sábado, 11 de abril de 2009

Quem é que quer andar de transportes em Lisboa? E visitar Lisboa?

Ontem fui com os meus pais à Baixa. Ainda ponderamos a ida de autocarro, mas como entretanto passou um 759 e o painel passou a indicar uns optimistas(*) 25 minutos até ao próximo optamos por ir de carro.
A viagem teve que ser feita via Alto de São João e Praça do Chile por causa da estupidez do Costa do Munícipio mais o seu "programa de combate ao trânsito de atravessamento da Baixa". O carro ficou estacionado no parque do Martim Moniz durante perto de 2 horas, as quais custaram a módica quantia de 2 (dois) euros.
Durante essas duas horas vi uma Baixa quase sem trânsito devido aos cortes existentes, mas com alguns carros em aflição por não conseguirem sair daquele emaranhado de becos sem saída em que a Baixa Pombalina se transformou, carros esses de matrícula espanhola ou de matrícula portuguesa, mas que pertenciam nitidamente a rent-a-cars e eram conduzidos por estrangeiros. Autocarros e eléctricos quase não se viam (assim como polícias e sinais a indicar as saídas ou alternativas).
Com isto tudo fiquei com as seguintes dúvidas:
  • Alguma vez uma família que não tenha passe andará de transportes ao fim-de-semana? É que fazendo as contas ao dinheiro que se gastou e ao tempo que se poupou, a opção automóvel é sem dúvida bem melhor que a dos transportes, mesmo com os cortes de trânsito todos! (**)
  • Aqueles turistas que desesperavam por encontrar uma saída naquela "Baixa Costina" terão vontade de cá voltar?
  • O que é que a cidade ganhará com o corte definitivo de trânsito naquela zona? Menos trânsito na Baixa, mas muito mais noutras zonas? Maior competitividade?
Viver em Lisboa está cada vez melhor!

(*)optimistas, porque da última vez que esperei ali por um 759 que dizia vir daí a 20 minutos o mesmo só apareceu passados 35!
(**) gastaram-se 2 euros em estacionamento, mais o combustível que eu não sei quantificar (terão sido 3€?). De autocarro, e para as três pessoas, teriam sido gastos 4,80€ (6 bilhetes pré-comprados a 0,80€ cada), fora o tempo que se passaria nas paragens, já que as carreiras existentes não têm capacidade de cumprir horários.

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