sábado, 28 de março de 2009

Dois maus exemplos

O primeiro exemplo é o actual estado do trânsito na Baixa de Lisboa. Apesar do Presidente da Câmara (e seus correligionários) estar satisfeito com as alterações feitas ao sistema viário dessa zona, querendo até prolonga-las ad aeterno, a verdade é que na prática e para o cidadão comum essas mesmas alterações são um verdadeiro pesadelo. Ontem só para descer a Rua do Ouro de autocarro (que até tem faixa própria) foram "apenas" 20 minutos. Trânsito melhorado com estas alterações? Só se for para quem ande de carro oficial!
O segundo exemplo é a tal parvoíce que andam para aí a papaguear e que consiste numa coisa chamada "Hora da Terra". O mote é nobre (protejer o ambiente e o habitual nestas coisas), mas os meios são imbecis ou até mesmo ignorantes. Algumas câmaras municipais vão desligar as iluminação dos monumentos. Daí não virá grande mal ao mundo, excepto em locais como a Rua da Madre de Deus onde apenas os holofotes que iluminam o convento do mesmo nome funcionam! O problema surge quando algumas "cabeças iluminadas" pretendem alargar esta iniciativa a tudo o mais. Só mesmo por ignorância é que se pode defender tal coisa. Qual o efeito de uma tal coisa numa rede eléctrica, dimensionada para um determinado consumo e que, subitamente, deixa de ter consumidores? E quando essa hora acabar? A rede que, caso não tenha dado o estoiro logo ao início, quando se desligou tudo, acabou por se reorganizar para o actual "consumo quase-zero" leva de repente com uma sobrecarga de "interruptores a ligar". O que acontecerá então à rede e às centrais eléctricas? E não pensem que estas "excelentes" medidas são só recebidas via e-mail ou sites na internet. Estas coisas são defendidas, como acabei de ver, na televisão por conhecidas figuras de topo de organizações ambientais!

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