Ao início metiam-me medo e eu fugia delas. Mas à medida que fui aprendendo o que eram e, principalmente, como funcionavam e quais os cuidados a ter, fui-lhes tomando o gosto, primeiro no Hi5, depois no Facebook.
Hoje não consigo passar sem este último e, confesso, tornei-me num viciado.
Para quem, como eu, prefere estar em casa, longe das pessoas, as redes sociais acabam por ser um escape, mas com o efeito perverso de fazer com que as pessoas se fechem ainda mais em si mesmas, limitando-se a tomar a "aspirina social" contra a solidão que as redes sociais proporcionam.
Por outro lado, graças a sites como o Facebook acabamos por reencontrar pessoas de quem não se sabia nada desde os tempos de escola (no meu caso reencontrei pessoas que não via há quase 30 anos) e ficamos a conhecer melhor outras com quem lidamos todos os dias, seja através do que publicam (que por vezes revela mais sobre a personalidade de quem publica do que se possa pensar),seja pelos gostos que cada um coloca no seu perfil.
Aliás, através dos gostos que lá se põem muita gente (incluindo familiares!) ficou a saber do meu gosto pelo modelismo ferroviário, tendo desde então passado a receber alguns pedidos de esclarecimento de gente que gosta de comboios eléctricos, mas ou nunca teve ou pô-los de lado no final da sua infância.
Temos também os casos caricatos. Um dos que entram nessa categoria foi o de uma pessoa que na minha "vida real" não foi propriamente aquilo a que se possa chamar de amigo, muito pelo contrário, mas que mesmo assim me enviou o pedido de amizade no Facebook. Talvez considere que ser amigo no Facebook seja uma coisa muito virtual, uma espécie de Second Life, uma realidade virtual completamente desligada da realidade física! Preciso dizer o que fiz a esse pedido?
Se as redes sociais são más ou boas?
Depende de muita coisa, mas principalmente de como e de qual uso se faz delas, tal como um martelo, que tanto serve para esculpir o David de Miguel Ângelo, como para ser usado por um psicopata...
Aliás, através dos gostos que lá se põem muita gente (incluindo familiares!) ficou a saber do meu gosto pelo modelismo ferroviário, tendo desde então passado a receber alguns pedidos de esclarecimento de gente que gosta de comboios eléctricos, mas ou nunca teve ou pô-los de lado no final da sua infância.
Temos também os casos caricatos. Um dos que entram nessa categoria foi o de uma pessoa que na minha "vida real" não foi propriamente aquilo a que se possa chamar de amigo, muito pelo contrário, mas que mesmo assim me enviou o pedido de amizade no Facebook. Talvez considere que ser amigo no Facebook seja uma coisa muito virtual, uma espécie de Second Life, uma realidade virtual completamente desligada da realidade física! Preciso dizer o que fiz a esse pedido?
Se as redes sociais são más ou boas?
Depende de muita coisa, mas principalmente de como e de qual uso se faz delas, tal como um martelo, que tanto serve para esculpir o David de Miguel Ângelo, como para ser usado por um psicopata...
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