunca mais acabar lá cheguei a uma sala cheia de expositores com todo o tipo de objectos e vestimentas religiosas. Dei a volta da praxe a essa sala e entrei numa outra que me pareceu ter sido uma sala de reuniões e lá estava ela, a Custódia da Sé de Lisboa.
Não vou dizer que me desiludi por ter ou não gostado da peça em si, porque, lá diz o povo, gostos não se discutem e sobre os valores destas coisas ainda menos, acrescento eu. O que me desiludiu foi a conversa  da "treta" que as senhoras me venderam sobre a "antiguidade" da peça. Sim, é antiga, da primeira metade do século XVIII (tal como é indicado na própria legenda que a acompanha), reinado de D. João V (de quem mais poderia ser?) e acredito que seja valiosa, mas daí a dizer que é mais antiga e valiosa que a de Belém, que é datada de 1506 (reinado de D. Manuel I)...
Já dizia o outro, "não havia necessidade"!

O título deste post é uma cópia integral de uma célebre frase de uma não menos célebre personagem de Herman José, o grande Diácono Remédios, Provedor da Herman Enciclopédia.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Secretismo II ou Gato escondido com rabo de fora

A Carris continua a não divulgar nada sobre as alterações que vai efectuar no próximo Sábado apesar das mesmas já se encontrarem espelhadas em muitos indicadores do sistema de informação da própria empresa e espalhadas por fóruns da especialidade na internet!
Pior ainda: a empresa ainda não divulgou as alterações feitas no Sábado passado na zona da Serafina-Estação de Campolide, com a supressão de uma carreira (71) e o prolongamento de algumas viagens de outra carreira (702) ao antigo terminal da suprimida!
Porquê tanto atraso na comunicação destas alterações, tanto das futuras-mas-por-pouco-mais-tempo como das já pretéritas-e-em-funcionamento?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Acabou-se-me o passe

Termina às 23:59 de hoje a validade do carregamento do meu passe. Comprei-o há 29 dias, no dia em que comecei as minhas férias e usei-o bastante nessas três semanas, visitando zonas da cidade que eu desconhecia por completo e revisitando outras onde não ia há muito.
Hoje termina. E não o renovo.
O serviço da Carris está bom e os tripulantes (a maioria, claro, que nestas coisas não se pode generalizar) são simpáticos e excelentes condutores, mas há coisas que não me agradaram nem me atrairam ao ponto de voltar a pagar os 20 e muitos euros que me custaria renovar o passe.
Os veículos actuais devem ter problemas ao nível dos pedais nos autocarros e do controller nos eléctricos remodelados, pois demonstram ter uma grande sensibilidade ao menor movimento efectuado por quem os conduz, o que causa arranques violentos e travagens da mesma natureza. Para quem viaja, mesmo sentado, nem sempre é fácil manter o equilíbrio. A Carris deveria pedir explicações aos seus fornecedores sobre a qualidade destes comandos.
Também nos ares condicionados a empresa foi enganada. Todos os autocarros em que viajei possuiam este equipamento de conforto, mas ao que me parece apenas tem duas opções de funcionamento: off e tornado glacial! Felizmente que nalguns veículos o problema de excesso de temperatura ambiente é remediado com a abertura em andamento da porta de saída.
A Carris também deveria tentar melhorar o tipo de passageiros que transporta. São tão maus que isso se nota no comportamento dos seus tripulantes. Têm tanto medo das pessoas que raramente são capazes de responder à saudação que alguns passageiros lhes enviam ao entrarem nos autocarros!
Outra coisa que a Carris terá que explicar aos passageiros é que estes deverão sinalizar sempre a sua intenção de entrar ou sair dos veículos, devendo para isso:
  • Esticar o braço atempadamente de forma a sinalizar a sua intenção ao tripulante sempre que se pretenda entrar. Recomenda-se que estique o braço assim que o autocarro sair do terminal. Menos que isso pode não dar tempo suficiente para que se efectue a paragem em condições de segurança ou nem sequer parar;
  • Usar o botão de paragem e de seguida gritar a plenos pulmões "quero sair" sempre que se pretenda sair. O simples pressionar do botão não serve de sinalização porque há muitos brincalhões e os tripulantes nem sempre percebem que não se trata de uma brincadeira. À saída convém dizer  repetidamente em voz alta "ainda não saí", deixando de o dizer quando estiver com os dois pés assentes no piso da rua.
Para além destas coisas, há o serviço em si.
É de facto muito bom, mas por ser tão bom custa-me sempre usá-lo com medo de o estragar.
Seja como for, para passear não há melhor: uma pessoa vai para uma paragem, estica logo o braço - ver instruções sobre como mandar parar um autocarro - e entra no primeiro que aparecer, de preferência sem destino definido, porque é com invenções dessas, de se ter um sítio certo para onde ir, é que as coisas ficam com o aspecto de não funcionar! Coisa mais errada: o correcto é entrarmos no primeiro autocarro que apareça, seja ele qual for e vá para onde vá! Não compliquem!
Como os tripulantes da Carris são todos tão novinhos que parecem ainda andar na escola, a empresa oferece-lhes o pacote "horário escolar", através do qual reduz o serviço para que mais tripulantes possam descansar e divertir-se, tal como faziam na escola. O público, sempre compreensivo, adere sempre em massa a estas iniciativas, como se depreende pelas enchentes que ocorrem geralmente nos dias em que se pratica este tipo de actividades.
Digam lá se não é bom viajar na Carris?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nããããããããããããããããããããããããooooooooooooo


