domingo, 27 de novembro de 2011

Chiado (e Baixa) aos Domingos de manhã - II

Mais algumas fotos de estabelecimentos comerciais, desta vez também da Baixa, para além do Chiado, todas tiradas num Domingo de manhã, a melhor altura da semana para se fazerem coisas destas.

Rossio (caso não tenham dado por isso)

Rua da Betesga

Praça da Figueira

De volta ao Rossio, a caminho do Chiado

Rua Garrett
Se conseguirem abstrair-se daqueles horríveis cartazes e dos gatafunhos que algum anormal resolveu ali fazer, verão como é engraçada esta frontaria

Rua Garrett
Mais uma foto a exigir um esforço de abstracção, desta vez em relação aos automóveis e àquelas "mijadelas de cão" a que se dá o nome de "arte urbana"

Rua Garrett
A varando por cima da florista parece uma extensão da mesma

Rua Garrett

Rua Garrett

(De volta à Baixa) Rua do Ouro

Rua do Ouro

Rua do Ouro

sábado, 26 de novembro de 2011

Semântica político-económica

Do dicionário Priberam Online temos:
Agora só me falta conseguir perceber o que significa a junção das duas palavras, dando origem à expressão "modelação da austeridade", para compreender em pleno o que o primeiro-ministro de Portugal quis transmitir a todos os seus concidadãos!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Rua Vítor Cordon, 41

Na rua, por baixo daquele bloco solto, apenas passam automóveis, peões e o eléctrico 28!
Mete medo!

24 de Novembro de 2011 - Greve Geral

Manuel da Fonseca, musicado e cantado por Adriano Correia de Oliveira

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Linha do Poço do Bispo - 20 anos depois

18 de Novembro de 1991.
Há precisamente 20 anos fechava oficialmente a linha de eléctricos da Carris para o Poço do Bispo.
Na prática, o último eléctrico que circulou até à Praça David Leandro Silva fê-lo na véspera, no dia 17 de Novembro de 1991, um Domingo, na carreira 3, na viagem que saíu do Arco do Cego às 21:30. Por uma coincidência notável era precisamente o dia em que a linha completava o seu 90º aniversário!
Eléctrico 247 em serviço na carreira 3, no dia 16 de Junho de 1986, à entrada da Praça David Leandro Silva. À época, o mais habitual nesta carreira eram os grandes salões da série 300 e, mais raramente, carros da série 800.
Foto de Hans-Joachim Ströh
Na sexta-feira anterior, dia 15, tinham ficado no carbarn os carros da 16, carreira que à época já só circulava aos dias de semana e apenas entre a Rocha [de Conde de Óbidos] ("provisoriamente") e o Poço do Bispo, numa pálida imagem do que tinha sido a carreira até 4 anos antes, quando, na sua máxima extensão, percorria quase toda a linha marginal do Poço do Bispo a Algés, deixando de fora apenas o troço daí até à Cruz Quebrada, feudo do eléctrico 15. Entre 1987 e o encurtamente à Rocha, teve terminal em Belém.
Praça David Leandro Silva, 16 de Junho de 1986. Em meados da década de 1980 a carreira 16 era quase exclusivamente servida por composições de eléctrico+atrelado (aqui o eléctrico 291 com o atrelado 145). Por vezes apareciam também salões e até carros ligeiros. A partir de 1988, altura em que foi automatizada, a oferta de lugares nesta carreira diminuiu bastante, passando a ser feita apenas por carros ligeiros.
Foto de Hans-Joachim Ströh
Cerca de 15 meses antes, a 20 de Agosto de 1990, tinha sido a vez da terceira (e mais recente) carreira do Poço do Bispo ficar pelo caminho, o 27, que ligava a Campolide, através do Alto de São João e das Avenidas, que já foram, Novas.
Eléctrico 293 na carreira 27 à chegada ao Poço do Bispo em 16 de Junho de 1986, já em regime de agente único. A carreira 27 foi a primeira da rede a ser automatizada, em Dezembro de 1984.
Foto de Hans-Joachim Ströh

