É lógico, pá!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Previsão para 2010
É lógico, pá!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
50 anos do Metro de Lisboa
sábado, 26 de dezembro de 2009
Feriados
- Se os feriados são maus para a economia nacional, porque os trabalhadores deixam de trabalhar, então por que raio nos últimos tempos só se houve falar de lay offs?
- O facto de os trabalhadores fazerem pontes afecta as empresas de que modo? Eu já fiz ponte muitas vezes, mas sempre usando o direito de gozar dias de férias. Significa isto que ao não ir trabalhar naquele dia específico passei a ir noutro dia qualquer do ano, no qual eu poderia ter metido o tal dia de férias. Afinal, qual é o problema?
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Outra vez o mesmo conto de Natal
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Eco-baralhado
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Cagaço
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Previsão meteorológica
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Há dias em que ficamos lamechas
domingo, 13 de dezembro de 2009
A sociedade em que vivemos
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Baixa cortada
É bonito o novo sistema viário da Baixa Lisboeta, não é?
Qual o caminho?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Definição
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O minutinho verde (opus 250)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Crise na publicidade
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Só sabem de política
sábado, 28 de novembro de 2009
A frase
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Quotidiano
Depois vem o esmero com que a obra foi feita: é que quem a fez deu-se ao trabalho de não só não tapar o carril como até de limpar a calha, não vá algum eléctrico fantasma querer passar por ali um dia destes!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Memórias Eléctricas
No dia seguinte, dia 18, entrou ao serviço a carreira 105 de autocarros do Martim Moniz até ao Poço do Bispo (uma versão reduzida do 3) e a 13A (também de autocarros) foi renumerada para 104 e "esticada" a Santos (ficando numa versão reduzida num extremo e desviada no outro do eléctrico 16). Tudo isto no dia em que a linha completaria os 90 anos de vida! Quanto ao 27, tinha sido substituido por mais uma chapa no autocarro 18 em Agosto do ano anterior.
Das carreiras de autocarros que as substituiram, apenas resta o 104 transformado pela Rede 7 em 794 e o 18 (718 na Rede 7), que continua a seguir, sensivelmente, o mesmo percurso do 27 entre o Poço do Bispo e Campolide. O 105 morreu de morte "matada" (e não "morrida") quando se fez a primeira fase da Rede 7, em Setembro de 2006, alegadamente por falta de procura, não chegando a completar os 15 anos de existência.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pois...
domingo, 8 de novembro de 2009
Serviço público?
sábado, 7 de novembro de 2009
Deve ser qualquer coisa em mim
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Anonimato
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Por uma questão de justiça
sábado, 31 de outubro de 2009
Tradições
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
As pessoas não valem mesmo nada
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Menos um carro
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Transportes Públicos
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O sítio do costume deixou de ser o que era!
Que foi feito daqueles anúncios de fazer crescer água na boca e que terminavam, invariavelmente, com "esta semana no Pingo Doce", mais tarde substituída pela não menos famosa "esta semana no sítio do costume"?
E o que foi feito de quem fazia e autorizava tais anúncios? Foram destituídos pelos que fizeram e autorizaram o actual?
Fazendo votos que o bom-gosto a que nos habituaram ao longo dos anos seja rapidamente reposto, despeço-me cordialmente com os melhores cumprimentos,
Iberista,
Resmungão Profissional
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Tempo de mudança
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Vantagens...
Alterações ao serviço regular da CARRIS:
A Rua do Arsenal ficará cortada ao trânsito no período indicado, impossibilitando a ligação em autocarros e eléctricos entre o Cais do Sodré e a Praça do Comércio.
- As carreiras provenientes da Av. 24 de Julho (15E, 28, 714, 732) ou da Rua do Alecrim (92, 790) serão encurtadas ao Cais do Sodré;
- A carreira 60, vinda da Rua da Boavista será encurtada ao Corpo Santo;
- A carreira 36 passará a fazer terminal na Praça do Comércio, assim como todas as carreiras provenientes da Av. Infante D. Henrique (28, 35, 781, 794) ou da zona da Praça da Figueira e Martim Moniz (60, 790).
Ainda em consequência destas situações, as dificuldades de trânsito deverão alastrar a outras zonas da cidade, podendo resultar em perturbações pontuais no funcionamento de outras carreiras.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Ingratos
Contra o TGV, a favor do AGV a médio prazo.
