quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Realidade ignorante

Depois de refeita a azinhaga existente entre a Avenida Infante Dom Henrique e o que sobrou da Avenida da Ribeira das Naus, o trânsito na zona da Praça do Comércio voltou ao que era até ao mês passado e com essa alteração também as paragens da Carris voltaram ao "sítio"!
Só que pelos vistos há tripulantes que ainda não sabem da nova alteração e continuam a seguir pelo desvio de percurso que funcionou durante as obras!
E depois os passageiros é que são ignorantes!

(Se alguém da Carris ler esta coisa, o autocarro 2335 deve ter o ar condicionado avariado)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Renovação

A primeira coisa que fiz esta semana (sem contar com as tarefas que as pessoas normais fazem antes de sair de casa, claro) foi entregar o formulário para renovação do cartão do passe.
Vamos lá a ver se não me arrependo de ter gasto aqueles 7 euros (mais foto)...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

As montras do Grandella

Há 24 anos, sensivelmente à hora a que publico este post, um autocarro de dois pisos da Carris parou no semáforo do cruzamento entre as ruas do Ouro e da Assunção. Do piso de cima daquele autocarro e enquanto aquele semáforo não abria, deixei-me ficar a olhar para os televisores que se encontravam nas montras que aparecem à direita da imagem.
Menos de 12 horas depois tudo tinha desaparecido em chamas e fumo...

Foto retirada do Street View do Google Maps.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Diário do Passageiro

Está muito calor e por isso hoje resolvi apanhar o 759 nos Restauradores, em vez de fazer a habitual caminhada desde a Estação do Rossio até Santa Apolónia, onde costumo apanhar o autocarro.
O azar começou logo que cheguei à paragem: o autocarro tinha acabado de partir.
Como o próximo seria daí a 12 minutos (às 18:14) e estava realmente muito calor, deixei-me estar, embora com algum receio por causa das obras do Terreiro do Paço e do caos que elas provocam.
Por volta das 18:10 fiquei mais tranquilo: tinha chegado um 759 ao outro lado da praça, do lado dos CTT!
Às 18:14, hora da suposta partida, nada! O tal autocarro continuava parado do outro lado!
Às 18:15 aparece um segundo 759 que pára atrás do primeiro. Cerca de dois minutos depois arranca! Pode ser que tenhamos sorte e este segundo autocarro seja afinal o das 18:14 que se atrasou!
Desilusão: o tal segundo autocarro acaba por estacionar já do lado do Palácio Foz, atrás de outro autocarro que fazia a carreira 709!
Três minutos depois, por volta das 18:20, o primeiro autocarro, o tal que tinha chegado às18:10, arranca finalmente, dá a volta no cruzamento da Avenida com o Largo da Anunciada e... segue em direcção ao Rossio pela faixa central dos Restauradores com a bandeira de RESERVADO (e a chapa bem visível da carreira 759!)!
Finalmente, às 18:23, o segundo autocarro lá saiu do sítio onde tinha estacionado (entretanto o 709 já havia partido) e lá tivemos, finalmente direito a um autocarro, dentro do horário da carreira, mas 24 minutos depois do último ter saído!

No final...
  1. Acabei por chegar a casa mais tarde do que é habitual com a tal caminhada;
  2. Não percebi a razão daquele primeiro autocarro ter saído à hora a que saiu como reservado, depois de ter estado 10 minutos parado, e ainda por cima em direcção a nenhuma estação de recolha (se o fizesse iria, com toda a certeza, pela Avenida e não pelo Rossio e ainda justificaria a sua saída de serviço com uma hipotética avaria);
  3. Verifiquei que apesar do caos no trânsito, os autocarros até estão a chegar a horas ao terminal dos Restauradores, a Carris é que depois não os põe a andar;
  4. Fiquei com vontade de deixar de ser cliente e passar a ser apenas utilizador!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lucretia Divina

Para mim um dos mais interessantes projectos dos inícios dos 1990... Pena terem durado tão pouco tempo (em 1994 acabaram), tal como muitos outros...

Maria...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Guetos de Lisboa

Na década de 1980 e início da seguinte, toda a zona a que actualmente se dá o nome de Chelas era considerada como um gueto dentro de Lisboa, tal era a falta de ligações entre aquela enorme zona e o resto da cidade.
Basicamente podia-se entrar e sair de Chelas (refiro-me à parte nova, não à antiga junto ao Convento de Chelas) através da Avenida Dr. Augusto Castro, da qual saiam algumas radiais de acesso aos bairros que a circundavam e do lado do rio até à Avenida Infante D. Henrique (criando-se assim um outro acesso). Esta avenida terminava em antigas azinhagas através das quais se acedia a outras zonas de Chelas, entre as quais a famosa J. Seguindo esse trajecto através da Zona J, o caminho bifurcava-se, podendo-se aceder, mais uma vez através de azinhagas, a outras duas ligações de Chelas ao resto da cidade, uma através do Vale Fundão e da ligação deste ao troço da Av. Infante D. Henrique que na altura terminava junto à estação de Braço de Prata, e a segunda através de mais azinhagas em direcção ao Bairro da Madre de Deus e daí até Xabregas, caminho que tinha um estrangulamento sobre a linha de cintura, já a chegar ao referido bairro, e por onde apenas passava um carro de cada vez (incrivelmente, esta azinhaga foi substituída no ano passado por um novo arruamento que tem o mesmo problema: largura insuficiente para o cruzamento de dois veículos).
Os transportes públicos da zona reflectiam este estado de coisas, com as carreiras de autocarros a usarem todas as quatro formas de chegar e sair de Chelas, com mais ou menos variantes dentro da zona em questão.
Para inverter este estado de coisas (e a partir de meados da década de 1990, com o impulso criado pela necessidade de criar acessos à zona oriental/Expo '98) a Câmara Municipal de Lisboa viu-se forçada a pôr em marcha alguns dos muitos projectos que vegetavam no papel há décadas. O resultado é que no final da década de 1990 e depois de muitos milhões gastos, Chelas (nova) ficou como uma das zonas  com mais e melhores acessos de toda a cidade, tendo ganho várias ligações directas ao lado ocidental (Olaias, Av. EUA e Av. D. Rodrigo da Cunha), uma ligação directa entre a Av. Marechal Gomes da Costa e a zona antiga de Chelas/Xabregas e beneficiando ainda da conclusão da Av. Infante D. Henrique. Todas estas inaugurações tiveram igualmente reflexo na rede de transportes da zona, passando a haver mais ligações/opções por autocarro que antes, facto ainda reforçado com a inauguração da primeira linha de metro construída de raíz depois da inauguração deste meio de transporte.
Depois desta introdução histórico-urbanística lanço uma questão: tendo a Câmara Municipal de Lisboa gasto milhões em abrir acessibilidades em Chelas para acabar com o gueto (era a palavra que se usava oficiosamente na altura), por que motivo gasta actualmente tantos milhões em obras para fazer exactamente o contrário na zona histórica da cidade?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cheira mal, cheira a Lisboa

É impressão minha ou Lisboa deixou de ser limpa?
Para além do muito lixo a voar por todas as ruas da cidade, são muitos os pontos onde se sente sempre um forte cheiro a podre!
Algo vai muito mal na gestão da minha terra!