domingo, 22 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Composição - O Natal

No meu tempo não havia tantas prendas de Natal e quem as dava era o Menino Jesus.
Eram sempre jogos da Majora ou então era coisas da Osul: carros para os meninos e trens de cozinha e frigoríficos para as meninas todos da Osul. As meninas também recebiam Tuchas.
Depois o Menino Jesus cresceu, foi treinar equipas de futebol e o Pai Natal ocupou-lhe o lugar.
Eu acho que o Pai Natal é melhor que o Menino Jesus porque o Pai Natal dá mais prendas que o Menino Jesus. As prendas que o Pai Natal dá são sempre da Hasbro e da Mattel.
Havia também os chocolates para pôr na árvore de Natal que eram sempre da Regina ou da Imperial. Agora há uns mais baratos, que não sabem a chocolate, não sei onde são feitos, mas compram-se no Lidl.
Eu gosto muito do Natal.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Outros tempos...

(...)Esporadicamente, verifica-se a condução de bicicletas nos passeios das ruas das povoações, prejudicando o trânsito pedestre.

Sobre Infracções, furtos e rixas, sub-capítulo inserido no capítulo "O moral das tropas", do livro "Das trincheiras, com saudade - A vida quotidiana dos militares portugueses na Primeira Guerra Mundial", de Isabel Pestana Marques, edição "A Esfera dos Livros", 2008, página 293.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Portugueses pelo Mundo

Deixo-vos aqui dois links de outros tantos blogs de dois portugueses que tiveram que emigrar.
O primeiro, que se chama «O Emigra», é escrito por Nuno Barreto, emigrante na Suíca.
O segundo, «Portuguese "Fika"», é escrito por Susana Preto, que recentemente emigrou com a família para a Suécia.
Do Nuno Barreto só conheço o que ele escreve no seu blog, da Susana já conheço mais algumas coisas, pois foi minha colega na universidade.
A leitura de ambos dá para formar uma ideia do que é a vida de quem teve que emigrar, bastante diferente da apresentada pelo programa da RTP de onde roubei o título para este post!
Fica a sugestão de leitura (atenta) para quem está a pensar emigrar (seja por opção, seja por falta de alternativa).
Ah! E esqueçam as palermices que vêem no tal programa!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

CML - Câmara Municipal de Lerdos (Parte II)

Como prometido ontem, aqui fica uma foto das tais árvores. O facto de se saber que a sua plantação "decorre no âmbito da [tal] empreitada" facilita imenso a vida de quem tem que sair ali! E para que isto que se vê na foto não aconteça, os motoristas têm duas opções:
  1. parar antes da paragem (no caso de autocarros articulados, como o da imagem, isso significa, quase de certeza, que a porta da parte trás irá ficar com a outra árvore à frente)
  2. parar a seguir à paragem (ou seja, com a porta de entrada já depois do abrigo)


E se quisermos "dourar mais a pílula", este autocarro está preparado para o transporte de cadeiras de rodas, cujo o acesso é feito... isso mesmo, adivinharam, por esta porta!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CML - Câmara Municipal de Lerdos (Parte I)

Durante as últimas semanas, o pessoal da zona Oriental de Lisboa tem sido brindado com umas interessantes obras na Avenida Infante D. Henrique entre Santa Apolónia e o Poço do Bispo, com as quais se vai construir (mais) uma ciclovia, coisa que implicará o fim de cerca de 4 Kms de faixa BUS!
Aparentemente e segundo a CML a mesma não fará grande falta, como pude constatar da leitura do interessante texto que o meu amigo Luís Cruz-Filipe publicou há dias no seu blog.
A obra consiste, para além da eliminação da tal faixa BUS, na colocação de uns tubos de cor vermelha, bastante "invisíveis" à noite e plantação de árvores junto à antiga marcação que separava a defunta faixa BUS da faixa imediatamente à sua esquerda e da deslocação das paragens de autocarro e cosntrução do respectivo passeio para junto da faixa de rodagem que actualmente fica mais à direita.
Ora, na paragem denominada de XABREGAS/R. MANUTENÇÃO, alguém da obra ou da CML resolveu colocar duas árvores no novo passeio, imediatamente antes da paragem e... (suspense) mesmo no local onde "caem" as portas de saída dos autocarros! Agora os passageiros que queiram sair naquela paragem têm sempre direito a contacto directo com a natureza, quer seja na forma de tronco de árvore, quer seja na forma de terra (ainda) solta da caldeira da árvore - e quando chover, será na forma de lamaçal!
Escrevi para a CML a reportar o problema, através do site "Na minha rua", sobre o qual até já teci elogios, mas dos quais agora me arrependo. É que a resposta que me chegou foi esta (abre em grande)...
O título deste post tem um "Parte I" por duas razões:
  1. Tenciono fotografar a paragem e as árvores com um autocarro lá parado;
  2. Abri nova ocorrência no tal site, referindo-me a esta agora fechada e quase mandando os senhores da CML a tal parte!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ficou bonito

