Nos últimos anos habituamo-nos a assistir às manifestações auto-elogiosas e narcisísticas da detentora da concessão de exploração de transportes de superfície na cidade de Lisboa. Nessas manifestações, e para além da alegada melhoria da oferta, é sempre realçada a excelente imagem que o pessoal tripulante transmite graças ao rejuvenescimento efectuado nesse período. Como já disse várias vezes, esta é uma afirmação com a qual não concordo, continuando a sentir muitas saudades dos antigos motoristas e muito poucas da maioria dos actuais.
Correndo o risco de me repetir, agora sou capaz de ficar 10 minutos num terminal a olhar para um autocarro parado com a porta fechada e com um motorista lá dentro tranquilamente a fumar, de andar numa autêntica corrida de carrinhos-de-choque, com tantos e tão bruscos arranques e travagens, já para não falar na sempre revoltante imagem de maltratarem as pessoas de idade que não conseguem validar o seu título sem-contacto, mas que quando devem actuar para evitar passageiros clandestinos até viram a cara.
Hoje assisti a uma nova modalidade, na qual tudo é estrada para o motorista: na paragem do Poço do Bispo um motorista na 718 conseguiu atingir com o retrovisor a cabeça de uma das pessoas que estavam na paragem à espera do autocarro!
Correndo o risco de me repetir, agora sou capaz de ficar 10 minutos num terminal a olhar para um autocarro parado com a porta fechada e com um motorista lá dentro tranquilamente a fumar, de andar numa autêntica corrida de carrinhos-de-choque, com tantos e tão bruscos arranques e travagens, já para não falar na sempre revoltante imagem de maltratarem as pessoas de idade que não conseguem validar o seu título sem-contacto, mas que quando devem actuar para evitar passageiros clandestinos até viram a cara.
Hoje assisti a uma nova modalidade, na qual tudo é estrada para o motorista: na paragem do Poço do Bispo um motorista na 718 conseguiu atingir com o retrovisor a cabeça de uma das pessoas que estavam na paragem à espera do autocarro!
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