O nosso Ascensor da Bica perfaz, no dia 28 de Junho, o seu 118.º aniversário.

Venha comemorar com a CARRIS esta importante data histórica de que muito nos orgulhamos e, viaje no nosso Ascensor da Bica que apresenta ao público este ano, um aspecto exterior renovado.

No âmbito do projecto "Arte em Movimento" lançado pela CARRIS em Janeiro deste ano, o nosso Ascensor da Bica foi intervencionado na superfície exterior das carruagens tornando-as reflectoras. O artista português responsável por esta intervenção, Alexandre Farto, designou-a de “Espectro”. Face ao sucesso que a obra tem proporcionado, a mesma estará patente ao público até Setembro de 2010.

Este ascensor foi inaugurado no dia 28 de Junho de 1892, fazendo a ligação, como ainda hoje acontece, entre a Rua de S. Paulo e o Largo do Calhariz.
Retirado do site da Carris (Infelizmente não explicam como foi medido o sucesso da obra. Mais passageiros transportados? Maior número de fotos do Elevador da Bica na internet?)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Secretismo

Com a terceira fase da Rede 7 da Carris a ser anunciada ainda para este mês e estando-se já no dia 18, qual o motivo para que a empresa ainda não tenha anunciado publicamente nada do que vai ser feito?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Só à pedrada

Sempre me revoltei quando via os abrigos das paragens de autocarros partidos à pedrada. Revoltava-me,  no passado!
Sim, porque, agora, começo a sentir uma certa vontade de fazer o mesmo sempre que fico ou passo por um daqueles abrigos que estão forrados com publicidade à Coca-Cola e onde instalaram um altifalante que, de repente, começa a deitar uns ruídos (música para alguns) que incomoda e chateia bastante!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Parabéns...

... mas agora poderiam colocar no site informação útil como, por exemplo, as alterações decorrentes da terceira fase da "Rede 7" e que irão ocorrer ainda este mês?
Imagem retirada do site da Carris

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A malta do Google é danada para a brincadeira

Foram estes os caracteres que me apareceram para validar a inserção de um comentário num outro blog

Se era para ser bonito...

