sábado, 12 de setembro de 2009

Três coisinhas

Na leitura da edição de hoje do Diário de Notícias ficaram-me na retina três coisas.
A primeira foi uma pequena notícia sobre a tendência para o desuso do bidé em Espanha. A mim, que não dispenso a lavagem mais "pormenorizada" de certas partes de mim, sempre me fez confusão a falta de uso dada àquela peça de loiça sanitária. E, aparentemente, este hábito, importado de regiões mais setentrionais e badalhocas da Europa, está a crescer, havendo quem acredite ou defenda que um duche é suficiente para a limpeza de tais regiões corporais. Comigo, essa não pega.
A segunda foi um título de um artigo sobre mais uma ciclovia, desta feita na Ponte Gustave Eiffel em Viana do Castelo. Fiquei a pensar nesta história toda das ciclovias e a reforçar a ideia que, desde há algum tempo, se instalou na minha cabeça sobre o tema: Portugal, em virtude dos acordos internacionais assinados e das Directivas Comunitárias, precisa diminuir as suas emissões de CO2, as quais são, em grande parte, produzidas pelo tráfego automóvel. Ora, para que essas emissões sejam diminuídas, este país terá que "tirar" pessoas dos automóveis e pô-las noutro lado qualquer. Sendo as redes de transportes públicos portuguesas aquilo que se sabe, alguém achou que a melhor solução/estratégia seria pôr toda a gente a dar ao pedal! Assim, sem se gastar muito (nem se ter trabalho) para se criarem verdadeiras redes de transportes, tenta-se ou espera-se reduzir as emissões de CO2.
A terceira foi uma daquelas colunas de mais e menos que aparecem nos jornais. No lado do menos vinha lá a Senhora Ferreira Leite e um comentário às suas prestações nos vários debates televisivos, no qual se afirmava que a senhora demonstrava não conhecer os programas dos seus adversários e ter lido o seu próprio programa na diagonal. Mas, qual a admiração? Eu ainda sou do tempo em que essa mesma senhora se defendia de asneiras feitas enquanto ministra com argumentos extremamente interessantes como "assinei, mas não li". Afinal de contas, isto até é merecedor de um sinal positivo pela coerência de atitude demonstrada.

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