Todos nós condenamos todo e qualquer acto discriminatório, mas só quando sentimos na pele o que isso é, é que percebemos o que sentem todos aqueles que vivem sempre a ser discriminados.
Hoje senti-me discriminado. Nem foi por nada de especial nem um caso muito grave, mas deu para ver como é ser discriminado.
Quis ir a um supermercado (que, para o caso, não interessa qual). Levava uma mochila às costas com a tralha da natação (à qual e por acaso, ou talvez não, acabei por não ir). Ao entrar no supermercado ouvi a segurança chamar-me. Dirigi-me até ela e reparo que já estava com uma etiqueta na mão pronta a ser colada na minha mochila.
"Era o que faltava." - pensei eu.
Questionei-a se aquilo era para colar na mochila e se eu não podia entrar com ela. Poder até podia, mas tinha que a encher de autocolantes. Como é que a senhora ia fazer tal coisa numa mochila com 3 ou 4 compartimentos separados, cada um com o seu fecho é coisa que desconheço, mas eu imaginei logo a mochila toda besuntada com a porcaria daquela cola e o trabalho que me daria a limpar aquilo.
"Mas isto é discriminação?" - pensarão vocês.
"É discriminação!" - esclareço eu.
É que enquanto isto se passava deu para reparar na quantidade de senhoras que entravam sem qualquer problema, apesar de transportarem as suas malas de mão, algumas tão grandes quanto a minha mochila, sem que tal facto provocasse qualquer reacção naquela e noutros seguranças.
Seja como for consegui salvar a minha mochila de um ataque de cola.
Claro que isso foi conseguido à custa da compra que ficou por fazer. Talvez numa próxima...
Hoje senti-me discriminado. Nem foi por nada de especial nem um caso muito grave, mas deu para ver como é ser discriminado.
Quis ir a um supermercado (que, para o caso, não interessa qual). Levava uma mochila às costas com a tralha da natação (à qual e por acaso, ou talvez não, acabei por não ir). Ao entrar no supermercado ouvi a segurança chamar-me. Dirigi-me até ela e reparo que já estava com uma etiqueta na mão pronta a ser colada na minha mochila.
"Era o que faltava." - pensei eu.
Questionei-a se aquilo era para colar na mochila e se eu não podia entrar com ela. Poder até podia, mas tinha que a encher de autocolantes. Como é que a senhora ia fazer tal coisa numa mochila com 3 ou 4 compartimentos separados, cada um com o seu fecho é coisa que desconheço, mas eu imaginei logo a mochila toda besuntada com a porcaria daquela cola e o trabalho que me daria a limpar aquilo.
"Mas isto é discriminação?" - pensarão vocês.
"É discriminação!" - esclareço eu.
É que enquanto isto se passava deu para reparar na quantidade de senhoras que entravam sem qualquer problema, apesar de transportarem as suas malas de mão, algumas tão grandes quanto a minha mochila, sem que tal facto provocasse qualquer reacção naquela e noutros seguranças.
Seja como for consegui salvar a minha mochila de um ataque de cola.
Claro que isso foi conseguido à custa da compra que ficou por fazer. Talvez numa próxima...
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