- Fazer cumprir o disposto na legislação que rege o serviço de transporte colectivo de passageiros, nomeadamente o seu artº 189, segundo o qual será recusada a entrada nos veículos de transportes colectivos aos indivíduos em estado de embriaguez ou sujos (não refiro o ponto 2 - portadores de doenças que possam causar repulsa ou contagiar os restantes passageiros - por me parecer que não será lá muito constitucional, nem o ponto 4 - transporte de objectos perigosos ou armas de fogo - por concordar que nenhum motorista ou guarda-freio tem condições de impedir tal coisa!);
- Fazer cumprir o disposto na Lei nº 28/2006, de 4 de Julho, segundo o qual e através de muito palavreado se diz que quem viaja tem que pagar bilhete;
- Dar formação adequada aos tripulantes para que estes auxiliem as pessoas com mais dificuldade em validar os seus títulos de transporte, nomeadamente as pessoas de idade, guardando toda a valentia demonstrada nessas alturas para os casos indicados em 1. e 2.;
- Simplificar a informação disponibilizada nos veículos relativamente à carreira e destino. Temos actualmente a bandeira de destino, a qual alterna com outras mensagens que podem ser ou não sazonais, como "Viaje na Carris", "Feliz Natal", "Boas Festas", "10 anos do Museu da Carris", entre outras. Para além desta bandeira de destino temos ainda um círculo de acrílico de cores diferentes consoante a zona para onde se destina a carreira. Por vezes os autocarros passam de uma carreira para outra de uma zona diferente, ficando assim aquele círculo a mostrar uma côr que não devia. Aparentemente nunca nenhum passageiro foi afectado por isso. Continuando com a informação fornecida, temos agora os novos midis com bandeira multicolor, tendo o número da carreira um fundo da cor da zona onde circula, tal como a rodela acrílica. Só não se entende é porque nestes autocarros ainda se continua a usar a tal rodela. Com tanta informação dada ao passageiro, as frentes dos autocarros mais parecem o canal Bloomberg! Creio que a bandeira de destino é mais que suficiente para se saber ao que vamos, pelo menos assim o foi durante perto de 134 anos, altura em que entrou em funcionamento a primeira fase da Rede 7;
- Colocar nas paragens informações correctas e mapas legíveis. Há painéis com informações erradas (vejam o blog do Luís Cruz-Filipe) e paragens onde não há indicação do período em que determinada carreira passa naquele ponto (no caso de carreiras com percursos diferenciados ao longo do dia ou da semana), nem através das placas, nem pelos horários e percursos afixados. Os mapas são tão esquemáticos que se tornam inúteis para quem não conheça a cidade ou uma determinada zona da cidade;
- Começar a dar alguma atenção às queixas e sugestões que os clientes enviam. Há muito lixo nestas coisas (sei-o porque trabalho numa empresa de transportes), mas há muitas coisas que podem ser tidas em atenção e até implementadas sem mais custos ou afectação de recursos por parte da empresa. Agora responderem às reclamações com "o serviço agora está melhor" ou dizendo que "tal coisa é impossível de acontecer" não melhora coisa nenhuma e só afasta os clientes.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Pequenos apontamentos para melhorar o serviço da Carris (uf, grande título)
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