... o pessoal já era, segundo as gerações mais velhas, menos instruido que antigamente, mas quando vejo os jovens de agora...
Hoje, quando vinha no comboio de regresso a casa, sentou-se um casal de namorados à minha frente (sim, no meu tempo já davamos beijos). Ela trazia livros e cadernos. Ele levava uma capa que tinha escrito "Olisipo".
Às tantas, no meio da conversa de arrulho (OK, isto é dor de cotovelo), ele pergunta-lhe apontando para a palavra "Olisipo":
- Sabes o que é isto?
- Não! (Nesta altura o queixo do narrador caiu)
- É o nome que davam a Lisboa há uns anos! (O narrador pensa: OK, o gajo sabe, mas com aquela do "há uns anos" está nitidamente a gozar com ela)
- Quer dizer, era antigamente, há bué de anos, não sei bem quantos! (Desilusão total para o narrador. Afinal o gajo não estava a gozar com ela. O comboio chega a Braço de Prata e o narrador sai com tudo na mão para que não caisse mais nada).
Serei eu um freak, um anormal, por saber estas coisas? Mais ninguém sabe? O pessoal do meu tempo, pelo menos aquele com quem eu me dava, sabia estas coisas. E na escola secundária! Não era preciso nenhum curso superior para ter este tipo de conhecimento. Isto é cultura geral, e nem é nada de transcende, é lana caprina!
Fiquei siderado!
Se por acaso aquele casalinho, na casa dos 18/20 anos, for um caso de rara ignorância então peço, caso tenha ofendido com esta história alguém dessa faixa etária, muita desculpa!
Hoje, quando vinha no comboio de regresso a casa, sentou-se um casal de namorados à minha frente (sim, no meu tempo já davamos beijos). Ela trazia livros e cadernos. Ele levava uma capa que tinha escrito "Olisipo".
Às tantas, no meio da conversa de arrulho (OK, isto é dor de cotovelo), ele pergunta-lhe apontando para a palavra "Olisipo":
- Sabes o que é isto?
- Não! (Nesta altura o queixo do narrador caiu)
- É o nome que davam a Lisboa há uns anos! (O narrador pensa: OK, o gajo sabe, mas com aquela do "há uns anos" está nitidamente a gozar com ela)
- Quer dizer, era antigamente, há bué de anos, não sei bem quantos! (Desilusão total para o narrador. Afinal o gajo não estava a gozar com ela. O comboio chega a Braço de Prata e o narrador sai com tudo na mão para que não caisse mais nada).
Serei eu um freak, um anormal, por saber estas coisas? Mais ninguém sabe? O pessoal do meu tempo, pelo menos aquele com quem eu me dava, sabia estas coisas. E na escola secundária! Não era preciso nenhum curso superior para ter este tipo de conhecimento. Isto é cultura geral, e nem é nada de transcende, é lana caprina!
Fiquei siderado!
Se por acaso aquele casalinho, na casa dos 18/20 anos, for um caso de rara ignorância então peço, caso tenha ofendido com esta história alguém dessa faixa etária, muita desculpa!
Sem comentários:
Enviar um comentário