segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Com pompa e circunstância

Na semana passada a Carris anúnciou, pomposamente, o lançamento de duas novidades. Uma é a nova carreira 780 (que iniciou o serviço hoje) a ligar, em forma de expresso, o Saldanha a Benfica, via Campo Grande e Segunda Circular. A outra é o prolongamento do período de funcionamento da carreira, também expresso, 781 aos fins-de-semana e feriados, a começar no próximo.
Nesta última, a coisa é apresentada como sendo um esforço da Carris para "corresponder às expectativas dos seus clientes" (palavras da empresa), passando a ficar "asseguradas todos os dias dos ano" a "ligação ao cemitério dos Olivais e a articulação da zona oriental da Cidade à Estação de Santa Apolónia" (sim, continua a ser palavras da empresa).
A estupidez no meio de toda esta história é que tudo isto já existia ainda os Olivais estavam em construção e desapareceu há cerca de 3 anos, quando a Rede 7 foi implementada e todo o serviço da Carris na zona Oriental de Lisboa passou a ser feito em função de Chelas. A partir dessa altura a única ligação entre os Olivais e Santa Apolónia passou a ser a do 81 (mais tarde 781), a qual só funcionava aos dias de semana.
Hoje foram, finalmente, publicados no site da empresa o novo horário desta carreira (http://www.carris.pt/fotos/produtos/a781_1.pdf e http://www.carris.pt/fotos/produtos/a781_2.pdf). Quando comparado com o horário da carreira 105 (a que fazia esta ligação à data da implementação da fase 1 da Rede 7), vê-se a grande "melhoria" que esta "novidade" representa!
Bem-hajam os senhores da Carris, mais as suas novidades e, principalmente, as suas melhorias que ficam a anos-luz do que havia antes.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Hoje não me apetece escrever

Sim, hoje não me apetece escrever nada, apesar de ontem, e por ordem cronológica:
  1. Uma colega minha, que me havia enviado um e-mail há umas semanas sobre um esquema (que não é, diz ela) de pirâmide, ter-me apanhado no corredor e me ter dado uma seca daquelas para me tentar provar que aquilo não é pirâmide e que as pessoas têm uma ideia errada do que isso é e que tudo funciona como uma pirâmide, incluindo a CP, onde trabalhamos os dois (curioso, tenho que rever quais as funções que me estão atribuídas pois não em recordo de nelas constar a angariação de pessoas para ficarem no nível abaixo do meu)
  2. Depois de uma interessante troca de e-mails acabei por ter uma reunião com o Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Beato, da qual saí com uma boa impressão dele, apesar de não concordar com algumas das ideias, principalmente nas que aos transportes dizem respeito - ok, eu sou radical nestas coisas. Mas, no geral, tudo o que ele me apresentou até vai de encontro ao que eu penso e sinto, incluindo o prolongamento, arriscaria eu, quase natural, da linha azul do Metro até ao Oriente.
  3. Cheguei a casa a tempo de ver nos noticiários o programa de governo da Srª. Leite e do seu partido, a qual me tirou uma dúvida angustiante que me perseguia há meses: em quem votar? Obrigado PSD e Srª. Leite por me terem esclarecido.
Como vêem, não há assim muito para contar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Afinal as pessoas tinham razão!


A CARRIS tem procurado, ao longo dos anos, corresponder às expectativas dos seus clientes. Nesse sentido, a CARRIS resolveu alargar o serviço e as ligações proporcionadas por esta carreira, nos dias úteis, também aos Sábados, Domingos e Feriados.

A CARRIS facilita as suas deslocações, de uma forma mais económica, mais confortável, tornando, assim, o seu quotidiano mais sustentável.

A CARREIRA 781 permite-lhe chegar onde quiser.

O Acesso ao cemitério dos Olivais e a articulação da área oriental da Cidade à Estação de Santa Apolónia passam a ficar asseguradas todos os dias o ano.