Digam-me lá se não acham o mesmo. A zona do Sul e Sueste não está bonita?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Serei mau? - II

Consegui, finalmente, que o BPI resolvesse o problema do tal cliente que não sabe o próprio endereço de e-mail e que por isso deu o meu!
Só é pena é que para resolver um probleminha de caca destes eu tenha sido forçado a recorrer à CNPD!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Horários de Agosto na Carris

Hoje de manhã, enquanto esperava (e desesperava) pelo autocarro, não conseguia tirar da cabeça o refrão desta canção - que nada tem a ver com autocarros!
(Obrigado Moz pela inspiração para este post!)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Definição de noticiário televisivo (na década de 10 do século XXI)

Espaço da programação televisiva onde comentadores e analistas políticos dissecam durante duas horas a intervenção de 30 segundos feita por um qualquer político onde o mesmo afirma que "não é este o local nem o momento para falarmos desse assunto"!

domingo, 21 de julho de 2013

Reformas da organização territorial

Recebi há dias uma carta da Direcção Geral de Administração Interna (mas já escrita naquela coisa a que agora se chama português). Abri-a para ver de que se tratava.
Não era mais que um novo "cartão" - força de expressão, pois mais não é que um pequeno rectângulo de papel - de eleitor, com uma arengada de 3/4 de página A4 a explicar que por causa da nova organização administrativa teve que se alterar também o recenseamento eleitoral. De acordo ainda com o texto, houve a preocupação de não alterar os antigos números de eleitor tendo-se optado por acrescentar uma letra que antedece o tal número. Segue-se mais uma quantidade de texto a informar que continuarei a votar no mesmo local e mais umas quantas de coisas.
A seguir vem o tal rectângulozinho que é agora o dito cartão de eleitor.
Ponho-me a olhar para aquilo e nada! Está igual ao que era, incluindo o número que manteve quer o caracter inicial quer a parte numérica exactamente iguais!
Ao fim de um bocado lá percebi o que tinha mudado: apesar da minha freguesia continuar a existir, alguém achou por bem alterar-lhe o nome, passando de um "Santa Maria dos Olivais" para um mais curtinho "Olivais"!
O que se ganha com tal medida e quanto é isto custa a todos é que é para mim um mistério!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Serei mau?

Alguém que não conheço, mas que, por uma incrível coincidência, tem um nome que bate (mais ou menos) certo com o meu em termos de iniciais, resolveu dar ao seu banco o meu endereço do GMail e desde então que recebo diariamente informação sobre bolsas e mercados. 
Escrevi ao tal banco para lhes dar conta do erro e para pedir que retirassem o meu endereço de e-mail dos registos deles, tendo do banco sido respondido que iam tratar do assunto.
Contudo, tal operação deve ser mais difícil de fazer que o que eu tinha pensado (e quem me respondeu da parte do banco) pois os tais e-mails continuam a chegar-me. Como acho que o tempo que já passou desde que o banco tomou conhecimento da situação já vai longo - quase uma semana - hoje decidi começar a denunciá-los como spam.
Serei mauzinho?

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Quanto nos custará?

Quanto custará ao erário público as obras de "faz-e-desfaz" que se vêem por todo o lado?
Há uns dias falei aqui da parvoíce que a CMLisboa tinha feito nos Restauradores e do perigo a que os automobilistas ficavam sujeitos por causa daquela estupidez.
Hoje voltei a passar por lá e já houve mudanças: apareceu mais uma faixa BUS, a mesma que antes servia para seguir em frente, e o trânsito em geral já só pode seguir em frente e apenas pela faixa da esquerda, a tal que alguém achou que ficaria bem para inverter a marcha!
Ficam as imagens e a dúvida sobre se quem planeia, quem executa e quem controla o que se faz terá alguma noção da realidade!



terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Trânsito em Lisboa ou Viagem a um universo paralelo

