segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Por uma questão de justiça

Por várias vezes eu critiquei neste blog a JF Beato e a sua inércia crónica, que permitiu que ao longo dos anos toda a zona baixa da freguesia se tornasse num pântano urbano, completamente morta e sem soluções à vista.
Pois bem, confesso aqui, publicamente, que errei na minha avaliação da actual equipa.
A minha opinião começou a mudar quando em Agosto tive uma interessante reunião com o Presidente da JF. A mudança foi de tal ordem que no dia das eleições autárquicas acabei por votar na actual equipa (depois de ter votado em branco nas de 2005).
Não foi só a conversa que tivemos que me fez mudar de opinião. Foram outras (pequenas) coisas que, apesar de parecem, muitas delas, banais, são sinal de que há vontade de mudar.
Por exemplo, umas semanas antes das eleições foram colocadas floreiras em vários pontos de Xabregas. Eleitoralismo, poderão pensar todos e com alguma razão, mas a verdade é que já depois das eleições algumas das plantas foram atacadas por uma praga de lagartas que dizimou grande parte delas.  Poder-se-ia pensar que aquilo ficaria assim, com os troncos secos, mas não. Poucos dias depois as plantas que haviam sucumbido a tal invasão foram substituídas por novas! Aparentemente, aquelas floreiras não são resultado apenas de eleitoralismo e não vão ficar ao abandono durante os próximos 4 anos!
E vai-se vendo por outros cantos da freguesia trabalho feito, como acontece na Mata da Madre de Deus, que durante anos era um local que metia medo só de olhar.
Claro que nem tudo está bem. Os problemas que os centros de drogados vieram trazer persistem e os transportes continuam mal, mas vê-se que há vontade de melhorar, nem que seja com umas simples floreiras o que, numa zona onde os únicos espaços verdes sempre foram as ervas daninhas que crescem nos recantos das calçadas, já realmente muito.

4 comentários:

  1. Acho que, por este andar, ainda vais ser o presidente da junta.

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  2. Já te estou a ver em alegre campanha eleitoral, procurando cativar as massas. Nunca digas que desta água não beberei

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  3. Nop. Acho que sou demasiado honesto para conseguir sobreviver 2 minutos nesse mundo tenebroso que é o da política.

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