quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Qual é a pressa?

A passagem superior pedonal que ligava Alcântara-Terra a Alcântara-Mar foi desmantelada. Agora quem quer fazer esse trajecto terá que atravessar o cruzamento de Alcântara-Terra e a Avenida 24 de Julho. Se esta última travessia nem é muito problemática (apenas se perde tempo à espera do semáforo), já a primeira é um caos total. Para quem saia da estação de Alcântara-Terra as hipóteses são:
  1. atravessar o cruzamento "à maluca" junto à passagem de nível, numa zona onde não existe passagem de peões;
  2. contornar todo o largo onde desaguam as ruas Prior do Crato, Maria Pia e Vieira da Silva, o que significa passar por várias passagens de peões;
  3. passar para o outro lado da Avenida de Ceuta, atravessar o acesso que vem da ponte e voltar a atravessar a Avenida de Ceuta, voltando para o lado "original".
Tudo opções simples, certo?
Se é verdade que
a passagem superior não tinha as passadeiras a funcionar e tinha problemas de segurança (mesmo de dia metia medo), também não deixa de ser válido que a mesma permitia uma poupança de tempo e um aumento de segurança no que diz respeito às travessias destes cruzamentos.
E a mesma foi desmantelada agora nem se sabe bem porquê. É que, segundo informações surgidas na imprensa, quem a usava terá que esperar agora mais 4 (quatro) anos por uma alternativa, a qual depende de um tal projecto "Nova Alcântara".
Sabendo nós como funcionam estes projectos, que tanto podem ser feitos já, como daqui a 40 anos ou nem sequer sair da gaveta, qual a razão para tanta pressa no desmantelamento daquela estrutura? E quantos atropelamentos irão ocorrer durante as "pressas" de se passar de um comboio para outro, principalmente junto à estação de Alcântara-Terra?
Incompetência, é o nome que se dá a isto!

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