sexta-feira, 30 de outubro de 2009

As pessoas não valem mesmo nada

Numa empresa é feito um concurso público para fornecimento de serviços de segurança, passando a haver apenas uma empresa fornecedora, contra as muitas existentes até então.
Há uma proposta que vence e muitas outras que perdem, sendo definido o dia 1 de Novembro como data para o ínicio do contrato com a empresa vencedora (e, consequentemente, o 31 de Outubro como data para o fim de contrato com as perdedoras que lá prestavam serviço).
No dia 30 de Outubro os funcionários que trabalham para as empresas que vão-se embora ainda não sabem oficialmente de nada: se mudam de posto de trabalho, se transitam para a empresa vencedora ou se vão para o desemprego.
O importante mesmo é que o concurso tenha sido feito, que tenha havido uma empresa vencedora e muitas empresas perdedoras. As pessoas, essas, pouco ou nada importam, porque, aparentemente, não valem mesmo nada nesta economia liberal e sem regras!

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