terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Hotel Internacional

É um dos meus edifícios favoritos na Baixa e ainda ficou melhor depois das obras de rejuvenescimento feitas há pouco tempo.
Só não gosto daquela agência do BES no piso térreo! Os senhores do BES (e de outros bancos) não poderiam ser um pouco mais discretos nas zonas históricas do nosso país?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Parabéns à JF Beato.

Terreno baldio entre a Rua da Manutenção e a Av. Infante D. Henrique, imagem daqui

Parece que alguém na CMLisboa quer pôr a estacionar em Xabregas os autocarros que transportam os turistas dos paquetes que aportam a Santa Apolónia. Para isso serviria o terreno que se situa entre a Rua da Manutenção e a Avenida Infante D. Henrique e que é actualmente usado como parque de estacionamento.
Em boa hora se opôs a Junta de Freguesia do Beato a tal plano que, mais uma vez, atiraria para Xabregas a tralha que ninguém quer. Seria aquilo a que eu, ironicamente, chamo de divisão equitativa: Alfama e o Castelo ficariam com os turistas, Xabregas ficaria com o caos e a poluição de dezenas de autocarros de turismo encafuados na Rua da Manutenção, fora o espaço para estacionamento que se perderia.
Espero que se consiga ganhar mais esta guerra que alguém decretou contra Xabregas!
Obrigado JF Beato!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ainda a Máquina de Joseph Walser

Consegui, finalmente, ver outro exemplar daquilo. Folheei-o para tirar as dúvidas com que tinha ficado:
  • A tal medição dos 9 centímetros e 26 milímetros, mais pequena que 10 centímetros, não foi gralha ou erro tipográfico, foi mesmo uma figura de estilo ou uma liberdade artística do autor (às vezes consigo ser simpático)!
  • Fiquei sem saber qual é o verdadeiro (ou o original) final do livro! É que o que eu li acabava mo capítulo XXVII, de uma maneira completamente diferente daquele que eu consultei hoje, o qual terminava no capítulo XXVI (e de uma maneira ainda mais seca que o da versão "aumentada")!
  • Com tanto prémio ganho pelo autor e sua obra, o problema só pode residir em mim!
Felizmente que há mais livros e autores, por isso este vício que eu tenho, de ler avidamente, não morrerá.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Homenagem aos que nunca querem chuva

Duna no deserto da Namíbia
(foto retirada daqui)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Risos e sorrisos

É bom!
Rir e sorrir faz bem!
Mas apenas quando sentimos vontade disso, quando a ocasião se proporciona.
Rir ou sorrir apenas porque as rádios nos mandaram ou porque nos alistamos num qualquer clube do riso deve ser a coisa mais triste do mundo!
Um riso ou sorriso quando obrigado não é nada!
Sim, porque nisto, do riso e do sorriso, quem manda somos nós! Nunca os outros!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Livros que me marcaram

Ao escrever o post sobre a leitura do livro de Gonçalo M. Tavares acabei por ficar a pensar nos livros que me marcaram negativamente, alguns para toda a vida (não incluí a "Máquina de Joseph Walser" por já ter dado a minha opinião sobre ele). Aqui ficam alguns.
  • Viagens na Minha Terra - Almeida Garrett (com o novo acordo ortográfico é capaz de passar a ser Garré): li-o "de castigo" no 11º ano, como qualquer aluno... do 11º ano! Foi um pesadelo ler aquilo, não só por ser chato, longo (pelo menos pareceu-me), com devaneios românticos em todas as páginas, mas principalmente por não ter alternativa a não ser lê-lo! Ainda hoje tenho a sensação que a sua leitura teve um importante contributo para que eu me tornasse naquilo que sou hoje: um tipo azedo e revoltado para com o resto do mundo!
  • Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco: decididamente o romantismo não é para mim! Foi outro grande sacrifício naquele 11º ano. No final só me questionava sobre as razões que levaram o autor a não matar as personagens todas logo na primeira página em vez de ter esperado pelas últimas. Teria poupado muito tempo a toda a gente!
  • Vários - Fernando Pessoa (e os seus sei lá quantos heterónimos): mais outro para alegrar o 11º. ano!  Não li nenhum livro em particular, mas apenas poemas soltos, de acordo com o programa de português do 11º ano do final da década de 1980. Mesmo assim, foi de tal forma marcante que nunca mais tive vontade ou curiosidade em pegar num livro de Fernando Pessoa (ou qualquer um dos seus não sei quantos heterónimos), ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com Camões, do qual li Os Lusíadas, já depois dos 30, tarefa que me deu um grande prazer.
  • Estórias Abensonhadas ou Na Berma de Nenhuma Estrada - Mia Couto: pois é, nem me lembro qual deles foi, se o "Estórias..." se o "Na Berma...". Apenas me lembro que comprei o livro na Feira do Livro de Lisboa, quando o mesmo se encontrava em Livro do Dia, e que depois de o ter lido tomei a decisão de que não tornaria a ler mais nenhum livro deste autor (até hoje consegui cumprir com esta resolução). Como informático que sou, comparo-o a um mero dump de memória, com o autor a despejar todo o lixo que tinha na cabeça no momento em que pegou na caneta e no papel. No fim da leitura eu não consegui reter qualquer ideia sobre o livro ou a história, se a havia, que lá era narrada. Foi como beber o sumo de uma laranja seca.
  • A Casa dos Budas Ditosos - João Ubaldo Ribeiro: sexo, sexo, sexo e... sexo! De tal forma que quando acabei o livro pensei em entrar numa ordem religiosa qualquer, apenas para desenjoar. Depois, quando já estivesse desenjoado, renunciaria aos votos. Do que não me cheguei a desenjoar foi do autor. Nunca mais li nada dele, nem tive vontade de tal coisa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Consumo estimado

E que culpa tenho eu da empresa ter estimado a mais?!

Já posso dizer que já li

Refiro-me a Gonçalo M. Tavares.
Aquilo a que eu, no post anterior, me referi como "história interessante" passou a ser uma coisa que nem atava nem desatava e que, subitamente, acabou. Enfim, "acabou" é uma força de expressão, porque na realidade o que acabou foram as palavras. A história, para mim, ficou sem fim, um bocado como todos os filmes de David Lynch (ou quase, exceptua-se o Homem Elefante).
Fiquei com três dúvidas:
  • A tal medição de 9 centímetros e 26 milímetros, que são "menos" que 10 centímetros, resulta de um erro tipográfico ou foi mesmo o autor que escreveu aquilo?
  • O livro acaba mesmo como acaba ou o encadernador esqueceu-se de algum ou mesmo vários cadernos?
  • Tendo o autor ganho tantos prémios, nacionais e internacionais, residirá o problema em quem o leu?
Relativamente às duas primeiras questões, a solução passa por ir a uma livraria e folhear outro exemplar, de preferência de outra edição (a que li era do Círculo de Leitores).
Já para a última limito-me a encolher os ombros e a pensar que é mais um caso como o que experimentei (agora diz-se vivenciei, não é?) com Mia Couto: (quase) todos me dizem que é espectacular, mas eu achei que o que li foi uma perda de tempo e de dinheiro (sim, porque nesse caso fui eu o comprador).