Contra a nova Travessia sobre o Tejo
A favor do aeroporto no Montijo
A favor de outros aeroportos, incluindo em Terlamonte (Covilhã)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Dia de eleições
Seguiram-se aqueles rapazes por quem todos esperavam, uns tais de Xutos & Pontapés. A entrada deu-se já passava bastante das 22:00 (seriam 22:30? Não reparei). Foi uma entrada daquelas... Só mesmo os Xutos para chegarem ao estádio de carrinha e dirigirem-se para o palco pelo meio do público!
Nas primeiras canções o som voltou a fazer das suas, mas depois ou foi corrigido ou os meus ouvidos habituaram-se, mas o que é certo é que o som ficou muito mais fluído a partir de uma certa altura.
Como convidados vieram o Pacman na voz, Manuel Paulo nas teclas, Pedro Gonçalves no baixo e Camané na voz. Mais uma vez, o Camané deixou-me fascinado. Aquele homem canta bem tudo (OK, nunca o ouvi cantar canto lírico ou gregoriano). Até parecia que o Homem do Leme tinha sido feito de propósito para ele!
Mais para o final vieram os discursos. O do Zé Pedro apelou à participação nas eleições ("não deixem que escolham por vocês"). Esta mensagem foi enviada principalmente para o pessoal mais novo com idade de votar, segundo palavras do próprio.
Ficou ainda na memória a provocação do Kalú mais a sua camisola do fecepê, com direito a beijo no símbolo e os muitos kms que o Zé Pedro terá feito naquele palco imenso. Também ficou na retina os grupos que dançam abrindo clareiras na multidão, em menor número que há uns anos atrás, mas curiosamente com os mesmos intervenientes de há 20 anos (pelo menos as carecas e as barrigas assim o faziam crer).
O grande final deste espectáculo para todas as idades foi com fogo de artifício. Só faltou mesmo foi a malta ter cantado os parabéns aos Xutos, que eles bem mereciam.
E assim começou o meu dia de eleições.
Off-topic (como se o resto do texto não o fosse): no regresso a casa cruzei-me com um autocarro da carreira 1 da rede Nightbus. Para um serviço que se diz ser grátis não percebi porque raios os passageiros tinham direito a segurança policial no interior do mesmo, enquanto que nas carreiras pagas cada um tem que se proteger como pode!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Bicicletas
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Apitó comboio
sábado, 19 de setembro de 2009
Big Brother
- Os telemóveis e a sua tecnologia celular andarem constantemente a registar informação sobre onde nos encontramos;
- As lojas, bancos e transportes públicos estarem pejados de câmaras de video-vigilância;
- A rede Multibanco registar todas as nossas transacções, incluindo a localização espaço-temporal das mesmas;
- O nosso banco saber tudo sobre a nossa vida;
- E vendermos toda a nossa privacidade àquela cadeia de lojas em troca de um cartão fantástico que nos oferece €5,00 de descontos por cada €5.000,00 de compras (desde que a média mensal dos últimos três meses seja de €4.500,00),
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Medidas simpáticas
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Fujam!
sábado, 12 de setembro de 2009
Três coisinhas
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
País Maravilhoso
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Como apanhar comboios
- Se ainda falta meia hora para o comboio partir entram logo na primeira porta que encontram e depois percorrem o comboio todo, passando de carruagem em carruagem, à procura de lugar sentado - no caso de comboios sem reserva de lugar - ou do lugar que consta no bilhete - caso dos comboios com reserva de lugar;
- Se já só faltam 30 segundos para a partida do comboio resolvem ir a correr pela plataforma fora ao lado do comboio, a olhar para dentro dele para ver qual a carruagem mais vazia - se não for caso de comboio com reserva de lugar - ou da carruagem correcta - quando há reserva de lugar. Geralmente acabam por ficar apeados;
- Ainda há um misto das duas anteriores que, por força das circunstâncias, apenas ocorre em comboios compostos por mais do que uma unidade múltipla (como são os da linha de Sintra, compostos por duas UQEs - Unidade Quadrúpla Eléctrica). Quando ainda faltam 5 minutos, suficientes para percorrer a pé pela plataforma a distância que vai da última carruagem da composição à primeira carruagem da unidade seguinte, entram logo na primeira porta que encontram. Os 5 minutos seguintes são passados na travessia da primeira unidade (que pode ter 3 ou 4 carruagens), com o respectivo abre-portas, o qual faz perder tempo. Quando chegam à última carruagem dessa unidade e a uma das cabines de condução, resolvem sair do comboio para passar para a unidade seguinte. Geralmente esta opção é tomada a 30 segundos da partida. Resultado: depois de andarem a passear durante 5 minutos pela composição, acabam por ficar apeados a olhar para o sinal de cauda a afastar-se!