Gostava de saber quem foi o criativo que resolveu encher a Rua Garrett com colunas de som cheias de chilreios, sinos de igrejas e estrondos! E se foi a mesma brilhante mente a autora de um "espectáculo" onde os "artistas" se revolteiam nas montras das lojas ou, na pior versão, à frente dos transeuntes que querem passar.
O barulho das colunas incomoda e fere os ouvidos, pois os decibéis emitidos são em demasia para colunas que estão no chão. Para "ajudar à festa" as mesmas estão ligadas por um cabo de secção redonda, excelente para rolar quando pisado, o que é um "mimo" para a segurança de quem, por distração, o pise!
Aparentemente esta palhaçada faz parte do programa das festas da cidade. Não consigo é sentir qualquer espírito de folia ao ter que ouvir e ver aquilo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Até apetece passar por baixo!

Varanda do Odéon.

Ficou bonito o Terreiro do Paço

O centro e as laterais poente e nascente ficaram, parece-me, prontas. O lado norte é isto e não se vê  em lado algum sinais de uma eventual retoma dos trabalhos!

Lá descobri mais um horror

Finalmente, ao fim de quase 5 meses lá consegui descobrir a segunda das quatro obras de arte criadas especificamente para os elevadores da Carris.
Foi no Lavra, na cabine 2. Do lado de fora só há graffitis (nunca sei se é com dois fs ou com dois ts), por dentro há isto! Pelo menos não fere a paisagem e só entrando-se no elevador é que se fere os costados e os glúteos!

Aqui, caso fosse eu o artista, diria:
"Ah!
Os parafusos estão todos em mim."
Pelo menos tiveram o cuidado de arranjar um sistema de fixação em que os parafusos ficam entre as ripas dos bancos, não tendo assim "ferido" a madeira!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ainda é mais horrível que nas fotos!

A 10 de Janeiro escrevi um post chamado Horrível onde mostrava uma foto do elevador da Bica, retirada do site Transportes em Revista.
Ontem vi finalmente ao vivo a "coisa". Ainda é pior que ver em imagens!

Reparem no pormenor: não é uma folha por inteiro, mas sim quadrados do tamanho de azulejos a forrar toda a cabine! Até o tejadilho está cinzento (teria sido prateado inicialmente?) em vez do habitual castanho!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Incompetência municipal

Por causa do Rock in Rio a Avenida Marechal Spínola (mais conhecida como "Prolongamento da EUA") vai ter fortes condicionamentos de trânsito, com corte de circulação no sentido Av. Infante D. Henrique - Gago Coutinho.
No mesmo período (mais concretamente entre os dias 17 e 28 de Maio) vão ocorrer obras na Av. Afonso Costa, avenida que poderia ser usada como alternativa à Marechal Spínola, que implicam estreitamento de faixa em ambos os sentidos à saída e entrada do túnel da João XXI!
Não tenho dúvidas nem problemas em afirmar que a actual vereação lisboeta tem demonstrado uma total incompetência no que toca a questões de tráfego!

domingo, 16 de maio de 2010

Jorge Palma no São Jorge

Foi ontem!
E que mais posso dizer?
Foi um concerto do Jorge Palma à Jorge Palma, com música como se gosta e com uma intimidade entre ele e o público a fazer juz ao nome do espectáculo (Sons Íntimos).
E com muitas gaffes e esquecimentos sobre o alinhamento por parte do Jorge Palma, ou não fosse aquele espectáculo mais um espectáculo do Jorge Palma! Quem vê um concerto dele já sabe que é sempre assim e ainda bem, porque só assim é que se sente que estamos entre amigos a ouvir música tocada por um desses amigos.
Memorável!

terça-feira, 11 de maio de 2010

3 F's

1º F
Os benfiquistas andam delirantes com a vitória do clube no campeonato nacional de futebol, os outros andam a rogar pragas e a destilar veneno por todos os poros do seu corpo. Praticamente todos opinam sobre o assunto.

2º F
O Papa celebrou hoje missa em Lisboa e depois irá para o Porto e para Fátima, onde presidirá às celebrações do 13 de Maio. Milhares de pessoas vão acompanhar as celebrações in loco ou pela televisão.

