sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Liberdade de expressão

Anda tudo atarantado com a falta de liberdade de expressão. Ele é comissões na AR, tempo de antena nas rádios e tvs, metros quadrados de papel de jornal, discussões na rua, no emprego e na escola. As personagens são sempre as mesmas: governo, José Sócrates, outros membros do governo da República.
Ontem, na RTP, assistiu-se a um hino à liberdade de expressão e que demonstra bem como é falsa a ideia de que ela não existe. Depois de no Sábado ter pedido (ou ordenado?) que "não se dramatizasse lá para fora", ontem Alberto João Jardim (who else?) respondeu a uma pergunta de Judite de Sousa com um "aqui [na Madeira ou na entrevista?] só eu é que falo"!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Braço de Prata III

O vento agreste que soprava  hoje de manhã aliado ao atraso com que os comboios circulavam criaram um ambiente propício às queixas de alguns passageiros:
  1. Não há abrigo contra o vento;
  2. A máquina de venda de bilhetes está daquele lado [linha 4] e para este [linhas 1, 2 e 3] não há nada;
  3. Quem não conhece a estação fica sem saber para que linha ir quando quer apanhar o comboio;
  4. Limparam as paredes para quê? Agora até no chão fazem grafittis, mas as obras que fazem falta não fazem;
  5. Já escrevi para lá [CP, Refer?] a queixar-me, mas disseram-me que as melhorias na estação dependiam das obras do TGV.
Deixei-me estar calado a ouvir esta conversa, com a qual estou completamente de acordo.
E, por favor, não me venham com as histórias de sempre de que "não há procura que justifique" e que "as pessoas são umas comodistas que nunca querem largar o automóvel"!

Post corrigido a 23 de Fevereiro, às 8:30, relativamente ao número das linhas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que se passa com os publicitários?

Depois das xaropadas do Pingo Doce, tenho visto com mais atenção os anúncios que passam nas TVs, rádios e jornais e cheguei à conclusão que o Pingo Doce (ou quem lhe fez as xaropadas) se limitiram a seguir a "tendência da moda" de estupidificação do público.
Os anúncios que mais estupidificam são (para além dos do Pingo Doce e não necessariamente pela ordem indicada):
  • Iogurtes Actimel da Danone;
  • (acho) TMN, com um boneco num corso carnavalesco;
  • Cartão Jovem (OK, são jovens e não pensam, já sei, já sei);
  • Anúncio do BES com aquela música horrorosa que resolveram transformar em hino da selecção (acabo por nem saber ao certo o que estão a publicitar, tal a velocidade com que fujo ao ouvir aquilo);
  • A "publi-reportagem" no DN do dia 6 deste mês com o Presidente da Carris.
Se se lembrarem de mais alguns é só fazerem um comentário com a lista!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uma coisa boa

...E essa coisa boa é o site Na Minha Rua, da CMLisboa, através do qual os munícipes podem enviar alertas ou queixas sobre as mais diversas situações.
Descobriu-o há duas semanas e aproveitei para fazer alguns alertas, mais para ver no que ia dar que outra coisa. O mais fácil deles (relativo a um carro abandonado na minha rua e que já se encontrava quase desmantelado), foi resolvido em menos de uma semana. Os outros, mais complicados, ainda estão em vias de... Mas com a experiência do carro, tenho esperança que se resolvam os outros (falta de candeeiros numa rua, passeio destruído por obras do metro e nunca reconstruído noutra e sinalização horizontal errada numa terceira).

domingo, 14 de fevereiro de 2010

É proibido fumar

Ontem perguntaram-me na APAC se se podia fumar.
- Não, estamos num sítio fechado e sem qualquer ventilação.
- Sem ventilação!? Então como é que podem ter casa-de-banho?
???????

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A irracionalidade do mundo da bola

Uma das razões que me faz não ligar nada ao futebol é toda a irracionalidade inerente ao jogo e, principalmente, a quem o vê, o vive e o discute.
Ontem ganhou o Benfica e só se ouve os sportinguistas a dizer que "o árbitro não sei o quê" e o "Benfica não sei que mais". Se o resultado tivesse sido o inverso, ouviríamos o mesmo, mas com os intervenientes trocados.
E como eles se irritam quando estão com estas discussões! Chegam a ter apoplexias e outras coisas parecidas!
Para quem está de fora não deixa de ser engraçado ver estas discussões, com os argumentos a serem exactamente os mesmos, apenas mudando os actores, consoante a cor clubística de quem fala. É por isso que se ouvem os benfiquistas dizerem dos sportinguistas e dos portistas o mesmo que estes dizem dos outros dois! Mas, claro, com o ar mais compenetrado deste mundo!
E o triste é que isto acontece com pessoas que até são inteligentes. Aparentemente o modo futebolês do cérebro implica desligar um qualquer micro-switch que inibe os restantes modos de funcionamento.
É pena!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Braço de Prata II

E os trabalhos de melhoramento da estação de Braço de Prata continuam. Depois da limpeza dos muros do lado do Vale Formoso de Cima, seguiu-se agora a pintura (apenas até metade da altura) dos pilares da passagem superior.
De resto continua-se a escorregar na tal passagem superior, a atascar na lama que envolve toda a estação, a rapar um frio daqueles em dias de vento e a levar com chuva nos dias da dita.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Coerência

No DN de hoje, na última página do seu suplemento DN Gente, vem uma reportagem-entrevista ao Presidente da Carris, Silva Rodrigues. Por baixo do título vem a frase.
Vencer o preconceito contra os transportes públicos e tornar as viagens de autocarro agradáveis é a sua [dele] cruzada
A entrevista foi feita num restaurante de luxo lisboeta e é dito no texto que o Presidente da Carris "chegou para o almoço conduzido por um motorista e num Mercedes da Carris - mas preto, não amarelo". Umas colunas mais à frente fala-se na guerra contra ao automóvel, declarada pelo próprio Silva Rodrigues!
Ao lado, umas fotos ilustram o texto, entre elas uma de um cartão de passe a ser validado (no que me parece ser uma máquina do metro!) e com a legenda:
 
Tanta coerência numa só página!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A deputadazinha

Dizia a senhora deputada sobre o dinheiro que a Madeira pede e que o governo central não dá:
- Porque é que o Estado não corta no dinheiro que gasta com as empresas públicas para dar à Madeira?
Eu digo-lhe senhora deputadazinha. É que a Madeira não transporta passageiros a preços quase simbólicos ou efectua comboios em linhas onde nenhum privado com juízo meteria dinheiro, como são obrigadas a fazer algumas dessas empresas.