Num processo de rejuvenescimento iniciado pela Carris há alguns anos os antigos motoristas e guardas-freio tem saído de cena e entrado outros mais novos. Aparentemente os resultados estão a ser excelentes (afirma a empresa), com uma melhoria na imagem e na qualidade do serviço oferecido aos clientes e percebido por estes segundo os inquéritos feitos. Como disse no meu parêntesis, isto é o que afirma a empresa.
Fora do discurso oficial da empresa oiço muita gente a queixar-se destes novos "recrutas". Há uns dias o meu pai juntou-se ao coro com esta:
- Hoje andei num autocarro onde parecia que o motorista tinha ganho o autocarro no Natal. Ia mesmo contente com o "brinquedo" que lhe puseram nas mãos!
Pois é, infelizmente eu, o meu pai e muitos outros não partilhamos da mesma visão da Carris nem da das pessoas que respondem aos tais inquéritos. Muitos dos novos motoristas são autênticos Carlos Sainz esquecendo-se dos passageiros que levam lá dentro e das toneladas de autocarro que têm entre mãos.
A isto ainda acrescento a falta de vontade que geralmente demonstram, mais notada nos terminais das carreiras, quase sempre com cara de frete e sem respeito pelos clientes que transportam, dando-se ao luxo de deixarem estes ao frio e à chuva enquanto eles se mantêm fechados lá dentro a ler o seu jornal desportivo ou o 24 Horas ou, na pior das hipóteses, a fumar um cigarrinho "para descontrair". Só quando se está em cima da hora de partida é que lá abrem a porta, muito a contragosto, e lá se consegue entrar no carrinho que o patrão lhe deu.
E depois disso, já se sabe, "deixa cá aproveitar o meu brinquedo, quisto inda é melhor que os jogos da PSP" e arrancam sem mais delongas!
Fora do discurso oficial da empresa oiço muita gente a queixar-se destes novos "recrutas". Há uns dias o meu pai juntou-se ao coro com esta:
- Hoje andei num autocarro onde parecia que o motorista tinha ganho o autocarro no Natal. Ia mesmo contente com o "brinquedo" que lhe puseram nas mãos!
Pois é, infelizmente eu, o meu pai e muitos outros não partilhamos da mesma visão da Carris nem da das pessoas que respondem aos tais inquéritos. Muitos dos novos motoristas são autênticos Carlos Sainz esquecendo-se dos passageiros que levam lá dentro e das toneladas de autocarro que têm entre mãos.
A isto ainda acrescento a falta de vontade que geralmente demonstram, mais notada nos terminais das carreiras, quase sempre com cara de frete e sem respeito pelos clientes que transportam, dando-se ao luxo de deixarem estes ao frio e à chuva enquanto eles se mantêm fechados lá dentro a ler o seu jornal desportivo ou o 24 Horas ou, na pior das hipóteses, a fumar um cigarrinho "para descontrair". Só quando se está em cima da hora de partida é que lá abrem a porta, muito a contragosto, e lá se consegue entrar no carrinho que o patrão lhe deu.
E depois disso, já se sabe, "deixa cá aproveitar o meu brinquedo, quisto inda é melhor que os jogos da PSP" e arrancam sem mais delongas!
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