Quando as empresas de transportes anunciam reduções no seu serviço regular para que assim se possam poupar uns quantos milhares ou milhões de euros em trabalho suplementar ou quando uma greve a horas extraordinárias implica a supressão de, novamente, serviços regulares, definidos em horários que não se alteram há meses e por vezes anos, isso só pode significar uma coisa: nessas empresas fez-se uma má gestão de recursos humanos!
E o resultado de tais políticas é precisamente o que expus no parágrafo anterior: o trabalho mais que planeado, que deveria ser feito dentro do horário normal de trabalho, passa a só conseguir ser feito com o recurso a trabalho extraordinário, ao qual, por definição, só se deveria recorrer em situações de excepção.
Assim se vai afundando um país.
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