sábado, 31 de março de 2012

Resumo da semana

Não foi grande coisa esta semana, mas apanhei duas coisas interessantes.
A primeira é a campanha do Canal História e dos cartazes que a acompanham. Gosto do desenho (pena ter ficado com tanto reflexo, mas com um telemóvel não há muito a fazer).
A segunda é o fim anunciado dos antigos candeeiros da Praça do Comércio, ou melhor, dos que restam na Praça do Comércio para serem substituídos por outros modernistas. Isto, na mesma altura em que o Vereador Fernandes propõe (ou impõe) regras para as esplanadas da Baixa e do Chiado, nomeadamente para o seu mobiliário.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Sindicatos

Estou hoje a sofrer as consequências da greve de ontem.
Para além das dores nas pernas, conseguidas com a caminhada desde a Estação de Campolide até Xabregas, ainda tenho que levar com as acusações de "tenho o que mereço" por parte de quem, ao contrário de mim, optou por fazer greve.
E digo "optou", não só por ter sido isso o que todos fizemos, optar por uma coisa ou por outra, mas principalmente para frisar que sendo a greve um direito e não um dever, a mesma não pode, nem deve, ser imposta à força a quem não pretenda fazê-la, independentemente dos motivos que levaram a essa decisão.
Para além disso, e aqui entro na parte mais discutível da questão, neste momento da minha vida não sei para que servem as greves! Servem para que se lute pela defesa dos direitos dos trabalhadores? Ou para que os/alguns sindicatos demonstrem publicamente a força que têm?
E esta dúvida nasceu em mim porque nos dias que antecedem as greves somos sempre inundados por apelos da parte dos sindicatos para que participemos nas greves por eles marcadas, sendo nesses apelos passada a ideia de que só assim se consegue defender os trabalhadores e os seus direitos. Contudo, noutras situações, como a que ocorreu no dia de Carnaval, não vejo os sindicatos actuarem tal como tinham obrigação de o fazer, pautando-se a sua conduta por uma passividade completamente incompreensível.
No caso da notícia do DN (e penso que do seu "irmão" JN), nunca vi em lado nenhum uma resposta àqueles "factos" vinda de qualquer estrutura organizada de "defesa" dos trabalhadores, fossem sindicatos ou comissões de trabalhadores, posição que, a meu ver, acabou por dar razão a quem a não tinha. As únicas vozes de desagrado e repulsa que surgiram na imprensa foram de trabalhadores a título particular, como aliás foi divulgado pelo Provedor do Cliente do DN.

Assim, quando me criticam por não ter feito greve ontem (e aos outros que tomaram a mesma opção) e que por isso perco "o direito de andar a criticar o governo nos outros dias" (sic), apenas lhes respondo que uma coisa é defender aquilo em que acredito, nomeadamente os direitos e garantias a que tenho direito, seja através do estipulado na lei, seja através de contratos assinados, outra é ser peão de quem se arvora em defensor dos trabalhadores e dos seus direitos, incitando-os a fazer greves (que na prática e para o trabalhador significam a perda de um dia de salário e trabalhar a dobrar no dia seguinte para recuperar o trabalho em atraso) mas que se cala quando não se deve calar.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Carris desalinhados - Parte II

Descobri hoje que afinal existe alguma informação sobre o paradeiro das paragens da Praça do Comércio.
Existem umas placas colocadas na vedação da obra, junto à Rua da Prata e Augusta (não vi se existem na Rua do Ouro). Não sei quem as colocou, se a Carris ou a C.M.Lisboa, mas pelo aspecto, parecem-me ter sido colocadas por esta última, já que juntamente com elas há a indicação do desvio para os peões.

Claro que não há bela sem senão!
Assim, a informação referente à paragem da R. Arsenal além de já estar desactualizada (desde a sexta-feira passada que todos aqueles autocarros fazem paragem na Rua do Comércio, no quarteirão entre a Rua Augusta e a Rua do Ouro) está igualmente errada, pois aparece logo a seguir ao 28 a indicação de 706, carreira que deixou de passar por ali em Março de 2011! Seria o 760?
A informação da última paragem ali referida (a da Rua da Prata) também está errada. Logo à cabeça aparece a carreira... 1? Para além não existir na rede actual da Carris nenhuma carreira 1, aquela que poderia ser considerada como 1, a 701, nem sequer passa na Baixa!
Escapa assim a informação da Rua da Alfândega, a qual, além de correcta, ainda está actualizada. Vejamos por quanto tempo. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Carris desalinhados

Algo vai mal no sector da Carris responsável pela informação ao público.
Desde a informação sobre alterações de serviço, sejam provisórias ou "mais definitivas", até aos mapas das duas redes, nada parece correr bem naquela empresa ultimamente.
Há informações que aparecem fora de prazo, como aconteceu no princípio deste mês, quando andavam demasiado ocupados a alterar os horários: só na segunda-feira, dia 5, é que apareceram avisos de alterações devido a eventos ocorridos... no fim-de-semana de 3 e 4!
Noutros casos, a informação nem aparece. Na terça-feira dia 6, as obras na Praça do Comércio obrigaram a alterar a localização das paragens, acção efectuada a meio do dia (por culpa da C.M.Lisboa, o seu a seu dono), ficando todas elas fora da praça e da linha de vista de quem as procurava no local habitual. Até hoje, dia 16, a empresa não foi capaz de publicar em parte alguma um aviso com a localização das várias paragens!
Já esta semana, não sei se ontem, se hoje, nova alteração de trânsito na mesma zona e nova alteração de paragens e até de percursos de carreiras e, mais uma vez, nada de informação sobre as mudanças.
Exceptuando o aviso sobre a greve que hoje termina, quem vai ao site da empresa apenas vê inutilidades como campanhas promocionais, convites para visitar exposições e pouco mais.