Para quem não conheça a zona oriental de Lisboa (que não se resume ao Parque das Nações) o que aqui está é a correcção de um tremendo erro feito pela Carris quando criou a Rede 7 e acabou com esta ligação aos fins-de-semana.

Mas nem tudo está bem com esta alteração. Antes a carreira era "normal", com paragem em todas as "estações e apeadeiros" e agora é Expresso, parando apenas nalguns locais.

A luta terá mesmo que continuar!

domingo, 23 de agosto de 2009

Turismo, uma aposta nacional

Ficam aqui com algumas imagens que provam que, de facto, o turismo é uma das grandes apostas portuguesas. Foram obtidas ontem de manhã num dos ex-líbris de Lisboa, o Miradouro (se ainda o for) de Santa Luzia!




O único turismo que posso imaginar olhando para todo este panorama é o do cinematográfico. Poderiam começar a alugar estes espaços a Hollywood para a feitura de filmes-catastrofe (poupando os produtores muitos milhões em décors) e, quem sabe, se isso não começaria a atrair uma multidão de fãs a procurar ver "o sítio onde foi feito".

Com o que se vai vendo por esta cidade desde há muitos anos a esta parte, começo a ficar com a sensação de que 1755 não passou de uma brincadeira de crianças!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Justiça

Dois polícias são agredidos e o caso termina em tribunal. Os criminosos alegam e apresentam provas de que são pobrezinhos e o tribunal, que os havia condenado, não só lhes perdoa o pagamento das indemnizações às vítimas como ainda passa para estas a "factura" com as custas do processo.
Em Viana do Castelo, o ourives assaltado há cerca de dois anos resolveu tornar público o vídeo com o assalto de que foi vítima, depois dos assaltantes terem sido soltos devido a um erro processual. Para além do assalto, na altura estes energúmenos ainda mataram uma pessoa durante a fuga.
Em Lisboa, uma jovem é violada e obrigada a estar 12 horas sem sequer se poder lavar de forma a que não destrua as provas, tudo porque em Agosto o Instituto de Medicina Legal fecha à noite por alegada falta de pessoal (má organização na gestão desse pessoal, opino eu).
Querem saber porque me orgulho tão pouco de ser português, ao ponto de dizer que este é um país que não deveria existir por ser contra-natura?

Sul e Sueste

Ontem fui ao Barreiro para dar uma mão na maquete da APAC que se encontra exposta no recinto das festas da cidade.
Fi-lo indo de barco e, para tal, tive que usar a Estação do Sul e Sueste (única no país, porque, tendo sido ferroviária e tendo sempre funcionado, nunca por lá passou comboio algum). Aquilo é um espectáculo desolador.
Do lado de fora é o que se vê, com um passeio imenso do lado do Ministério das Finanças, que não me parece que tenha grande serventia, e uma placa de betão mal-amanhada do lado do rio. As paragens de autocarro ficam, inexplicavelmente, longe e os acessos do Metro não fazem qualquer ligação real à estação!
Do lado de dentro ainda é pior! Todo aquele vasto e impressionante átrio está atulhado de colunas e estacas provisórias (a segurar o tecto?), não sendo sequer possível ver as belas paredes decoradas com os emblemas das cidades servidas pela antiga Companhia do Sul e Sueste. Para se chegar à bilheteira temos que ficar literalmente de lado, já que uma dessas colunas fica a tapar parte do guichet. Tanto de um lado do edifício como do outro apenas existem ruínas das antigas estações da Transtejo para Cacilhas, Montijo e Seixal. Aparentemente, todo este cenário se deve às obras do metro, as quais, já deveriam estar mais que prontas, já que aquele troço de rede foi inaugurado em Dezembro de 2007!
O pior disto tudo é que não se vê qualquer forma de se ultrapassar este problema já que um dos dois principais candidatos à CMLisboa afirma que "acabou o suplício das obras que nunca mais acabam" - ou seja, para ele está tudo bem - e o outro promete fazer mais obras!
Ainda se fala de 1755!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Por comodismo