3º F
O ministro das finanças avança com a hipótese de aumentar a taxa do IVA da maioria dos produtos de 20 para 22% e de criar "excepcionalmente" um imposto sobre o 13º mês. A maior parte das pessoas está demasiado ocupada com os dois primeiros F's para se apareceber deste 3º!

Adenda a 12 de Maio
Li nos jornais de hoje (no meio de muito futebol e visita do Papa) que não é só a taxa de 20% que  poderá aumentar. Também a taxa de 5% pode passar para os 7%. Ainda não vi nada sobre a taxa intermédia, a de 12%, que se aplica em produtos alimentares manufacturados e restaurantes, por exemplo.

Poder organizativo

  • Um esquema viário que entope mais a cidade do que o contrário;
  • Um altar para que o Papa celebre missa no centro desse congestionamento;
  • Uma homenagem a uma equipa de futebol junto ao centro desse congestionamento e ao mesmo tempo que se fazem os preparativos para a missa do Papa.
O resultado foi o que seria de esperar...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tinha que ser ali

Na próxima terça-feira os autocarros da Carris que passam no Terreiro do Paço vindos da "marginal oriental" (Av. Infante D. Henrique) terão o seu percurso encurtado a Santa Apolónia. Os que vêm do outro lado, do lado ocidental, da Av. 24 de Julho (de 1833) ficam no C.Sodré. Aqui os passageiros têm ligação ao Metropolitano de Lisboa. Em Santa Apolónia não terão.
Assim, para quem precise de ir, por exemplo, de Alcântara ou (ainda mais simples) do terminal fluvial do C.Sodré (o do Sul e Sueste estará encerrado) para o Parque das Nações, a alternativa será, a partir do C.Sodré, apanhar o ML até à Alameda e depois daí até ao Oriente. E pode ser que, com sorte, o Parque das Nações seja mesmo o destino final, porque se o destino for qualquer outra zona junto ao rio que não aquela, então terão que apanhar um terceiro transporte!
E porquê?
Porque tendo a cidade de Lisboa cerca de 8450 ha (mais ou menos 84,5 km2) o único sítio onde "puderam" montar o altar para Sua Santidade o Papa dar missa foi precisamente em cima do túnel do ML!
Não é uma medida inteligente?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Curso de cicloturismo urbano: circulação em avenidas

Sempre que o ciclista pretender entrar numa avenida com várias faixas por sentido (com ou sem separador central) deverá fazê-lo subrepticiamente, não ligando a semáforos ou sinais de stop ou de cedência de prioridade.
Caso o sentido que pretenda seguir seja o que fica do outro lado da avenida, aconselha-se a que se mantenha na faixa da esquerda desse sentido (nestes casos o ideal é que exista separador central), devendo manter-se aí a pedalar calma e tranquilamente.
Se entretanto aparecerem automóveis, essas criaturas execráveis que não respeitam os irmãos ciclistas, deverá o ciclista retirar-se rapidamente para a faixa mais à direita, atravessando diagonalmente toda a faixa de rodagem. Se ouvir buzinadelas ou pneus a chiar devido a travagens bruscas não faça nada, mantenha a sua velocidade e pedale como se nada fosse!

Esta história baseia-se em factos ocorridos este fim-de-semana na Avenida Infante D. Henrique, em Lisboa.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Praça do Comércio

Finalmente consegui ver como está a Praça do Comércio à luz do dia e não gostei nada do que vi!
Só de olhar para aquela placa central em cimento (é o que parece) e para aqueles passeios das laterais em lajes de lioz dá calor!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Greve nos transportes II

Estamos no ano 2010 depois de Jesus Cristo. Toda a gente que podia evitou usar os transportes... Toda? Não! Uma faixa etária constituída por idosos irredutíveis não evitou e continuará a não evitar usá-los. E a vida não foi fácil para quem não teve alternativa a não ser usá-los...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Greve nos transportes

A visão "optimista"

 A visão "pessimista"


Como utente dos transportes públicos prefiro, vá-se lá saber porquê, que me digam logo que não vai haver nada, mesmo que depois haja, do que o contrário!

