quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desacordo

Ouvi hoje na rádio que o acordo ortográfico (AO daqui para a frente) não está a trazer às editoras qualquer aumento de proveitos, tendo, ao contrário do esperado (por quem?), obrigado a um acréscimo de custos.
E a seguir surgiu um senhor responsável de uma editora portuguesa (que eu não digo qual é apenas porque me esqueci) a explicar as razões disso acontecer:
  1. As vendas para o Brasil não aumentaram (que espanto, acrescento eu);
  2. Os livros feitos para os mercados angolano e moçambicano ainda têm que seguir a ortografia que eu também uso;
  3. Os livros feitos para Portugal têm que seguir o AO, excepto se os autores referirem expressamente que pretendem continuar a seguir a ortografia que eu também uso.
Ora, tendo todos os outros países mandado o tal AO às malvas, para que insistimos em usá-lo?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mais uma dúvida...

Serão todos os manifestantes que hoje vaiaram o Relvas realmente alunos do ISCTE?
Se são, então as coisas mudaram muito por lá nos últimos (+/-) 20 anos!
Ou então a(s) minha(s) memória(s) de antigo aluno é (são)/está (estão) totalmente errada(s)!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dúvida do dia

Se um militar da GNR provoca tanto alvoroço por pontapear um só porco, o que é que aconteceria se alguém resolvesse acabar com a vara que nos governa?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Notícias da Ópera Buffa

Alguém sugeriu, propôs ou vai mesmo ser feito um sorteio, ficando habilitados a ganhar o prémio todo e qualquer cidadão que apresente as facturas das compras feitas em restaurantes, cabeleireiros, oficinas e já não me lembro mais no quê.
Os trabalhadores das empresas de transportes públicos deixaram de poder usufruir gratuitamente dos serviços para os quais contribuem com o seu trabalho, tendo agora que pagar o bilhete por inteiro (ao contrário de algumas excepções, nomeadamente as do costume que nem sequer trabalham no sector).
Em Lisboa as obras começam e nunca acabam, tal como o stock de pilaretes.
Os governantes e os seus sabujos andam muito satisfeitos porque Portugal voltou aos mercados, o que em termos práticos significa que estatisticamente cada português deve agora mais dinheiro a esses tais mercados.
O maior partido da oposição já está a esfolar o seu chefe, ainda antes deste ter perdido o que quer que seja e mesmo assim continuam a dizer que são a única alternativa para o país.
E isto tudo sem ler jornais ou ver ou ouvir noticiários televisivos ou radiofónicos!