Há a ideia em Portugal de que os portugueses não usam os transportes públicos por comodismo. Acredito que em muitos casos isso até possa ser verdade. Basta ver os nossos dirigentes políticos ou empresariais que, invariavelmente, se deslocam uns em carros oficiais, outros em carros da empresa, em ambos os casos sempre com motorista. Temos ainda os engarrafamentos imensos que param todas as cidades portuguesas, tenham ou não elas redes de transportes públicos.
Mas quando começo a olhar para aquilo que essas redes oferecem começo a ficar com dúvidas sobre as razões que levam muitas pessoas a não usarem os transportes públicos.
Há situações em que para se fazer uma viagem de autocarro se demoram 45 minutos, quando a mesma viagem feita de automóvel demora cerca de 15 a 20 minutos. Será comodismo preferir o automóvel? E não se está, ainda, a falar do tempo de espera por esse autocarro. Quantas vezes não se passa mais tempo à espera do transporte que em viagem? Quando tal acontece, será possível críticar as pessoas que optam pelo transporte individual, acusando-as de comodismo? E nas situações onde as ligações entre os vários transportes simplesmente não existem ou funcionam mal? Sim, convém não esquecer que serão poucas as pessoas neste país que usam apenas um meio de transporte para irem de casa para o trabalho e vice-versa. Se do total do tempo de viagem, cerca de metade for dispendido nesses transbordos, não será mais ajuízado a opção pelo carro, mesmo com engarrafamentos pelo meio?
Não será este "comodismo" mais uma reacção à má qualidade dos transportes? O que se passou na zona do Porto não deixa de ser curioso, atendendo a que estamos a falar de um país de "comodistas". Com a abertura do metro do Porto e a reformulação da oferta da CP, com a criação de novos serviços e a colocação em serviço de novas composições, o número de passageiros transportados aumentou em toda a rede de transportes do Grande Porto, assistindo-se em muitos eixos a uma passagem do transporte individual para o colectivo.
Terão deixado de ser comodistas? Ou terão os transportes daquela área metropolitana tido um aumento qualitativo e quantitativo que justificou essa mudança? E se assim foi, será que noutros lados as pessoas não usam os transportes apenas por comodismo? Ou será que estes simplesmente não satisfazem as necessidades das pessoas?
Não passará a desculpa do comodismo de uma forma simplista de ver o problema dos transportes em Portugal? Afinal sempre é mais cómodo para os transportadores e responsáveis políticos dizer que a culpa é do comodismo das pessoas do que tentar descobrir as verdadeiras razões das coisas serem assim.
É irónico, não é?

sábado, 15 de agosto de 2009

A Silly Season agudizou-se

Pois é, agora é que a silly season entrou na pior fase.
Na rádio e aos fins-de-semana já chegamos à época em que música e noticiários só se ouvem de manhã, ficando o resto do dia ocupado com o jogo de bola.
Na televisão continuo a ter que ver notícias sobre o Michael Jackson, os alegados filhos e esposas e mais não sei quê.
De vez em quando aparecem outras notícias que ainda arrepiam mais, como aquela que vi na SIC-Notícias relativa ao festival que decorreu nos últimos dias na zona de Sagres. Perguntava a jornalista aos jovens que pela praia deambulavam quem tinha sido o Infante de Sagres. Ninguém sabia! Uma das entrevistadas ainda se aproximou quando disse que "até há uma estrada que se chama do Infante". Nova pergunta: "Que cabo é aquele?". As respostas que ouvi foram "Cabo de Sagres" (OK até nem foi muito mau), "Cabo Ruivo" (esta foi dada por um com pinta de se orgulhar de ser burro)... Pelo meio fiquei a saber que o importante é que "a malta tá-se a divertir" e "tamos aqui a apanhar um solzinho" e ainda "isto bom pró sârfe").
Ainda tive que levar com o merdas da Madeira a dizer não sei o quê sobre o INE e que só ele é que tem razão (isso já não é notícia, todos sabemos que o merdas da Madeira é que é o dono da verdade e mais ninguém tem razão).
Metam-me num manicómio que eu estou cada vez com mais medo dos que andam cá fora!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