Adenda a 27 de Abril, dia das greves: afinal nem uma das visões era optimista nem a outra era pessimista. Ambas eram realistas!

domingo, 25 de abril de 2010

Onde é que eu estava no 25 de Abril?

Em casa!
Com 23 meses, o 25 de Abril passou-me completamente ao lado.
Só sei o que me contaram. O telefonema de um entusiasmado colega do meu pai, manhã cedo, com o conselho de "não saiam de casa", seguido de muitos mais telefonemas para familiares e amigos a repetir o mesmo.
Do resto desse dia só sei o que todos sabemos.
Ficam também as histórias dos dias e meses imediatamente a seguir, como a de um taxista que uns dias depois felicitou a minha mãe, grávida da minha irmã, por "o seu filho já" ir "nascer em Liberdade".
Mas de muitos sobressaltos se fez a nossa Liberdade. A minha mãe foi apanhada num desses sustos, quando ia comigo e a minha irmã, entretanto já nascida para a vacinação a 11 de Março do ano seguinte quando, de repente, começa um vai-e-vem de aviões militares pelos céus de Lisboa. Só posso imaginar a aflição dela, a tentar chegar a casa no meio de toda aquela confusão.
O 25 de Abril e tudo o mais que se lhe seguiu pode-me ter passado ao lado, mas não me passou  ao lado esta alegria e este privilégio que é o de poder pensar, ler, ouvir e falar sem medo.
Que viva o 25 de Abril por muitos e longos anos!

sábado, 24 de abril de 2010

Motorista à moda antiga

Há muito que não viajava de autocarro "fora de horas". Fi-lo ontem e surpreendeu-me pela positiva o motorista que me trouxe até casa.
Começou logo no terminal dos Restauradores, onde chegou cerca de 15 minutos antes da partida, abrindo pouco depois a porta para que os dois únicos passageiros que lá estavam pudessem entrar e esperar comodamente dentro do autocarro. Foi uma atitude que mereceu um sentido "boa noite" de mim e da outra passageira, principalmente porque neste mesmo terminal e a horas bem mais "civilizadas" são muitas as vezes que os passageiros têm que ficar a mercê do tempo que faz, enquanto os motoristas se deixam ficar até à hora de partida ou do outro lado dos Restauradores ou já na paragem, mas de porta fechada.
Às 23:40, quando o autocarro já ia arrancar, aparece um homem a correr vindo do lado da D. João da Câmara. O motorista abre a porta sem qualquer problema, ao contrário do que  acontece com muitos dos seus colegas, e deixa-o entrar. Afinal o tal passageiro, turista a arranhar um espanhol com forte sotaque do norte da Europa, não pretendia apanhar aquele autocarro mas sim dizer que tinha perdido a carteira (provavelmente roubada) no autocarro de onde tinha acabado de sair, um 36 em direcção ao C.Sodré. Mais uma vez, o motorista prontificou-se logo a ajudá-lo, fazendo uma chamada por rádio para a central, avisando de que poderia estar uma carteira perdida no 36 que ia a caminho do C.Sodré. Feito isto indicou ao turista que o outro autocarro voltaria a passar ali "mas ainda vai demorar e é do outro lado".
Durante o caminho houve duas tentativas de entrada indevida no autocarro, todas elas assinaladas pelo motorista, demonstrando assim que mesmo à meia-noite é possível cumprir essa parte do serviço, coisa que durante o dia raramente se vê fazer. Numa delas o passageiro acabou por validar o título, na outra situação a "quase-passageira" saíu do autocarro sem "piar".
Espero que haja motoristas da Carris a lerem este relato e que a postura deste seu colega lhes sirva de exemplo para praticarem um serviço que seja realmente de qualidade, sem necessidade de ISOs e outras certificações.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Lá se foi a minha escola!