Mas, como disse logo de início, não é só neste tipo de informação que as coisas andam mal. Também os actuais mapas da rede, tanto diurna como nocturna, editados pela empresa já com as alterações do dia 3 são uma amalgama de erros, alguns que se repetem da versão anterior.

No da rede diurna há bairros que mudaram de sítio, o Hospital Militar passou da Estrela para o Palácio de S.Bento, a Av. General Roçadas que na "vida real" é uma recta com uma ligeira curva junto à Praça Paiva Couceiro, é na planta da Carris uma recta com um pronunciadíssimo zig-zag para acertar com a referida Praça.
Há carreiras que apenas têm um terminal, havendo um caso particular, o da 797, que nem percurso tem (deve passar o dia a dar voltas ao Largo de Sapadores)! Ainda nessa zona, ficamos a pensar que a carreira 30 segue pela mesma rua que a 735, separando-se algures a meio dessa rua, voltando-se a juntar mais à frente, quando na realidade ambas se separam em Sapadores, indo a primeira pela Rua da Penha de França e segunda pela Av. General Roçadas, juntando-se, realmente, ambas em frente à Escola Nuno Gonçalves.
Outras carreiras terminam a meio do seu percurso, apesar de mais à frente no mapa o seu número ainda figurar (caso do 760 que "termina" no Desterro, mas continua a subir até ao Campo dos Mártires da Pátria, mas já não aparecendo em Gomes Freire, terminal real da carreira)! E falando em Desterro e Campo dos Mártires da Pátria, por que motivo alguém achou por bem ligar estes dois nomes através de outros tantos traços a duas bolas situadas em cima da Almirante Reis?

Temos depois os casos das carreiras-fantasma. Na 2ª circular apenas passa a "cinzenta" 750, mas a planta mostra uma outra linha, azul, de uma carreira que terminou há um ano, a 780! Outra carreira-fantasma aparece na planta da rede nocturna/madrugada: a carreira 203 (Boa-Hora - Chelas) terminou a 3 de Março, mas por algum motivo alguém resolveu deixar uma linha no seu percurso entre Santo Amaro e Chelas! Restos de algum outro plano em que o 203 ainda figurava? O que sei é que no mapa da Rede da Madrugada aparece agora uma carreira transversal, não numerada, e que faz toda a primeira circular, com prolongamento a Chelas, via Bº. Madre de Deus, à qual não corresponde qualquer carreira real!

E perante toda esta confusão informativa, ainda somos brindados com comentários jocosos feitos por alguns tripulantes num conhecido blog, onde se fica a saber que os passageiros são ignorantes.
E têm de facto toda a razão!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Poupanças metropolitanas

Comboios mais vagarosos fora das horas de ponta (mas que a mim também parecem ser nas horas de ponta), composições reduzidas na linha verde durante todo o período de funcionamento e também nas restantes linhas à noite e fins-de-semana, equipamentos avariados e estações com manutenção reduzida...
Tudo isto para que o metro de Lisboa possa poupar dinheiro.
Só não consigo arranjar uma razão válida para que a escada rolante da linha (ou cais?) 2 da Estação de Santa Apolónia esteja a funcionar, sendo que aquela é uma linha que não é usada, estando inclusivamente o seu acesso vedado ao público!

segunda-feira, 12 de março de 2012

De regresso às caminhadas

Durante 4 anos e meio usei a caminhada como parte integrante do meu percurso casa-trabalho-casa. Depois, por motivos que não interessam para este post, deixei-me disso.
Hoje voltei à carga e tenciono passar a fazer o trajecto Rossio-Santa Apolónia a pé.
Só peço é uma coisa à Câmara Municipal de Lisboa: por favor, arranjem o chão desta cidade! E não me refiro às habituais "peladas" na calçada: falo das verdadeiras crateras que aparecem por todo o lado, algumas delas a conseguirem abarcar o passeio e a faixa de rodagem!
Andará alguém a roubar o sub-solo  desta cidade?

terça-feira, 6 de março de 2012

Definição

Cozinha gourmet: estilo culinário que consiste na confecção de refeições completas compostas exclusivamente por entradas.

domingo, 4 de março de 2012

Fim de linha!

Provavelmente a fita amarela usada para tapar o número da carreira não cola em cima de letras, só de algarismos!

sábado, 3 de março de 2012

Sociedade de desinformação - Provedor do DN

Fui hoje alertado pelo meu pai para um texto do provedor do leitor do DN, publicado na edição de hoje daquele jornal e relativo à "notícia" do passado dia 21 sobre as alegadas regalias que os funcionários das empresas públicas de transporte têm.
Vale a pena a sua leitura, quer pela posição ali defendida pelo provedor do leitor do DN em relação à "noticia", quer pela incrível argumentação apresentada tanto pelo "jornalista" (Francisco Almeida Leite) que a escreveu (eu diria "copiou") como pelo apoio dado a este pelo sub-director (Nuno Saraiva de seu nome).
Perante estes argumentos e pela aprovação do que ali se passou pela Direcção daquele jornal, sinto-me feliz pela decisão que tomei naquele dia 21 de Fevereiro de não voltar a ler o DN (juntando-se assim à TSF e pelas mesmas razões) e orgulhoso por a ter mantido desde então, mesmo tendo o DN um provedor do leitor merecedor desse cargo.