As paragens "user-unfriendly"

Antigamente, nas zonas em que as paragens da Carris eram desdobradas, havia sempre o cuidado de agruparem as carreiras de acordo com os seus destinos e/ou percursos, o que facilitava, e bastante, a vida de quem as usava.
Actualmente parece que tal prática deixou de existir ou, no mínimo, de ser uma preocupação premente por parte da Carris.
Nos Restauradores existem duas paragens para as carreiras que vindas da Avenida continuam em direcção ao Rossio, cada uma delas a servir 3 carreiras. Numa das paragens temos 2 carreiras que vão para o C.Sodré e outra que vai para Santa Apolónia. Na outra temos 2 carreiras que vão para o Terreiro do Paço/Rua da Alfândega (seguindo o caminho daquela que vai para Santa Apolónia) e outra que vai para Caselas (seguindo o mesmo caminho das duas que vão para o C.Sodré). Perceberam? Tem lógica?
No Cais do Sodré, na zona onde existem os terminais das várias carreiras, temos uma paragem para a carreira 782 que fica logo no início daquela fileira (do lado da Praça Duque da Terceira), uma segunda paragem, que eu nem sei de que carreira é, e uma terceira, já junto ao rio, para a carreira 781. Estas duas carreiras, a 781 e a 782, têm um percurso comum desde ali até à zona do Poço do Bispo. Coerente, não é?
Em Santa Apolónia a mesma coisa. Temos uma paragem onde param as já referidas 781 e 782 juntamente com a 745 (que termina uns metros mais à frente) e outra para as 28 e 759 que, tal como as 781 e 782 continuam para lá de Santa Apolónia.
Acredito que haja mais situações destas.
E sei que dá "imenso jeito" ter que andar a correr de uma paragem para a outra pelo simples facto de ninguém na Carris se ter lembrado ou preocupado com a arrumação correcta das carreiras pelas paragens. Num dos casos relatados (o do Cais do Sodré) a "correria" chega a implicar uma travessia de estrada!
Oh senhores da Carris, não dá para verem este tipo de coisas? É que são bem mais úteis que outras coisas como as corezinhas das carreiras!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tempo maravilhoso

Passo o Inverno a ouvir gente a queixar-se que "está frio" ou "esta chuva, não há meio de parar" e que "nunca mais chega o bom tempo e o calor".
Chego ao Verão e oiço as mesmas pessoas dizerem "que calor, nem se pode" ou "como é que se pode viver com um tempo destes".
O curioso é que quando pessoas, que como eu, dizem que se está melhor no Inverno que no Verão, as outras pessoas, as que tanto se queixam do calor no Verão como do frio no Inverno aparecem logo a dizer "ai credo, lá estás tu".
E depois eu é que sou resmungão.
Sai uma temperatura de 21º C para a mesa do canto!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fantástico

Um grupo organizado anda durante a noite e pela cidade de Lisboa com um escadote de três metros, encosta-o ao edifício dos Paços do Concelho, sobe por ele até à varanda do edifício e troca a bandeira da cidade pela bandeira monarquica. Tudo isto sem que a polícia, ou qualquer outra autoridade, tivesse dado por nada.
Por acaso só levavam uma bandeira. Podiam levar outra coisa qualquer. Uma bomba, por exemplo.
E depois ainda há quem me pergunte por que raios eu acho que este país não deve existir!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Silly season agora na publicidade