A CMLisboa resolveu dar uma prenda a todos os automobilistas que desçam a Avenida da Liberdade e prossigam pelos Restauradores: uma das faixas passa, subitamente, a ser para virar à esquerda!
Dito assim, parece que nada está mal ou, na pior das hipóteses, aquele "subitamente" mostra que a situação pode estar mal assinalada.
Na verdade está mal assinalada e sinalizada!
É que quem tenha a infelicidade de seguir naquela faixa da esquerda depara-se, de repente e sem que nada o faça prever, com duas setas a indicar que tem que virar à esquerda e com um traço contínuo que o impede de sair dali!
Mas como se isto não bastasse, o semáforo que se situa no fim daquela faixa continua a ostentar um sinal de sentido obrigatório... em frente, sem contar com as setas desenhadas nos focos desse mesmo semáforo!
Perante tal incoerência de sinalização, o que faz um automobilista?
Pode sempre meter-se na faixa imediatamente à direita aproveitando os traços descontínuos que reaparecem no meio do cruzamento, mas tal manobra será sempre uma manobra "à má fila" e com risco de provocar um acidente!
Também pode virar à esquerda, como ordena a sinalização horizontal, mas nesse caso entrará em contradição com a sinalização vertical... E em casos destes, qual é a que prevalece?
E mesmo que a sinalização vertical não-luminosa já estivesse de acordo com a horizontal, continua a haver outro erro tremendo da parte de quem fez esta enorme asneira: os automobilistas que virem à esquerda naquele local e com o semáforo verde, irão encontrar outros que vêm do Rossio... com o semáforo igualmente aberto! Se pelo código da estrada quem se apresenta pela direita tem prioridade, tal regra desaparece quando se passa por um semáforo verde.
O resultado é, no mínimo, curioso: um cruzamento onde os carros podem bater porque avançaram todos com o verde!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Mistério na Rua do Açúcar


Não se percebe o porquê de tal coisa.
Este prédio, que aqui mostro em foto do Google Maps de Maio de 2009, (...)
(...) ficou em risco de ruína durante mais de um ano, forçando a fechar aquele troço de passeio ao trânsito pedonal, como se vê neste segundo conjunto de fotos, já minhas e datadas de Janeiro deste ano (...)
(...) e finalmente, já na semana passada, tal como aqui disse, o prédio foi demolido. O que não se entende é porque motivo se demorou mais de um ano para se fazer aquilo que tinha de ser feito (demolir um edifício que já não tinha salvação possível) e agora se está há mais de uma semana à espera que se leve dali o entulho para que, finalmente, os peões possam voltar a passar por ali, situação bem visível nesta foto obtida hoje de manhã.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sempre a subir

Para perceberem a piada:
  1. Tudo começou aqui;
  2. De seguida passou por esta;
  3. E finalmente, já este ano, verifiquei esta terceira.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rua do Açúcar esquina com a Rua Amigos de Lisboa

Foi esta semana abaixo, depois de cerca de um ano a ameaçar cair em cima de quem ali passasse e da Polícia Municipal ter vedado os passeios à volta dele...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cenas do Portugal contemporâneo

Em Sete Rios entrou no comboio uma mulher. Vinha a falar ao telemóvel. A conversa era sobre um emprego em Inglaterra. Do outro lado devem-lhe ter perguntado se aquilo era de fiar. "Parece que sim", responde a mulher, "pelo menos é de um site de empregos internacional".
Na estação seguinte, em Entrecampos, entra outra mulher, com ar abatido. Quando o comboio parte da estação pega no telemóvel. "Adivinha o que vai acontecer amanhã" pergunta à pessoa do outro lado. Após um ou dois segundos, responde "vai ser o meu último dia lá, não me renovaram o contrato".
Chego a casa e vejo as notícias na televisão. Realmente os políticos, sejam de que nacionalidade forem, vivem noutro universo, longe, mesmo muito longe, destas conversas e dramas da vida real que só se podem testemunhar nos comboios, autocarros, metros, eléctricos, cafés e onde mais calhar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Relatividade na vida quotidiana

Ontem fiquei contente: consegui sair do trabalho mais cedo que o habitual.
No regresso a casa vim com um colega meu, que tem "oficialmente" o mesmo horário que eu tenho. Vinha chateado porque tinha saído mais tarde que o habitual!