Quando vim do trabalho reparei num carro de bombeiros e noutro da polícia parados junto à Patrício Prazeres, mas não liguei, pensei que fosse mais um acidente.
Em casa disseram-me que tinham visto uma tromba de água no Tejo e na TSF noticiavam que um tornado tinha provocado estragos na zona das Olaias, Alto do Pina e Paiva Couceiro.
Agora no Telejornal juntaram as três coisas e lá vi a minha Patrício Prazeres (que saudades) com árvores derrubadas, muros feitos em cacos e sei lá que mais.
Afinal o tornado fez mais estragos do que se poderia supôr inicialmente: Olaias, Escola António Arroio, Alto do Pina, Paiva Couceiro, Alto de São João, Centro de Saúde de São João - Extensão Júlia Moreira, Escola Patrício Prazeres e os antigos armazéns da Estação de Santa Apolónia.
Felizmente que não há notícias de que alguém se tenha magoado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Uma aventura nos transportes públicos

Primeiro foi com o comboio. Alguns minutos depois da hora surgiu nos altifalantes da Estação de Campolide a primeira mensagem, gravada, a informar que o comboio de Alcântara-Terra para Castanheira estava atrasado 5 minutos. Passaram-se esses 5 minutos e no lugar dele apareceu um comboio da Fertagus. Depois veio outro aviso de que estava atrasado mais uns minutos. Quando parecia que ia ser daquela vez afinal o que lá vinha era o Pendular. E, finalmente surge o comboio, com a bandeira de Reservado: mau! Mas trazia gente lá dentro! Assim que pára todos saem de lá ao mesmo tempo que é dito, numa mensagem não gravada, que aquele comboio terminava ali a sua marcha por motivos técnicos, mas que iria sair um outro comboio da linha número 1. Correria para a linha 1, que nem sequer está sinalizada. Muita gente perdida na Estação de Campolide à procura de uma linha 1 que só é usada para comboios fora de serviço e que tem poucas condições para uso público. A entrada para ela é feita por duas portas duplas, mas apenas uma delas estava aberta e mesmo essa apenas metade permitia a passagem. Lá se conseguiu chegar junto da linha 1 onde para além de não haver cobertura (e estava a chover) também não havia comboio. E entretanto já se tinham passado cerca de 20 minutos desde a hora prevista de partida. Ao 25º minuto informam que afinal o comboio já não ia sair da linha 1, mas sim da 6 (ou seja, o substituto não foi feito e o que lá vinha era o comboio seguinte). Como não me apeteceu ir num comboio que iria fazer o serviço de dois, optei por ir para a linha número 4, onde à hora certa passou o comboio para o Rossio. Depois apanharia o autocarro.
E aqui começa o segundo capítulo. Parece simples e lógico ir de Campolide-Gare para o Rossio para apanhar um autocarro nos Restauradores, mesmo em frente à Loja do Cidadão. Mas não é, ou não estivessemos a falar do 759! Cheguei à paragem e não vi ninguém, sinal de que teria acabado de sair um autocarro. Do outro lado da Praça vi um 759 lá parado. Como no 759 a frequência "oficial" é relativamente elevada àquela hora deixei-me ficar. Um minuto antes da hora de partida indicada na paragem, o autocarro arranca do outro lado da Praça em direcção à Avenida e voltando para os Restauradores. Nova surpresa: a bandeira dizia "Reservado" (estão a ver, senhores da Carris, afinal não é só às 8 da noite e quando vão recolher que os autocarros seguem como "Reservados" sabe-se lá para onde). Depois disso ainda fiquei lá uns 5 minutos, mas como não apareceu mais nada resolvi fazer o que deveria ter feito assim que saí do comboio: ir até à Rua da Alfândega onde passam carreiras de autocarro (o 759 é uma disfunção de autocarro). Finalmente, por volta das 18:40, mais de uma hora depois de ter saído do emprego, que fica a escassos 4 Km (se tanto) da Rua da Alfândega, lá consegui entrar num autocarro que me levava a casa e 15 minutos depois, quase 90 minutos depois de ter saído do emprego, que fica a 6 ou 7kms de distância de minha casa, lá meti a chave na fechadura.
E os comodistas dos portugueses ainda preferem andar de automóvel!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mistérios