Sim, a silly season também existe na publicidade.
Há agora por aí uns anúncios que até me fazem ficar saudoso do saudoso (ok, hoje não estou inspirado) slide do Quitoso e do seu menino piolhoso a coçar o couro cabeludo.
Temos um a um fixador de placas no qual a ideia que aquilo me transmite é que as substâncias químicas que compõem o produto acabam por ser absorvidas pelo organismo, ficando os seus utilizadores completamente tontinhos, o que faz com se ponham a cantar e a tentar demonstrar que sem isso morreriam de tédio.
No género "pacote" vêm os da TMN. Num aparece uma caixa de supermercado a fazer já nem me lembro o quê e, logo de seguida, aparece um boneco a dizer-lhe umas balelas. O anúncio é tão mau que nem consigo fixar o que pretendem vender nem qualquer outro tipo de mensagem. Ainda da TMN há um outro onde aparece uma jovem de sotaque brasileiro e que pede a um imbecil o portátil deste para fazer uns uploads de fotos sugestivas com ela. O mocinho fica todo atordoado e eu sem perceber, mais uma vez, o que se quer vender. Num terceiro há um tipo que desmaia, umas jovens que o tentam ajudar e ele diz "boca-a-boca" e eu mudo de canal.
Ah, também existe um da Optimus a falar de telemóveis pré-históricos cujo toque faz sair de uma gruta um troglodita que se vai aproveitando para se roçar nas meninas que se encontram na praia.
E ainda falavam do "Quitoso - Loção e shampoo"!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Silly season

É quando os vizinhos de baixo resolvem ligar, durante a noite e com uma temperatura do ar a rondar os 20º C, um aparelho de ar condicionado que não funciona bem e produz uma tremenda vibração (abençoados tampões para ouvidos da natação que também servem para o ruído).
É quando a Refer resolve fechar o acesso automóvel à estação de Braço de Prata para criar lugares para entidades que, até ver, nunca precisaram dos mesmos (agora temos o estacionamento da estação sempre vazio).
É quando toda a gente vai para Albufeira e Armação de Pêra por já não aguentarem a confusão de Lisboa.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Amigos do ambiente

Existe em Portugal a ideia de que afunilar ruas, atravancar o trânsito ou temporizar mal os semáforos é uma boa medida para reduzir o volume de tráfego nas estradas e, assim, ser-se amigo do ambiente. Ontem à tarde assisti a um bom exemplo deste tipo de políticas.
Ao regressar da Aroeira demorei a chegar ao Cais do Sodré uns escassos 20 minutos. Daí até Santa Apolónia foi quase outro tanto ou até mais. Isto porque:
  1. A Ribeira das Naus afunila
  2. A Ribeira das Naus e o semáforo junto à Estação do Sul e Sueste atravanca
  3. Todos os semáfores entre as Estações do Sul e Sueste e Santa Apolónia estão mal temporizados
A primeira é já conhecida de todos os que têm a infelicidade de ter que atravessar aquela zona. Ao afunilar aquela via, o trânsito é forçado a andar em filinha pirilau. E agora parece que ainda querem lá (re)pôr autocarros para atrapalhar ainda mais a vida das pessoas.
A segunda também é bem conhecida, embora menos perceptível. O semáforo da Infante D. Henrique junto ao terminal da Rua da Alfândega/Estação do Sul e Sueste está temporizado para facilitar a vida aos autocarros que venham da Rua da Alfândega, coisa que aos Domingos é quase digna de primeira página de um qualquer tablóide de notícias sensacionalistas, tal a quantidade de autocarros a circular na cidade. O resultado é termos uma fila interminável desde o Cais do Sodré a tentar sair dali rapidamente, mas que ficam presa num semáforo que só está aberto uns 30 segundos e fechado 90!
E chegamos à terceira etapa da nossa prova de paciência. Daí para a frente e até Santa Apolónia todos os semáforos estão trocados. Paramos num e vemos o seguinte aberto. Quando arrancamos daquele em que estamos parados fecha o da frente. E isto repete-se...
E depois afirmam que com estas medidas se diminui o trânsito na cidade e se melhora o ambiente! Com tanto pára-arranca e automóvel parado só se for na imaginação de alguma mente mais obtusa, porque na vida real acontece exactamente o contrário.