Tal como tinha acontecido com o 27, também o fim das outras duas carreiras me passou completamente ao lado, só me tendo apercebido de tal quando naquela segunda-feira, 18 de Novembro, me dirigi à Praça da Figueira para apanhar o eléctrico 3 e surpreendentemente surgiu um autocarro Volvo com a bandeira "105 -  P.BISPO"!
Entrei no autocarro e rapidamente procurei nos placards dos avisos informação sobre o que se passava. Encontrei logo o que pretendia e lá estava, escrito em letras bem vísiveis, que a minha linha de eléctricos acabava, sendo as carreiras que ainda por lá circulavam substituídas pelos autocarros 104 e 105.
Eléctrico 785 em serviço na carreira 24, na Rua Nélson de Barros, troço final da linha da Avenida Afonso III, junto à Madre de Deus. Ostentava uma bandeira de destino algo "exótica" para uma carreira da estação do Arco do Cego. 10 de Setembro de 1990.
Foto de Christian Wenger
Ficava assim desactivado o troço de cerca de 2,5 Kms entre a Madre de Deus e o Poço do Bispo. Em funcionamento mantinha-se o troço entre a Rua da Alfândega e a Madre de Deus, seguindo depois pela Avenida Afonso III até ao Alto de São João, o qual era na altura "ocupado" pela nova carreira 23 (Rua da Alfândega-Praça do Chile), carreira resultante da divisão, já em 1991, da carreira 24 (Rua da Alfândega-Carmo) em duas (esta 23 e um 24 encurtado, que circulava entre o Carmo e o Alto de São João). Esta nova carreira 23 pouco mais tempo durou, tendo terminado no início de Outubro do ano seguinte, data em que ficou encerrada definitivamente toda a linha marginal oriental, exceptuando o troço entre a Praça do Comércio e terminal da Rua da Alfândega, alterado nessa época para servir os carros vindos do lado da Praça do Comércio e não de Santa Apolónia.
Eléctrico 238 em serviço na carreira 3, na Rua da Alfândega, no último troço da marginal oriental a ser encerrado. Foto obtida no dia 13 de Setembro de 1991, a pouco mais de dois meses desta carreira ser suprimida.
Foto de Christian Wenger
Das carreiras de autocarros nascidas nesse dia, a 104, fruto da renumeração e prolongamento da carreira 13A de autocarros, substítuia o 16 entre Santos e Xabregas, virando depois para a Rua Gualdim Pais em direcção a Chelas, por artérias por onde nunca tinham passado eléctricos, tal como fazia anteriormente o 13A.
Já o 105, nascido de raíz, substituía o eléctrico 3 entre o Martim Moniz e o Poço do Bispo. De fora ficava  o troço entre o Martim Moniz e o Arco do Cego, já servido pela carreira 40 de autocarros e o serviço de fins-de-semana e feríados, já que o 105 circulava apenas aos dias úteis.
As coisas funcionaram assim durante cerca de 8 anos, com alterações menores de percurso no caso do 105 e com prolongamentos para novas zonas de Chelas no caso do 104.
Em 1999 a carreira 105 fundiu-se com a 25A, criando-se assim uma nova carreira 105, já a funcionar durante toda a semana e entre o (já) histórico terminal do Martim Moniz (excepto aos fins-de-semana e feriados, altura em que terminava na Praça do Comércio) e a Quinta do Morgado (Encarnação).
As coisas mantiveram-se estáveis por mais 7 anos, até Setembro de 2006, altura em que entra em cena a primeira fase da Rede 7 a qual, por motivos bastante controversos e ainda hoje mal explicados, terminou com a carreira 105, deixando de existir, pela primeira vez em mais de 100 anos, ligação entre o Poço do Bispo e a Baixa pelo interior do Beato.
Ao longo do antigo percurso da linha surgem, por vezes, surpresas interessantes, como este poste que ficou esquecido no Largo do Chafariz de Dentro e que acabou por ser adoptado pelo estabelecimento ali existente como suporte dos holofotes de iluminação da esplanada. Ainda ostenta o número de série de forma bem vísivel: 1278
(Outubro de 2011)
Daquela que foi outrora a linha marginal oriental, actualmente apenas restam em funcionamento algumas centenas de metros na Rua da Alfândega, troço usado por duas carreiras "estrangeiras" à linha, a 18 e a 25.
As agulhas do antigo terminal da Rua da Alfândega, tal como se
encontram na actualidade.
A de entrada, à esquerda, com um carril do terminal actual em primeiro plano
a cruzar o antigo traçado e a de saída (à direita)
(Outubro de 2011)
Dos restantes 5 Kms ficaram muitos olhais presos nas fachadas de dezenas de prédios e alguns carris à vista no resto da Rua da Alfândega e no Campo das Cebolas. Daí para a frente, e apenas até Santa Apolónia, mantiveram-se praticamente todos os carris, embora cobertos por asfalto tendo todo o resto da linha sido levantado desde a Rua dos Caminhos de Ferros até à Praça David Leandro da Silva excepto uma meia dúzia de metros de carril na curva da raquete do Poço do Bispo, numa espécie de monumento póstumo a esta linha.
A Praça David Leandro da Silva, na actualidade e o que resta da raquete do Poço do Bispo, uma verdadeira armadilha para os condutores, principalmente de veículos de duas rodas
(Outubro de 2009)
Para trás ficaram as memórias e os planos nunca concretizados de levar a linha mais além, primeiro até aos Olivais (velhos), mais tarde, ainda nas décadas de 1970 e de 1980, de modernizar a linha e transformá-la numa linha de eléctricos rápidos até Moscavide.
Par de olhais na Cç. Cruz da Pedra.
O olhal superior mal se vê na sombra, o
inferior ainda ostenta parte do cabo
de sustentação e um isolador
(Setembro de 2011)
Par de olhais na Rua da Madre de Deus.
O de cima não é muito comum (mais parece
um camarão). 20 anos depois ainda se vêem
restos dos cabos de sustentação
(Setembro de 2011)

