quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Chiado

Faz hoje 23 anos que o Chiado ardeu. Naquele ano de 1988 o dia 25 de Agosto também calhou a uma quinta-feira. Da minha casa, em Xabregas, apenas se viam muitos carros de bombeiros a passar em direcção à Baixa e uma coluna enorme e muito negra de fumo a dirigir-se para o lado de Almada.
Na rádio não se ouvia mais nada, a não ser notícias de mais um prédio a ser tomado pelas chamas. A RTP também ocupou boa parte da emissão desse dia, ou mesmo toda, com a notícia do incêndio.
Encontrei no Youtube alguns vídeos sobre o incêndio do Chiado. Escolhi este!
E escolhi-o por causa do que se ouve por volta do minuto 7:40, como homenagem a todos os bombeiros, tanto pela escassez de equipamento que possuíam (recorde-se que o incêndio só começou a ser controlado com a chegada dos bombeiros do aeroporto, muito melhor apetrechados), como  pelos riscos que correram (um deles viria a falecer devido aos ferimentos sofridos).
Nesse tal minuto 7:40 Mário Crespo questiona o comandante dos bombeiros sobre quanto tempo podem estes operar no meio de todo aquele fumo. A resposta foi espantosa: "o bombeiro está um pouco habituado ao fumo, suporta bem", como se a capacidade de inalar monóxido de carbono fosse uma questão de hábito, uma coisa que se treina!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Técnica de relaxamento (no local de trabalho)

Dirigi-me à casa-de-banho, sem pressas, e deixei-me ali ficar, de olhos fechados.
Fui respirando profunda e calmamente, enquanto que pela mente iam passando, em jeito de projecção de diapositivos, as imagens com as caras de quem me tinha dado aborrecimentos durante os últimos dias.
Quando finalmente parei de urinar e abri os olhos senti uma enorme paz interior.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lisboa em Saldo

São picnicões, candeeiros e bancos pintados com várias corezinhas, avenidas e ruas cortadas para publicidade a automóveis...
O Rossio teve direito a 15 dias de ocupação por uma estrutura abarracada feita de lonas insufláveis ao mesmo tempo que na Praça do Comércio a barracaria do Festival dos Oceanos desvirtuava ainda mais aquele espaço. Nem D. José escapou, ficando aprisionado numa caixa de gradeamento durante todo esse tempo.
Agora é o Rossio transformado em sala de espera, com a placa central forrada de sofás de uma conhecida cadeia internacional.

E com isto só me consigo lembrar de dizerem que no Terreiro do Paço não pode haver árvores porque tal seria negativo para o enquadramento paisagístico-arquitectónico de toda aquela área!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Na Carris o que conta é a imagem!

No Jornal de Negócios da passada quinta-feira, dia 11 de Agosto, foi publicada uma entrevista dada pelo senhor Silva Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da Carris.
Em determinada altura da entrevista, o entrevistado afirma que viaja de autocarro "sobretudo aos fins-de-semana", facto esse já de mim conhecido depois de uma entrevista dada por este senhor ao Diário de Notícias, entrevista que me inspirou para um post aqui neste blog.
E o que é que o senhor faz nestas viagens? Vê o que está mal para se corrigir! É meritório! Só faz pena é que o senhor apenas consiga ver como coisas erradas os cartazes fora de prazo, o chão sujo ou os tripulantes mal fardados. Horários idiotas com um intervalos de passagem de 23 ou 24 minutos na mesma carreira e no mesmo dia ou falta de ligação entre carreiras ou outros meios de transporte por "meia dúzia" de metros, parecem ser coisas para lá da capacidade de discernimento deste senhor.
Fica aqui o parte da entrevista relevante para este post.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fizeram-me o dia assim!

Há dias em que...
Enfim!
Nem contando calmamente até 10! Nem até 100! Talvez numa contagem calma e lenta a tender para infinito e mesmo assim...

Agradecimento aos Trovante pela inspiração para o título