- Se ainda faltar tempo para a partida caminha-se ao longo da gare até se chegar à carruagem pretendida;
- Se o comboio estiver quase a partir entra-se logo na primeira porta que se encontre e depois, já lá dentro, procura-se (o) lugar - aquele "o" está entre parêntesis, pois em comboios com reserva de lugar terá que ser o lugar que consta no bilhete.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Hino à estupidez
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Com pompa e circunstância
Nesta última, a coisa é apresentada como sendo um esforço da Carris para "corresponder às expectativas dos seus clientes" (palavras da empresa), passando a ficar "asseguradas todos os dias dos ano" a "ligação ao cemitério dos Olivais e a articulação da zona oriental da Cidade à Estação de Santa Apolónia" (sim, continua a ser palavras da empresa).
A estupidez no meio de toda esta história é que tudo isto já existia ainda os Olivais estavam em construção e desapareceu há cerca de 3 anos, quando a Rede 7 foi implementada e todo o serviço da Carris na zona Oriental de Lisboa passou a ser feito em função de Chelas. A partir dessa altura a única ligação entre os Olivais e Santa Apolónia passou a ser a do 81 (mais tarde 781), a qual só funcionava aos dias de semana.
Hoje foram, finalmente, publicados no site da empresa o novo horário desta carreira (http://www.carris.pt/fotos/produtos/a781_1.pdf e http://www.carris.pt/fotos/produtos/a781_2.pdf). Quando comparado com o horário da carreira 105 (a que fazia esta ligação à data da implementação da fase 1 da Rede 7), vê-se a grande "melhoria" que esta "novidade" representa!
Bem-hajam os senhores da Carris, mais as suas novidades e, principalmente, as suas melhorias que ficam a anos-luz do que havia antes.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Hoje não me apetece escrever
- Uma colega minha, que me havia enviado um e-mail há umas semanas sobre um esquema (que não é, diz ela) de pirâmide, ter-me apanhado no corredor e me ter dado uma seca daquelas para me tentar provar que aquilo não é pirâmide e que as pessoas têm uma ideia errada do que isso é e que tudo funciona como uma pirâmide, incluindo a CP, onde trabalhamos os dois (curioso, tenho que rever quais as funções que me estão atribuídas pois não em recordo de nelas constar a angariação de pessoas para ficarem no nível abaixo do meu)
- Depois de uma interessante troca de e-mails acabei por ter uma reunião com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Beato, da qual saí com uma boa impressão dele, apesar de não concordar com algumas das ideias, principalmente nas que aos transportes dizem respeito - ok, eu sou radical nestas coisas. Mas, no geral, tudo o que ele me apresentou até vai de encontro ao que eu penso e sinto, incluindo o prolongamento, arriscaria eu, quase natural, da linha azul do Metro até ao Oriente.
- Cheguei a casa a tempo de ver nos noticiários o programa de governo da Srª. Leite e do seu partido, a qual me tirou uma dúvida angustiante que me perseguia há meses: em quem votar? Obrigado PSD e Srª. Leite por me terem esclarecido.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Afinal as pessoas tinham razão!
A CARRIS tem procurado, ao longo dos anos, corresponder às expectativas dos seus clientes. Nesse sentido, a CARRIS resolveu alargar o serviço e as ligações proporcionadas por esta carreira, nos dias úteis, também aos Sábados, Domingos e Feriados.
A CARRIS facilita as suas deslocações, de uma forma mais económica, mais confortável, tornando, assim, o seu quotidiano mais sustentável.
A CARREIRA 781 permite-lhe chegar onde quiser.
O Acesso ao cemitério dos Olivais e a articulação da área oriental da Cidade à Estação de Santa Apolónia passam a ficar asseguradas todos os dias o ano.
