quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Adeus a um amigo

Soube há uma hora da morte de um amigo de longa data.

Sei que todos morremos, mas nunca esperamos que se morra aos 35 anos de ataque cardíaco. Esperamos sempre chegar aos 70, 75... Fica-se com uma sensação de vulnerabilidade, de sermos pequenos...

Fica a lembrança de quando o conheci, já lá vão 20 anos, numa altura da vida em que somos os maiores, nada nos acontece e nunca iremos envelhecer. Fica a lembrança daquele dia de Janeiro de 1990 em que fomos à Cç do Cascão dar o nome para a tropa, tarde inesquecível que terminou no já extinto C.C. do Pingo Doce de Alcântara a comer crepes com gelado e chocolate quente.

Entristece ainda mais quando nestas horas já de si tristes se descobrem os falsos amigos, que são incapazes de fazer a última coisa que se pode fazer por um amigo, que é dar a triste notícia aos demais. Fica a sensação de não-despedida a um amigo que partiu.

Quanto a ti, ficarás sempre na minha lista de amigos do coração e também aqui no Hi5. Pode ser que eu esteja errado e que a gente um dia ainda se volte a encontrar.