Olhais num edifício da Rua de Xabregas
O edifício onde se encontra foi objecto
de obras recentes, nas quais tudo o
que era de metal foi pintado de verde,
incluindo os olhais dos eléctricos
(Setembro de 2011)
Olhais no gaveto da Rua do Grilo com
a Alameda do Beato, de um modelo trabalhado
(será em ferro fundido?), com três ganchos de fixação.
Os cabos que ali se vêem nada têm a ver com
os eléctricos
(Outubro de 2011)
Já depois do seu encerramento e durante os estudos das acessibilidades à Exposição de 1998,  ainda se ouviram uns rumores de eventualmente se construir uma nova linha, aproveitando-se parte do antigo percurso, de forma a ligar de forma rápida o centro histórico e a Expo/Parque das Nações. Tal como nos outros casos, este foi mais um projecto que não passou do papel (isto partindo do príncipio que tenha chegado ao papel, pois nunca vi nada oficial escrito sobre o assunto).
Hoje a rede de transportes da zona está como no resto da cidade, a cativar poucos clientes e com as ruas onde antes passavam os eléctricos completamente atravancadas de automóveis estacionados em todos os recantos existentes.
Dos eléctricos resta a lembrança.
Eléctrico 227 na Rua de Xabregas, a 10 de Setembro de 1990, numa viagem de recolha para Santo Amaro.
Foto de Christian Wenger

ANEXOS

MAIS INFORMAÇÕES

Para quem queira saber mais sobre a História desta linha, das suas carreiras (indicadas por *) e das carreiras que a substituíram (indicadas por **) ou foram referidas neste texto....

De A minha página Carris de Luís Cruz-Filipe:
De História das Carreiras da Carris de Luís Cruz-Filipe:
Outros posts onde falo desta linha:

CURIOSIDADE
Na segunda metade da década de 1980, um grupo musical gravou um disco no Teatro Ibérico, em Xabregas, tendo todas as gravações sido feitas durante a noite e com grandes condicionamentos para evitar que o ruído da passagem dos eléctricos ficasse registado. Quais o grupo e o disco a que me refiro?

DIAGRAMAS
Para os maluquinhos, como eu, aqui ficam diagramas das zonas mais interessantes da linha (terminais e troço de via única) o mais aproximado possível da realidade (foi feito com base no que me lembro, por isso podem existir erros - e certamente que os há). Todos os diagramas tiveram por base imagens retiradas do Google Maps. Por já não serem "do meu tempo", não represento a agulha (e penso que linha de resguardo) que  existiu na Estação de Santa Apolónia, em frente ao Museu Militar e os troços de via única que existiram sob a Ponte de Xabregas (até à década de 1950) e no Beato (desconheço por completo a época em que a mesma deixou de existir. Já vi referências a cerca de 1970, mas sem confirmação). Qualquer tentativa de representação desses três pontos seria meramente especulativa.
As siglas usadas são:
  • A - Paragem de autocarro
  • AE - Paragem conjunta de autocarro e eléctrico
  • AS - Alto de São João
  • E - Paragem de eléctrico (no caso de paragens desdobradas, são indicadas as carreiras)
  • MD - Madre de Deus
  • PB - Poço do Bispo
  • PC - Praça do Comércio
  • SA - Santa Apolónia
  • X - Xabregas

Terminal da Rua da Alfândega entre 1950 e 1983
Não tenho a certeza da localização da paragem no sentido Pr. Comércio-Santa Apolónia, mas creio que era a seguir à agulha da raquete, servido, portanto, também os eléctricos que vinham da raquete. Aliás, num vídeo a que assisti recentemente na sede da APAC (Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-Ferro) parece ver-se naquele local um poste da Carris com as habituais faixas indicadoras de paragem lá pintadas.

