quarta-feira, 20 de maio de 2009

Estranhas impossibilidades

Há cerca de um ano (ou se calhar até mais) enviei para os Transportes Sul do Tejo (TST) uma sugestão no sentido de disponibilizarem no site informação tarifária. A resposta chegou poucos dias depois. Segundo os TST essa informação não era possível de colocar ou calcular no site devido a diferenças de tarifário existentes entre as carreiras urbanas e suburbanas (por motivos legais, acrescento). Achei estranha esta resposta, pois quando um utilizador já sabe qual ou quais as carreiras a usar não há nada que, tecnicamente, impeça o cálculo do preço do bilhete para a viagem pretendida. Além disso há sites onde se consegue calcular o preço das viagens para vários tipos de serviços (veja-se o site da CP). O algoritmo está feito, caso contrário como é que as máquinas de venda a bordo dos autocarros da TST conseguiam calcular o preço dos bilhetes?
Durante este mês, a Carris colocou em funcionamento o seu novo site. Uma das novas ferramentas permite efectuar a pesquisa de carreiras indicando a origem e o destino (O/D) pretendidos. A coisa dá para o torto quando se escolhe um par O/D para o qual não há ligação directa. Nesses casos a resposta é, por exemplo:
Não existem carreiras que passem na Estação Campolide e na Xabregas
Curiosamente se eu fizer a mesma pesquisa no Google já obtenho resultados (são-me apresentadas viagens do 702 até aos Restauradores, seguindo-se outras do 759 até Xabregas). O engraçado é que os dados constantes na base de dados do Google são fornecidos pela ... Carris!
Afinal, o que é que impede estas coisas de funcionarem?

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