Para quem não conheça a zona oriental de Lisboa (que não se resume ao Parque das Nações) o que aqui está é a correcção de um tremendo erro feito pela Carris quando criou a Rede 7 e acabou com esta ligação aos fins-de-semana.
Mas nem tudo está bem com esta alteração. Antes a carreira era "normal", com paragem em todas as "estações e apeadeiros" e agora é Expresso, parando apenas nalguns locais.
A luta terá mesmo que continuar!
domingo, 23 de agosto de 2009
Turismo, uma aposta nacional
Com o que se vai vendo por esta cidade desde há muitos anos a esta parte, começo a ficar com a sensação de que 1755 não passou de uma brincadeira de crianças!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Justiça
Em Viana do Castelo, o ourives assaltado há cerca de dois anos resolveu tornar público o vídeo com o assalto de que foi vítima, depois dos assaltantes terem sido soltos devido a um erro processual. Para além do assalto, na altura estes energúmenos ainda mataram uma pessoa durante a fuga.
Em Lisboa, uma jovem é violada e obrigada a estar 12 horas sem sequer se poder lavar de forma a que não destrua as provas, tudo porque em Agosto o Instituto de Medicina Legal fecha à noite por alegada falta de pessoal (má organização na gestão desse pessoal, opino eu).
Querem saber porque me orgulho tão pouco de ser português, ao ponto de dizer que este é um país que não deveria existir por ser contra-natura?
Sul e Sueste
Do lado de fora é o que se vê, com um passeio imenso do lado do Ministério das Finanças, que não me parece que tenha grande serventia, e uma placa de betão mal-amanhada do lado do rio. As paragens de autocarro ficam, inexplicavelmente, longe e os acessos do Metro não fazem qualquer ligação real à estação!
Do lado de dentro ainda é pior! Todo aquele vasto e impressionante átrio está atulhado de colunas e estacas provisórias (a segurar o tecto?), não sendo sequer possível ver as belas paredes decoradas com os emblemas das cidades servidas pela antiga Companhia do Sul e Sueste. Para se chegar à bilheteira temos que ficar literalmente de lado, já que uma dessas colunas fica a tapar parte do guichet. Tanto de um lado do edifício como do outro apenas existem ruínas das antigas estações da Transtejo para Cacilhas, Montijo e Seixal. Aparentemente, todo este cenário se deve às obras do metro, as quais, já deveriam estar mais que prontas, já que aquele troço de rede foi inaugurado em Dezembro de 2007!
O pior disto tudo é que não se vê qualquer forma de se ultrapassar este problema já que um dos dois principais candidatos à CMLisboa afirma que "acabou o suplício das obras que nunca mais acabam" - ou seja, para ele está tudo bem - e o outro promete fazer mais obras!
Ainda se fala de 1755!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Por comodismo
Mas quando começo a olhar para aquilo que essas redes oferecem começo a ficar com dúvidas sobre as razões que levam muitas pessoas a não usarem os transportes públicos.
sábado, 15 de agosto de 2009
A Silly Season agudizou-se
Na rádio e aos fins-de-semana já chegamos à época em que música e noticiários só se ouvem de manhã, ficando o resto do dia ocupado com o jogo de bola.
Na televisão continuo a ter que ver notícias sobre o Michael Jackson, os alegados filhos e esposas e mais não sei quê.
De vez em quando aparecem outras notícias que ainda arrepiam mais, como aquela que vi na SIC-Notícias relativa ao festival que decorreu nos últimos dias na zona de Sagres. Perguntava a jornalista aos jovens que pela praia deambulavam quem tinha sido o Infante de Sagres. Ninguém sabia! Uma das entrevistadas ainda se aproximou quando disse que "até há uma estrada que se chama do Infante". Nova pergunta: "Que cabo é aquele?". As respostas que ouvi foram "Cabo de Sagres" (OK até nem foi muito mau), "Cabo Ruivo" (esta foi dada por um com pinta de se orgulhar de ser burro)... Pelo meio fiquei a saber que o importante é que "a malta tá-se a divertir" e "tamos aqui a apanhar um solzinho" e ainda "isto tá bom pró sârfe").
Ainda tive que levar com o merdas da Madeira a dizer não sei o quê sobre o INE e que só ele é que tem razão (isso já não é notícia, todos sabemos que o merdas da Madeira é que é o dono da verdade e mais ninguém tem razão).
