Se há rúbrica televisiva que me complica com o sistema, ela é o Minuto Verde, 60 segundos de conselhos (?) oferecidos pela Cuercus (escrever isto com 'q' leva-me sempre a ler "Quer Cús"). Das poucas vezes que vi aquilo fiquei sempre aparvalhado com os conselhos (?) ali apresentados. O de ontem foi mais um desses casos.
Apareceu aquele senhor careca (o tal que há uns dias atrás convidava o pessoal a participar na hora da terra desligando tudo ou quase tudo o que tivessem em casa) a dizer para as pessoas andarem de eléctrico! Sem dúvida, é meritório! Dissecando o problema temos que vivendo eu numa cidade que tem uma rede que já serviu praticamente todos os cantos da urbe, mas que agora está confinada praticamente ao centro histórico e à marginal ocidental, convenhamos que ir andar de eléctrico não é, de forma alguma, uma coisa ao alcance de todos. Eu, por exemplo, moro numa zona que já não tem eléctricos (e os autocarros estão a ir pelo mesmo caminho), trabalho noutra que nunca teve eléctricos (tirando os da CP) e os vários caminhos alternativos entre um sítio e o outro não são servidos por carreiras de eléctricos. Assim, só por isto, lá se vai o pedido do tal senhor careca às malvas.
Sobra a parte lúdica. Andar de eléctrico até era bom, mas isso era antigamente, quando não havia filas de turistas na Pr. Figueira a chegarem à Rua da Prata, como vi ontem, ou quando as paragens do 28 na Rua da Conceição não ficavam com filas que enchiam um quarteirão inteiro. E nem sequer estou a pensar na forma de chegar a esses pontos, coisa que aos fins-de-semana e feriados pode ser extremamente díficil, se se optar pelos transportes públicos (sim, ainda não me esqueci dos 50 minutos que levei de Xabregas ao Rossio na última vez que caí na asneira de usar a Carris ao fim-de-semana).
Mas os conselhos do minuto verde não se ficam por aqui. Existe uma outra senhora que vive obcecada com as fraldas das criancinhas e que passa o tempo a defender o uso de fraldas "descartáveis reutilizáveis"! Parece antagónico, não parece?
Isto é tudo dito por uns senhores que já "moraram" no mesmo edifício onde eu trabalho, que tinham, na altura, uma carrinha Renault antiga que deixava sempre uma poça de óleo onde era estacionada e que sempre que deitavam coisas fora faziam-no de forma "não descriminatória", com papéis e tudo mais que pudesse ser reciclado a ir parar aos contentores de lixo normal.
Faz o que te digo, não faças o que eu faço!
Apareceu aquele senhor careca (o tal que há uns dias atrás convidava o pessoal a participar na hora da terra desligando tudo ou quase tudo o que tivessem em casa) a dizer para as pessoas andarem de eléctrico! Sem dúvida, é meritório! Dissecando o problema temos que vivendo eu numa cidade que tem uma rede que já serviu praticamente todos os cantos da urbe, mas que agora está confinada praticamente ao centro histórico e à marginal ocidental, convenhamos que ir andar de eléctrico não é, de forma alguma, uma coisa ao alcance de todos. Eu, por exemplo, moro numa zona que já não tem eléctricos (e os autocarros estão a ir pelo mesmo caminho), trabalho noutra que nunca teve eléctricos (tirando os da CP) e os vários caminhos alternativos entre um sítio e o outro não são servidos por carreiras de eléctricos. Assim, só por isto, lá se vai o pedido do tal senhor careca às malvas.
Sobra a parte lúdica. Andar de eléctrico até era bom, mas isso era antigamente, quando não havia filas de turistas na Pr. Figueira a chegarem à Rua da Prata, como vi ontem, ou quando as paragens do 28 na Rua da Conceição não ficavam com filas que enchiam um quarteirão inteiro. E nem sequer estou a pensar na forma de chegar a esses pontos, coisa que aos fins-de-semana e feriados pode ser extremamente díficil, se se optar pelos transportes públicos (sim, ainda não me esqueci dos 50 minutos que levei de Xabregas ao Rossio na última vez que caí na asneira de usar a Carris ao fim-de-semana).
Mas os conselhos do minuto verde não se ficam por aqui. Existe uma outra senhora que vive obcecada com as fraldas das criancinhas e que passa o tempo a defender o uso de fraldas "descartáveis reutilizáveis"! Parece antagónico, não parece?
Isto é tudo dito por uns senhores que já "moraram" no mesmo edifício onde eu trabalho, que tinham, na altura, uma carrinha Renault antiga que deixava sempre uma poça de óleo onde era estacionada e que sempre que deitavam coisas fora faziam-no de forma "não descriminatória", com papéis e tudo mais que pudesse ser reciclado a ir parar aos contentores de lixo normal.
Faz o que te digo, não faças o que eu faço!
Ah! Ah! Ah!
ResponderEliminarUma vez ouvi-os recomendar morcegos para as bibliotecas. Diz que por alguma razão faziam bem aos livros. São um fartote.
Cumpts.