No Diário de Notícias de hoje vem uma notícia sobre o que se pensa fazer na zona da Matinha (e zonas adjacentes). Entre as várias coisas anúnciadas, nas quais se inclui uma "piscina de mar aberto" na Doca do Poço do Bispo, aparece por lá "que além de uma urbanização, o" plano "prevê o desmantelamento do viaduto da entrada sul do Parque das Nações (na Avenida Marechal Gomes da Costa)"! Ora, este viaduto tem apenas 10 anos e meio (11 no máximo) de uso e foi construído em betão, logo, penso eu, sem o intuito de ser uma obra provisória. Desconheço quanto terá custado a sua realização, mas não me parece que tenha sido barato. Sendo assim não se entende mais esta excelente medida de gestão. No seguimento da notícia fala-se na criação de acessos pedonais até ao rio, o que, para mim, ainda justifica mais a existência daquele viaduto, já que boa parte do tráfego é para ele canalizado, diminuindo a "pressão automóvel" ao nível do solo e facilitando assim a travessia pedonal até ao Tejo.
E assim se brinca ao faz-de-conta-que-estamos-a-gerir-um-país, fazendo e desfazendo obras que custam milhões apenas por meros caprichos "urbanísticos". Crisis, what crisis?
E assim se brinca ao faz-de-conta-que-estamos-a-gerir-um-país, fazendo e desfazendo obras que custam milhões apenas por meros caprichos "urbanísticos". Crisis, what crisis?
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