Terminal da Rua da Alfândega entre 1983 e 1992
Após as obras na Casa dos Bicos motivadas pela realização da XVII Exposição de Arte Ciência e Cultura em 1983, o terminal da R. Alfândega foi completamente alterado, passando para a localização ainda actualmente em uso, mas, claro, com ligação à rede para o sentido oposto ao actual
Terminal dos C.Ferro, na Rua da Bica do Sapato
A localização quer das agulhas, quer das paragens é aproximada.
Troço de via única na rua de Santa Apolónia
A zona a sombreado não existia na época, sendo ocupada pelo depósito de água e rotunda da CP, entretanto demolidos (já depois da linha ter sido desactivada). O espaço então libertado foi usado para a construção de um edifício ocupado pela Refer e sobre o qual assenta a parte "nova" da rua.
Cruzamento da Madre de Deus
Este cruzamento, entre a Cç Cruz da Pedra (direcção SA), Rua Nélson Barros (direcção AS) e Rua da Madre de Deus (direcção X), era um prazer para os amantes de eléctricos, com 4 carreiras a cruzarem-se vindas de todas as direcções. A Cç. Cruz da Pedra era mais estreita que actualmente, existindo uma casa da Guarda Fiscal (representada com os traços a negro junto à paragem no sentido SA), entretanto já demolida. Grosso modo, a faixa de rodagem da época está actualmente ocupada pelas duas faixas de rodagem usadas pelo trânsito oriundo do lado de Santa Apolónia. As agulhas do cruzamento eram usadas como triângulo de inversão pelos carros unidireccionais, principalmente os da carreira 16, servida quase sempre por composições de eléctrico com atrelado.
Cruzamento da Madre de Deus, cerca de 1985
Por volta de 1985 efectuaram-se obras de beneficiação de esgotos neste cruzamento, as quais obrigaram ao corte da linha no sentido SA-X, afectando as carreiras 3 e 16. A solução para este problema foi, aos olhos de hoje, incrível: os carros das carreiras 3 e 16 em direcção ao P.Bispo passavam a ter paragem ainda na Cç Cruz da Pedra, entrando depois em contra-mão, através de uma agulha provisória, forma como atravessavam todo o cruzamento, voltando à faixa correcta já na Rua da Madre de Deus, depois da curva, usando para isso uma segunda agulha provisória. Para que isso fosse feito de forma segura, estavam permanentemente dois polícias a controlar o trânsito, um junto à tal casa da Guarda Fiscal e o outro junto à curva da R. Madre de Deus, em linha de vista com o primeiro. As restantes paragens também foram alteradas, sendo a dos autocarros deslocada uns metros (quase junto ao local habitual da dos eléctricos) e, se a memória não me atraiçoa, creio que a do 27 ficou na R. Nélson Barros (mas sem certeza nenhuma). De qualquer das formas as alterações efectuadas na altura encontram-se representadas a verde, incluindo as duas agulhas instaladas provisoriamente
Terminal de Xabregas
Na Rua de Xabregas situava-se aquele que tinha sido durante a década de 1950 e parte da de 1960 o terminal do 16. Era servido por um resguardo junto à paragem no sentido MD-PB, o qual foi desligado do resto da rede por volta de 1988 ou 1989. Uns metros mais à frente ficava a agulha de inversão. As paragens encontravam-se em localizações diferentes das actuais, ficando a do sentido MD-PB uns metros mais à frente da actual, já depois da curva e a paragem no outro sentido junto ao Palácio do Marquês de Olhão. Por volta de 1990 esta paragem foi alterada, passando os autocarros a parar umas dezenas de metros antes, em frente à Travessa da Manutenção onde ainda hoje se situa, ficando a dos eléctricos inalterada durante uns meses. Mais tarde foi deslocada para mais perto da dos autocarros, mas ainda afastada da mesma, ficando junto às arcadas do centro comercial, entre a paragem dos autocarros e a agulha de inversão.
Terminal do Poço do Bispo
A versão que eu conheci e que aqui apresento não era a original. Creio que inicialmente o terminal do P.Bispo não era em raquete, terminando, como muitos outros, numa via única em direcção à Rua Zófimo Pedroso (rua da esquerda no topo da imagem). Mais tarde (não sei quando) foi construída uma raquete, que não seria ainda esta, pois junto à paragem de autocarros, no sentido PB-X, existiam carris desactivados vindos directamente do passeio central (os dois traços junto à paragem perto das palmeiras). Creio que a paragem de autocarros no sentido X-PB não ficava na Praça David Leandro Silva, mas na Rua Amorim (excepto, claro, primeiro para a carreira 39, depois para a 25A, que seguiam pela Rua Fernando Palha, situada na imagem no canto superior direito). Depois de 2 décadas de mudanças a minha memória já não ajuda a esclarecer esta dúvida.
FONTES CONSULTADAS

domingo, 6 de novembro de 2011

Modéstia

No Casino do Estoril está o espectáculo "O Melhor de La Féria", que eu acho um espectáculo fabuloso!
Filipe La Féria...
Perdão? Filipe La Féria!? OK! Seja!
Num daqueles programas cor-de-rosa, que dão em todos os canais a seguir ao almoço de Sábado ou Domingo, neste caso no da RTP!

Acrescento no dia 7 de Novembro, o vídeo da coisa (não precisam andar muito é logo ao príncipio):