sábado, 6 de abril de 2013

Sem comentários

Há festa no palácio!
Leia-se, há um evento no Palácio do Marquês de Olhão, na Rua de Xabregas.
De manhã já parte dessa rua estava com fitas, cones de sinalização e polícias a barrar o estacionamento.
Da parte da tarde a área alargou-se, passando também para boa parte da Rua da Manutenção e para todo o terreno existente entre essa artéria e a Avenida Infante Dom Henrique.
Extremamente zelosos, os polícias que ali se encontram fazem sinal a todos os convidados no tal evento para que este estacionem no tal terreno. Quanto aos moradores da zona, esses são zelosamente convidados a não passar! Pena que estes polícias (que até são municipais) não tenham tanto zelo quando se trata de fiscalizar quem ali vai despejar entulho!
E assim está Xabregas hoje. Com os senhores convidados do evento a poderem encher todas as ruas com os seus automóveis e os moradores da zona convidados a irem dar uma volta ao bilhar grande se quiserem ir jantar a casa.
Qualquer diferença entre este país de ... e qualquer país africano esbate-se apenas no clima (meteorológico).
Ficam as imagens...


O terreno entre a Rua da Manutenção e a Avenida Infante Dom Henrique com a frota automóvel dos convivas (o autocarro não é desta "guerra"). Na Rua da Manutenção as fitas e os polícias em trabalho de "manutenção" das mesmas. Os carros dos moradores ainda tiveram que servir de suporte para as fitas.

Esta fita estava teimosamente mais curta que o espaço!


Pormenor da frota automóvel

Como a distância a percorrer pelos convivas é enorme (para cima de 200 e para baixo de 300... metros), havia dois mini-autocarros e uma carrinha para os transportar até ao local do evento.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Questão de prioridades?

Estava eu a ouvir o rádio-despertador quando me deparei com esta interessantíssima e banal conversa, que quaisquer duas pessoas normais têm a qualquer hora...
1 Minuto pela Terra de 05 Abr 2013 - RTP Play - RTP

E para que pudessem pôr tal coisa no ar, tiveram que interromper ao fim de alguns segundos esta belíssima versão da Canção de Engate de António Variações, interpretada por Tiago Bettencourt.


Se eu fosse radialista não teria feito tal escolha...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Jornalismo da Escola Lusitana

Quando está frio, os jornalistas lusitanos correm para Trás-os-Montes onde perguntam aos velhotes:
- Aguenta este frio?
Eles respondem que já estão habituados.

Quando está calor, os jornalistas lusitanos correm para o Alentejo onde perguntam aos velhotes:
- Aguenta este calor?
Eles respondem que já estão habituados.


Agora que há inundações, os jornalistas lusitanos correm para Reguengo do Alviela onde perguntam aos velhotes:
- Está preocupado com esta inundação?
A resposta é a do costume.


quarta-feira, 6 de março de 2013

6 de Março de 2013

Dia de greve na CP.
Se eu concordo com ela? Não, não concordo.
Porquê? Porque, na minha irrelevante opinião, serve apenas para dar mais força ao inenarrável Secretário de Estado dos Transportes (SET), Sérgio Monteiro, que viu em todas estas greves uma boa arma para virar ainda mais o resto do país contra quem trabalha nas empresas públicas de transportes (como se a greve em si já não o fizesse...).
Mas também não concordo com frases que vejo e oiço aqui e ali sobre, mais uma vez, as "regalias" que os trabalhadores dessas empresas tinham e que deixam de ter!
Todos falam dos chorudos ordenados que se auferem nessas empresas, mas poucos sabem ou querem saber que grande parte dos ordenados pagos nessas empresas rondam os 1000 euros (muitos até menos) e isto para pessoas que trabalham há 30 ou mais anos nas empresas.
Todos dizem que concordam com o fim das concessões (entenda-se, viagens gratuitas para os trabalhadores e seus familiares directos (excepto irmãs), exceptuando os casos das viagens de serviço, onde se incluem as viagens diárias casa-trabalho-casa, mas poucos sabem que neste momento há muitos trabalhadores ferroviários (que é o caso que eu conheço melhor) que mesmo para essas viagens têm que contar com a "benevolência" de outros trabalhadores (nomeadamente dos revisores). Estão neste casos os que moram em locais como o Entroncamento e que trabalham em Lisboa e que têm que usar diariamente comboios de longo curso. E isto tudo porque até ao momento ninguém soube explicar como se faz prova (ou arranjou forma de o fazer) de que aquela pessoa está em serviço quando efectua uma viagem! Aliás em empresas que funcionam 24/24 horas, 365 dias/ano, saber-se se uma pessoa está ou não de serviço em determinada altura não é fácil.
Mas, já que falam e sabem tanto sobre o assunto, já alguém tentou perceber ou saber o que ganham ou deixam de perder as empresas públicas de transporte com tais medidas, para além de uma mão-de-obra cada vez mais desmotivada?
Mais bilhetes vendidos? Não me parece, já que a maioria das viagens anteriormente feitas eram já por motivos de trabalho. Diminuição dos custos? Não estou a ver como. Os comboios ou carreiras de autocarros onde esses trabalhadores viajavam continuam a circular (aliás, nem eram serviços especiais de acesso reservado aqueles que os trabalhadores usavam gratuitamente). E, fora isso, ainda faltam criar os tais mecanismos para se verificar se quem está a viajar está ou não em serviço, coisa que, provavelmente, terá os seus custos, nem que sejam burocráticos.
Se eu concordo com a greve? Não!
Se eu acho injusta a guerra que este SET declarou a todos os que trabalham no sector dos transportes, transformando-os no lobo mau da história? Sim e muito!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desacordo