Metam-me num manicómio que eu estou cada vez com mais medo dos que andam cá fora!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
As paragens "user-unfriendly"
Actualmente parece que tal prática deixou de existir ou, no mínimo, de ser uma preocupação premente por parte da Carris.
Nos Restauradores existem duas paragens para as carreiras que vindas da Avenida continuam em direcção ao Rossio, cada uma delas a servir 3 carreiras. Numa das paragens temos 2 carreiras que vão para o C.Sodré e outra que vai para Santa Apolónia. Na outra temos 2 carreiras que vão para o Terreiro do Paço/Rua da Alfândega (seguindo o caminho daquela que vai para Santa Apolónia) e outra que vai para Caselas (seguindo o mesmo caminho das duas que vão para o C.Sodré). Perceberam? Tem lógica?
No Cais do Sodré, na zona onde existem os terminais das várias carreiras, temos uma paragem para a carreira 782 que fica logo no início daquela fileira (do lado da Praça Duque da Terceira), uma segunda paragem, que eu nem sei de que carreira é, e uma terceira, já junto ao rio, para a carreira 781. Estas duas carreiras, a 781 e a 782, têm um percurso comum desde ali até à zona do Poço do Bispo. Coerente, não é?
Em Santa Apolónia a mesma coisa. Temos uma paragem onde param as já referidas 781 e 782 juntamente com a 745 (que termina uns metros mais à frente) e outra para as 28 e 759 que, tal como as 781 e 782 continuam para lá de Santa Apolónia.
Acredito que haja mais situações destas.
E sei que dá "imenso jeito" ter que andar a correr de uma paragem para a outra pelo simples facto de ninguém na Carris se ter lembrado ou preocupado com a arrumação correcta das carreiras pelas paragens. Num dos casos relatados (o do Cais do Sodré) a "correria" chega a implicar uma travessia de estrada!
Oh senhores da Carris, não dá para verem este tipo de coisas? É que são bem mais úteis que outras coisas como as corezinhas das carreiras!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Tempo maravilhoso
Chego ao Verão e oiço as mesmas pessoas dizerem "que calor, nem se pode" ou "como é que se pode viver com um tempo destes".
O curioso é que quando pessoas, que como eu, dizem que se está melhor no Inverno que no Verão, as outras pessoas, as que tanto se queixam do calor no Verão como do frio no Inverno aparecem logo a dizer "ai credo, lá estás tu".
E depois eu é que sou resmungão.
Sai uma temperatura de 21º C para a mesa do canto!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Fantástico
Por acaso só levavam uma bandeira. Podiam levar outra coisa qualquer. Uma bomba, por exemplo.
E depois ainda há quem me pergunte por que raios eu acho que este país não deve existir!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Silly season agora na publicidade
Há agora por aí uns anúncios que até me fazem ficar saudoso do saudoso (ok, hoje não estou inspirado) slide do Quitoso e do seu menino piolhoso a coçar o couro cabeludo.
Temos um a um fixador de placas no qual a ideia que aquilo me transmite é que as substâncias químicas que compõem o produto acabam por ser absorvidas pelo organismo, ficando os seus utilizadores completamente tontinhos, o que faz com se ponham a cantar e a tentar demonstrar que sem isso morreriam de tédio.
No género "pacote" vêm os da TMN. Num aparece uma caixa de supermercado a fazer já nem me lembro o quê e, logo de seguida, aparece um boneco a dizer-lhe umas balelas. O anúncio é tão mau que nem consigo fixar o que pretendem vender nem qualquer outro tipo de mensagem. Ainda da TMN há um outro onde aparece uma jovem de sotaque brasileiro e que pede a um imbecil o portátil deste para fazer uns uploads de fotos sugestivas com ela. O mocinho fica todo atordoado e eu sem perceber, mais uma vez, o que se quer vender. Num terceiro há um tipo que desmaia, umas jovens que o tentam ajudar e ele diz "boca-a-boca" e eu mudo de canal.
Ah, também existe um da Optimus a falar de telemóveis pré-históricos cujo toque faz sair de uma gruta um troglodita que se vai aproveitando para se roçar nas meninas que se encontram na praia.
