Segundo as notícias dos últimos dias, a PSP de Setúbal foi brindada na noite de fim de ano com um ataque organizado por um grupo de elementos do conhecido Bairro da Belavista. A coisa foi de tal forma organizada que a PSP se viu forçada a chamar ao local todos os agentes em serviço na cidade de Setúbal para auxiliarem os colegas daquela zona que se encontravam “entricheirados” dentro da esquadra. Os “meninos” que realizaram o ataque eram, de acordo com as notícias, filhos de imigrantes africanos.
Curiosamente esta notícia não foi muito divulgada, ao contrário, por exemplo, do que aconteceu com casos semelhantes ocorridos em França na mesma noite. E o mais curioso é que outros casos semelhantes ocorridos em Portugal também nunca foram muito noticiados, como aconteceu há uns 3 anos durante a feira das Mercês (Sintra), quando um comboio foi “varrido” por um grupo de “jovens” oriundos da zona da Damaia/Amadora. Será por causa da nova censura, a qual se mascara e se esconde debaixo do dogma do “politicamente correcto”? Quando há uns anos [não] houve um arrastão nas praias da zona do Estoril, apareceram logo um conjunto de entidades a bradar que tal coisa não existiu e se existiu foi por causa das condições em que as pessoas vivem, usando técnicas à Irmãos Metralha perante o tribunal de Patópolis, os quais sempre justificam os seus actos com a infância infeliz em que viveram. E para provar que a culpa é das condições em que eles vivem até se organizaram excursões aos bairros onde eles habitam, as quais chegaram a ter o patrocínio do então PR, Jorge Sampaio.
Não me considero racista, até porque defendo a igualdade de direitos para toda a gente, seja qual for a sua origem, raça, crença, nacionalidade ou sexo, mas daí a idolatrar algumas minorias e a desculpabilizar tudo o que essas minorias fazem… É que o racismo não se manifesta apenas nos actos praticados pelos grupos de extrema-direita. O racismo também se manifesta nos actos de comiseração relativamente a todas as minorias étnicas praticados pela extrema-esquerda e esses actos talvez sejam ainda piores que os que a extrema-direita pratica.
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