Desde que abriram na zona de Xabregas os centros de apoio a tudo quanto é marginal que os moradores ou trabalhadores da zona se habituaram (ou não) a conviver com drogados e outros viciados, mas ultimamente tem-se notado uma redução neste tipo de população!
Não é que me preocupe grandemente com a sorte que tal gente teve, bem pelo contrário, mas estou curioso quanto a esta nova "tendência": que terá acontecido?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Por comodismo II

Há uns meses atrás, em Agosto do ano passado, escrevi um post sobre os transportes públicos e o alegado comodismo dos portugueses no que toca ao seu (não) uso.
Nesse post realcei o problema da desadequação da oferta às necessidades das pessoas e a completa desarticulação entre os vários meios ou até entre diferentes serviços de uma mesma empresa.
Agora vou-me debruçar sobre outro aspecto desta problemática: o atraso com que os transportes chegam a certas zonas.
Com isto do "atraso" não me estou a referir aos atrasos sistemáticos e aos imcumprimentos de horários. Refiro-me ao tempo que medeia entre, por exemplo, uma urbanização ser construída e a criação dos primeiros, muitas vezes únicos, serviços de transportes públicos para lá.
Por vezes nem se tratam de novas urbanizações ou pólos de emprego, mas apenas mudanças de hábitos, de localizações de empresas ou de construção de novos arruamentos mais directos e que funcionam como alavanca para toda uma alteração dos movimentos pendulares casa-trabalho-casa.
Os primeiros casos, o de novas urbanizações ou de pólos empresariais ou escolares, acontecem frequentemente nas zonas suburbanas, embora dentro das cidades também surjam de vez em quando casos desses. A nova zona surge, começam-se a construir casas ou edifícios comerciais ou industriais que pouco tempo depois começam a ficar ocupados. Nesta altura geralmente ainda não há serviço de transportes públicos para essas zonas, normalmente por "a procura não justificar". As alternativas para quem lá mora ou trabalha passam, claro, por ir a pé até ao local mais próximo com transportes públicos ou ir de carro.
O mesmo acontece com os segundos casos. Veja-se o caso da ex-Expo que sendo uma zona nova,não o é enquanto zona urbana, pois antes já lá havia equipamentos (industriais) e a zona até era servida de transportes públicos. Durante as obras de construção da exposição esses transportes foram ou desviados ou encurtados e no final da exposição ganharam-se novos pólos habitacionais e de serviços... mas sem transportes!
Inicialmente os transportes da zona resumiam-se ao centro de toda aquela área, onde foi construída a Estação do Oriente, com uma estação ferroviária e uma de metropolitano, servida por várias carreiras de autocarros urbanas, suburbanas, e de longo curso. Como "herança" da exposição ainda funcionou durante algum tempo o terminal da Transtejo, também junto à Estação do Oriente, tendo sido abandonado por "falta de procura". Para as "pontas" de toda aquela área imensa (zonas Sul e Norte) era o "deserto", ou quase. Imediatamente a seguir ao fim da exposição foi criada uma carreira para servir a zona norte (o 114), mas que apenas funcionava aos dias úteis e apenas durante o dia fazendo a ligação à Estação do Oriente. Mais tarde a carreira foi prolongada à zona Sul, mantendo o mesmo horário. Mesmo as ligações ferroviárias ou por metro no Oriente não eram as mais apetecíveis. O metro oferecia a tão necessária ligação transversal, mas completamente coxa, ligando-se ao resto da rede apenas através de outra linha, isto durante 11 longos anos. A CP tinha (e continua a ter) um serviço no mínimo sofrível com ligações razoáveis à linha de cintura  apenas à hora de ponta, sendo nos outros períodos de tempo um serviço pouco apetecível, de meia em meia hora e com uma "interrupção" de hora e meia todos os dias úteis a partir das 22 (ou por aí).
O resultado desta combinação de factores, aliado a uma boa rede viária na zona foi, mais uma vez, a passagem maciça de utentes para o transporte individual.
E assim se cai na terrível espiral do "não há procura". Tanto num caso (novas urbanizações), como noutro (deslocações de pólos entre zonas diferentes) as transportadoras começam sempre por não criar serviços ou alterar os existentes por considerarem sempre que a procura não justifica mais oferta, revelando uma enorme miopía estratégica. Só mais tarde, quando as zonas estão relativamente consolidadas, é que finalmente se criam ou se melhoram os transportes públicos de e para lá. Entretanto quem lá mora ou trabalha já teve que se valer da viatura particular e quando os transportes aparecem já os hábitos estão muito enraízados e dificilmente mudam.
E é assim que se criam "monstros" como o Tagus Park ou o Parque das Nações, com tremendos congestionamentos de trânsito e sem qualquer sinal de melhorias no que quer que seja.
E, como sempre, é mais fácil dizer que é por comodismo que as pessoas não usam os transportes públicos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sempre alerta