Ouvi hoje na rádio que o acordo ortográfico (AO daqui para a frente) não está a trazer às editoras qualquer aumento de proveitos, tendo, ao contrário do esperado (por quem?), obrigado a um acréscimo de custos.
E a seguir surgiu um senhor responsável de uma editora portuguesa (que eu não digo qual é apenas porque me esqueci) a explicar as razões disso acontecer:
  1. As vendas para o Brasil não aumentaram (que espanto, acrescento eu);
  2. Os livros feitos para os mercados angolano e moçambicano ainda têm que seguir a ortografia que eu também uso;
  3. Os livros feitos para Portugal têm que seguir o AO, excepto se os autores referirem expressamente que pretendem continuar a seguir a ortografia que eu também uso.
Ora, tendo todos os outros países mandado o tal AO às malvas, para que insistimos em usá-lo?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mais uma dúvida...

Serão todos os manifestantes que hoje vaiaram o Relvas realmente alunos do ISCTE?
Se são, então as coisas mudaram muito por lá nos últimos (+/-) 20 anos!
Ou então a(s) minha(s) memória(s) de antigo aluno é (são)/está (estão) totalmente errada(s)!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dúvida do dia

Se um militar da GNR provoca tanto alvoroço por pontapear um só porco, o que é que aconteceria se alguém resolvesse acabar com a vara que nos governa?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Notícias da Ópera Buffa

Alguém sugeriu, propôs ou vai mesmo ser feito um sorteio, ficando habilitados a ganhar o prémio todo e qualquer cidadão que apresente as facturas das compras feitas em restaurantes, cabeleireiros, oficinas e já não me lembro mais no quê.
Os trabalhadores das empresas de transportes públicos deixaram de poder usufruir gratuitamente dos serviços para os quais contribuem com o seu trabalho, tendo agora que pagar o bilhete por inteiro (ao contrário de algumas excepções, nomeadamente as do costume que nem sequer trabalham no sector).
Em Lisboa as obras começam e nunca acabam, tal como o stock de pilaretes.
Os governantes e os seus sabujos andam muito satisfeitos porque Portugal voltou aos mercados, o que em termos práticos significa que estatisticamente cada português deve agora mais dinheiro a esses tais mercados.
O maior partido da oposição já está a esfolar o seu chefe, ainda antes deste ter perdido o que quer que seja e mesmo assim continuam a dizer que são a única alternativa para o país.
E isto tudo sem ler jornais ou ver ou ouvir noticiários televisivos ou radiofónicos!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As pessoas crescem...

As pessoas crescem.
Transformam-se.
Os cabelos ficam grisalhos.
Começam a vestir-se melhor.
Perdem o sorriso.
Mas os óculos mantêm-se!


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O pagamento do frete

Quando um destes dias resolvi ver neste blog o que tinha escrito no ano que agora terminou, deparei-me com esta, da qual nunca me esqueci e até me levou a escrever um novo post passados uns dias. Por curiosidade fui ao site do DN à procura das novas "obras" do "jornalista" que escreveu a tal "notícia". Não encontrei o nome dele na ficha técnica e "notícias" escritas (ou assinadas) por ele só as havia até Abril do ano passado.
Fui à procura do nome no Google e encontrei-o! No último ano a vida correu bem ao antigo "jornalista" do DN!
Agora é vogal do Instituto Camões!
Claro que qualquer relação entre o novo cargo e os fretes que andou a fazer no DN é mera coincidência!