E ainda falavam do "Quitoso - Loção e shampoo"!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Silly season
É quando a Refer resolve fechar o acesso automóvel à estação de Braço de Prata para criar lugares para entidades que, até ver, nunca precisaram dos mesmos (agora temos o estacionamento da estação sempre vazio).
É quando toda a gente vai para Albufeira e Armação de Pêra por já não aguentarem a confusão de Lisboa.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Amigos do ambiente
Ao regressar da Aroeira demorei a chegar ao Cais do Sodré uns escassos 20 minutos. Daí até Santa Apolónia foi quase outro tanto ou até mais. Isto porque:
- A Ribeira das Naus afunila
- A Ribeira das Naus e o semáforo junto à Estação do Sul e Sueste atravanca
- Todos os semáfores entre as Estações do Sul e Sueste e Santa Apolónia estão mal temporizados
A segunda também é bem conhecida, embora menos perceptível. O semáforo da Infante D. Henrique junto ao terminal da Rua da Alfândega/Estação do Sul e Sueste está temporizado para facilitar a vida aos autocarros que venham da Rua da Alfândega, coisa que aos Domingos é quase digna de primeira página de um qualquer tablóide de notícias sensacionalistas, tal a quantidade de autocarros a circular na cidade. O resultado é termos uma fila interminável desde o Cais do Sodré a tentar sair dali rapidamente, mas que ficam presa num semáforo que só está aberto uns 30 segundos e fechado 90!
E chegamos à terceira etapa da nossa prova de paciência. Daí para a frente e até Santa Apolónia todos os semáforos estão trocados. Paramos num e vemos o seguinte aberto. Quando arrancamos daquele em que estamos parados fecha o da frente. E isto repete-se...
E depois afirmam que com estas medidas se diminui o trânsito na cidade e se melhora o ambiente! Com tanto pára-arranca e automóvel parado só se for na imaginação de alguma mente mais obtusa, porque na vida real acontece exactamente o contrário.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Pavilhão Atlântico - 30 de Julho de 2009 - 21 horas
É como eu defino o espectáculo de Leonard Cohen a que tive o privilégio de assistir ontem no Pavilhão Atlântico.
Foram 2 horas e meia, com um intervalo de 15 minutos ao fim dos primeiros 60, em que o cantautor desfolhou o albúm de recordações musicais da sua carreira com um vigor que até nos faz esquecer que estamos a ver um homem de 74 anos.
Na retina ficam as suas saltitantes saídas de palco, como se fosse um menino, e aquele sorriso, às vezes quase traquinas, com que brindava o público. E que voz... aos 74 anos!
O naipe de músicos que o acompanha nesta digressão é de primeira apanha (excelentes aquele guitarrista catalão, o soprista e uma das senhoras do coro - que voz - isto, claro, sem desprimor para os restantes 7 - pena não me lembrar dos nomes deles). Não se ouviu uma fífia que fosse.
O som! Que maravilha de som! Quem disse que o Pavilhão Atlântico tem problemas acústicos? Ontem ficou provado que o problema não está no Pavilhão, mas talvez em quem não saiba adaptar o som, principalmente o seu volume, às condições do mesmo. Não se ouviu ou sentiu um feedback ou um eco que fosse. Bastou manter o volume a um nível q.b., sem decibéis a mais, para que a coisa funcionasse na perfeição. E com tudo perfeitamente audível.
Já tenho o CD da digressão, mas depois disto vou também comprar o DVD. Vale a pena!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Não, não sou o único
Uma eventual federação ibérica é apoiada por quase 40% dos portugueses e por cerca de 30% dos espanhóis inquiridos (com outros 30% a dizerem-se indiferentes).
Quando se trata de avaliar as relações entre os dois países, a opinião maioritária dos dois lados da fronteira é que são boas ou mesmo muito boas, apesar da persistência de contenciosos delicados, nem sempre valorados de igual forma. É o caso do aproveitamento da água dos rios, assunto considerado "muito problemático" por 25,3% dos portugueses, mas apenas por 6,1% dos espanhóis.
Em relação às áreas prioritárias de cooperação, portugueses e espanhóis estão de acordo, ao pôr no topo da lista a melhoria da colaboração policial, judicial e militar.
Também vêem com bons olhos a realização de reuniões trimestrais entre os dois governos (actualmente são anuais), bem como a supressão de barreiras à mobilidade laboral e empresarial. Já a harmonização fiscal surge mais para o fim, e como uma prioridade muito mais reclamada pelos portugueses (60%) do que pelos espanhóis (37%).
