segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A discussão

O nível da vozearia foi aumentando, até atingir o limite do suportável para quem, na sala ao lado, procurava trabalhar descansadamente.
E tudo isto porque ou era ou deixou de ser fora-de-jogo!
A única coisa que me veio ao pensamento foi que enquanto estes, que aqui discutem, têm ataques cardíacos e AVC's, os outros, os protagonistas, estarão à mesma hora descansadamente a saborear os (muitos) euros que ganha(ra)m por realizarem uma tarefa de tão grande importância social: criarem ou descriarem foras-de-jogo!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Grande Barreto

Ia eu a descer a Rua Augusta quando dou de caras com o meu amigo Barreto, de quem não sabia há muito tempo. E como temos muitos gostos em comum, a conversa foi desfilando entre a nossa Lisboa, os eléctricos, os autocarros e o site e o blog da história da Carris do Luís Cruz-Filipe. Ao fim de meia hora lá tivemos que nos despedir e seguir cada um o seu caminho. Só quando o 782 estava a chegar a Xabregas  é que reparei que tinha ficado com os pés completamente gelados, mas o que é que isso importa quando se reencontram os amigos?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Sobre a utilidade de alguns serviços

Garanto-vos que a única coisa que fiz quando digitalizei esta carta foi tapar a morada que lá constava.

sábado, 20 de novembro de 2010

Baixa política

Em Alcântara-Mar dei de caras com o cartaz que ilustra este post: "Afinal, quem ganha com isto?". Segue-se uma lista de itens: "Mais 350 camiões por dia | 500 milhões de euros dos contribuintes | 6 anos de obras". Pelo local onde o mesmo se encontra e pelos "mais 350 camiões por dia", depreendo que o conteúdo do cartaz é relativo ao terminal de contentores da Liscont. Quem o assina é a concelhia de Lisboa do CDS[-PP], o mesmo partido cujo líder, enquanto ministro da defesa, assinou contratos de muitos milhões e que agora se diz terem sido lesivos aos interesses do Estado! Ainda para mais sendo o objecto destes contratos a aquisição de coisas de utilidade questionável, ao contrário de um porto comercial que, independentemente da forma como foi concessionado, sempre será uma mais valia para a cidade e país onde se encontra, sejam eles quais forem!
Do outro lado da cidade, no Parque das Nações, o primeiro-ministro português anunciou aos seus congéneres nateiros que Portugal se encontra em condições de enviar mais homens para o Afeganistão! Mais tarde, já para os jornalistas, explicou que isso é possível devido à saída de forças portuguesas de outras missões. Ora, se a partir de 1 de Janeiro, teremos todos nós que pagar mais impostos, nalguns casos passar a receber menos ordenado bruto e estando o Estado "obrigado" a reduzir a despesa (cortando, como sempre, na parte que não deveria cortar), porque motivo não poderão essas forças que saem de uns palcos de operações voltar à base poupando assim mais uns quantos milhões?
É esta a alta política portuguesa que explica o crescente desinteresse dos eleitores nacionais por tudo o que diz respeito a quem nos dirige.

sábado, 13 de novembro de 2010

O Número 1 na Confiança dos Portugueses

Não há dúvida: eu sou de facto um português atípico!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CTT II

A saga continua.
Hoje chegou-me à tal "morada errada" uma revista, já deste mês. As fotos abaixo mostram o estado em que chegaram a revista e o envelope que a continha!
A revista vem com a lombada toda dobrada e o canto inferior direito todo dobrado (e não ficou mais dobrada porque nas páginas centrais vem uma cartolina com imagens para recortar)! O envelope, para além de rasgado num dos lados tinha sido aberto, sem qualquer dúvida (de tal forma que tirei a revista sem necessidade de o abrir).
Se o foi por motivos de segurança e em resposta aos vários casos de embalagens armadilhadas que têm assolado a Europa ou por causa da "gastadeira" da NATO que ocorre na próxima semana, não sei, nem quero saber!
O que sei é que se é para perder revistas ou para que elas me cheguem neste estado então prefiro não renovar mais nenhuma assinatura, voltando a comprá-las no comércio, garantindo assim que consigo tê-las a horas e em bom estado. Tal acto representará para mim uma agravamento de custos, mas para os CTT será uma perda de receitas que muito me alegra!

Fica para outra altura, se ficar, a estória das peças que me faltavam num kit e que o fabricante teve a amabilidade de enviar por correio. O carteiro conseguiu colocar a grelha que faltava dentro da caixa do correio, com o resultado esperado: bastantes peças partidas!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CTT

Começou em Junho. Uma das revistas que assino não me chegou. No mês seguinte, a história repetiu-se. E em Agosto.
Entretanto ia escrevendo ao editor a queixar-me da falta das revistas. O editor, bastante solícito, reenviava-me os números em falta, por correio aéreo e em envelope opaco (ao contrário do que acontece nos envios regulares).
Queixei-me aos CTT. A resposta foi tão clara quanto estúpida:
- A morada que indicou está errada.
- Ai está? Então como se explica que toda a outra correspondência enviada para a mesma morada não se extravia, incluindo outras revistas que, por acaso, são enviadas em envelope opaco?.
Nunca tive resposta. Optei por alterar a morada para onde são enviadas as revistas de envelope transparente, passando a recebê-las em casa em vez de recebê-las no emprego, situado na "morada errada".
Em Setembro correu tudo bem. Em Outubro...
A do envelope transparente, que está endereçada para minha casa, ainda não chegou. Uma das outras, de envelope opaco, endereçada para a tal "morada errada", também não chegou!
A única satisfação que sinto em reclamar junto dos CTT é saber que alguém terá trabalho em inventar desculpas para justificar a (e peço perdão pelo termo) merda de serviço que têm vindo a prestar ultimamente, porque se estiver à espera de resultados mais práticos...