Braço de Prata, câmaras de video-vigilância!
Umas apontam para o chão, outras ficaram com as entranhas de fora, nalgumas restam os cabos e noutras nem isso!



quarta-feira, 31 de março de 2010

Terceira fase

Onde pára a terceira fase da Rede 7 da Carris?
Ela foi anunciada em Setembro do ano passado para o príncipio deste ano e estava (ainda estará?) prevista desde 2006 para arrancar após a abertura do prolongamento da linha vermelha do metro até S.Sebastião, a qual abriu em Agosto do ano passado.
Em que escolhos terá esta fase encalhado?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Na minha rua

No dia 15 de Fevereiro fiz referência ao serviço disponibilizado no site da CMLisboa para o envio de alertas e reclamações relativas a eventuais problemas existentes na nossa cidade. Abri alguns problemas e, até ao momento, estou  estou muito satisfeito com o resultado:
  1. Viatura abandonada na Rua da Manutenção: foi removida pela Policia Municipal nessa semana;
  2. Sinalização horizontal errada na Rua Acácio Barreiro: mantém-se;
  3. Falta de iluminação na Rua do Açúcar: estão a ser montados os três candeeiros em falta;
  4. Falta de arranjo dos passeios na Av. Infante D. Henrique por parte do Metro de Lisboa: mantém-se;
  5. Viatura abandonada na Rua Engenheiro Ferreira Mesquita: mantém-se;
  6. Placa toponímica em risco de queda na Rua da Manutenção: a placa foi removida.
Num país onde sentimos que nunca nada se resolve ou é feito, não deixa de ser bonito de ver que 50% das minhas queixas acabaram por ser resolvidas ou estão em vias disso.O mais curioso é que uma delas (a da falta de candeeiros na Rua do Açúcar) implicou a realização de obras para a colocação dos postes, não sendo, portanto, uma situação de "manda-se lá alguém para varrer o lixo".
Em sentido contrário estão outras que ainda esperam resolução e que, a meu ver, até seriam de mais fácil resolução que esta dos candeeiros chegando, nalguns casos, a pôr em causa a segurança das pessoas, como acontece com o erro de sinalização na Acácio Barreiro1.
Mesmo assim, é de louvar este tipo de iniciativas e o esforço demonstrado para resolver as situações e dá-me a ideia de que em Portugal ainda há coisas a funcionar!

1O problema nesta rua já dura há alguns anos. Alguém resolveu pintar no chão sinalização para uma rua de dois sentidos. O problema é que a rua só tem (e sempre teve) 1 sentido!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Limpar Portugal

Eu cago
Tu cagas
Ele caga
Nós cagamos
Vós cagais
Que eles limpam!

Banalidades

Num dia de greve ou plenário ou similar na Carris, o site da empresa apenas notícia:

Informação bastante útil, a que a empresa dá!