Os negócios entre os dois países são considerados relativamente simples, mas em Portugal a visão é um pouco mais pessimista, com 17% a avaliá-los como "muito ou bastante" problemáticos (contra 12% de espanhóis).
As ligações viárias e ferroviárias satisfazem a maioria, com 10,5% dos portugueses dizem serem muito ou bastante difíceis – percentagem que curiosamente duplica em Espanha, com 20,7% a queixar-se das ligações ao vizinho do Atlântico.
Com uma amostra de 876 pessoas (363 portugueses) o barómetro de Opinião Luso-Espanhol foi realizado em Abril e Maio pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Salamanca com o apoio do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Estranho rótulo
Estranhei aquele "Nascente Glaciar" e pus-me a ver as letrinhas mais miúdinhas da garrafa à procura do local da captação. Fiquei a saber que este se situa na "histórica nascente glaciar situada a 1400 metros de altitude no coração da zona protegida do Parque Natural da Serra da Estrela".
Como qualquer nascente glaciar é de águas provenientes do degelo dos glaciares, da próxima vez que for à Estrela irei estar com atenção para ver se vejo o tal glaciar, do qual veio a água que estou a beber neste momento!
Uma agradável surpresa
Com a avaria do meu antigo PC e a consequente compra de um novo acabei por ter que ficar cliente do Vista e, para grande surpresa minha, até nem acho aquilo tão mau como isso.
É certo que consome recursos do sistema que, a meu ver, são excessivos, mas também é certo que traz algumas coisinhas bem interessantes e úteis lá pelo meio. Uma delas é a forma como o sistema lida com os problemas das aplicações (crashes, desliganços, etc.). Ao contrário do que acontecia no XP, que apenas se limitava a enviar para a Microsoft os dados referentes ao problema ocorrido, agora com o Vista há a possibilidade de se receber soluções para essas avarias. Aconteceu-me mais do que uma vez, e se na maioria das (poucas) vezes em que isso aconteceu os programas até eram da Microsoft, ficando, portanto, tudo em casa, numa das vezes o programa que bloqueou não o era, e mesmo assim o Vista foi capaz de ir ao site da softwarehouse que lançou aquele programa e descobrir a solução para o problema (consistiu na instalação de um patch).
Afinal de contas, o Vista até nem é assim tão mau. Pena é que peça tanto do hardware.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Especialização
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Obviamente não o renovo
Ainda hoje pensei ir de autocarro até Braço de Prata. Chegado à paragem resolvi enviar um SMS para saber quando chegaria o próximo 718. A resposta deixou-me boquiaberto: o primeiro autocarro só chegaria dali a 20 minutos, escassos 15 minutos antes da partida do comboio que eu queria apanhar em Braço de Prata. Como demoro, geralmente, 20 a 25 minutos a pé até à estação optei por essa alternativa. O autocarro passou por mim estava eu já na Fernando Palha (a 5 minutos, a pé, do meu destino).
Fez-me lembrar uma outra ocasião em que fui trabalhar num Sábado. Nesse dia fui para a paragem 45 minutos antes da hora de partida do comboio que eu tencionava apanhar no Rossio e esperei perto de 30 pela chegada de um autocarro que, segundo informações da Carris, deveria chegar, na pior das hipóteses, 13 a 14 minutos depois. Acabei por chegar à Estação do Rossio 5 minutos depois da saída do comboio (e 50 minutos depois de ter chegado à paragem de Xabregas).
Não sei se a culpa destes atrasos é toda da Carris, mas sei que já houve tempos em que estas situações acabavam por ser minimizadas pelo serviço então existente em Xabregas. Agora, com as "melhorias de serviço" (nome dado pela Carris a tudo o que seja "alterações de serviço") adoptadas pela Carris nos últimos anos, a probabilidade de se passar o dobro do tempo (ou mais) numa paragem do que aquele que passamos no interior do autocarro é extremamente elevado.
E, parece-me, isso não ajuda a fidelizar clientes, quanto mais atrair novos!
terça-feira, 21 de julho de 2009
Quem comanda a vida
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarela voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
Rómulo de Carvalho, sob o pseudónimo de António Gedeão
(retirado do site da Biblioteca Nacional)