Toda a gente diz que esta cidade está sempre em obras. E com razão! O exemplo mais mediático disto é, sem dúvida, o Terreiro do Paço, que depois de 10 anos com obras do metro levou agora com mais 4 meses (segundo as previsões) do mesmo.
Existem também as obras nada mediáticas, mas igualmente intrigantes pela sua coincidência espaço-temporal. Pertencem a esta categoria duas obras na Rua do Açúcar, em pleno coração da zona Oriental de Lisboa. Algures em Janeiro deste ano uma empresa qualquer (a EDP, a PT, ...?) abriu uma pequena vala junto ao edifício da Santa Casa da Misericórdia ali existente. Durante cerca de uma semana aquela vala ficou ali aberta para colocação de um cabo qualquer. Terminada essa semana a vala foi tapada e ficou perto de um mês (mas para cima) à espera que alguém calcetasse aquele pedaço de passeio. Esse trabalho foi finalmente feito já no final de Fevereiro (há um mês, assim a olhómetro). Ontem alguém resolveu abrir nova vala no mesmo local (a EDP, a PT, a mesma da outra vez, outra?), desta vez numa extensão maior que da primeira vez, mas aparentemente com o mesmo propósito: colocar cabos. Com isto, aquele pedaço de passeio durou cerca de um mês desde que foi refeito até ser desfeito.
E assim se vai gastando dinheiro de forma estúpida. E ficam sempre as eternas, como as obras, dúvidas:
Existem também as obras nada mediáticas, mas igualmente intrigantes pela sua coincidência espaço-temporal. Pertencem a esta categoria duas obras na Rua do Açúcar, em pleno coração da zona Oriental de Lisboa. Algures em Janeiro deste ano uma empresa qualquer (a EDP, a PT, ...?) abriu uma pequena vala junto ao edifício da Santa Casa da Misericórdia ali existente. Durante cerca de uma semana aquela vala ficou ali aberta para colocação de um cabo qualquer. Terminada essa semana a vala foi tapada e ficou perto de um mês (mas para cima) à espera que alguém calcetasse aquele pedaço de passeio. Esse trabalho foi finalmente feito já no final de Fevereiro (há um mês, assim a olhómetro). Ontem alguém resolveu abrir nova vala no mesmo local (a EDP, a PT, a mesma da outra vez, outra?), desta vez numa extensão maior que da primeira vez, mas aparentemente com o mesmo propósito: colocar cabos. Com isto, aquele pedaço de passeio durou cerca de um mês desde que foi refeito até ser desfeito.
E assim se vai gastando dinheiro de forma estúpida. E ficam sempre as eternas, como as obras, dúvidas:
- Porque ninguém faz, de uma vez por todas, a porcaria de umas calhas técnicas que permitam a colocação de cabos sem rebentar com uma rua inteira?
- Quando é que alguém diz, de uma vez por todas, que os passeios desta cidade passam a ser feitos como se faz em todo o lado, sem pedrinhas que demoram uma eternidade a serem recolocadas e que ao fim de pouco tempo já saíram todas, quer por nova obra, quer por má colocação?